Completou-se 30 anos do desastre com o Césio 137, ocorrido na cidade de Goiânia, considerado o maior desastre radioativo do mundo, fora de usinas nucleares. O descarte indevido de um aparelho de radiografia contendo uma cápsula de Césio 137 conjugada a falta de conhecimento e informação sobre as propriedades do material gerou este acidente sem precedentes. O desastre atingiu direta e indiretamente milhares de pessoas, com danos inclusive transtemporais. O objetivo deste artigo é apresentar os fatos que ensejaram o desastre e, por outro lado, ressaltar a importância do acesso à informação para uma efetiva gestão dos riscos. Diante disso, como metodologia se utilizará a pesquisa bibliográfica e a matriz sistêmico-construtivista, demonstrando o funcionamento sistêmico da sociedade, a velocidade das transformações do mundo globalizado, e, portanto, as incertezas e riscos gerados com os quais a comunidade não está suficientemente preparada para enfrentar, o que demanda uma adequada gestão de riscos para a prevenção de desastres.