PRECISAMOS VERDADEIRAMENTE DE UM VERDADEIRO SEXO?
Apresenta-se uma análise do documentário “Laerte-se” a partir da problematização da necessidade de um sexo verdadeiro e de modos de afirmação da identidade transgêneras da cartunista em questão. Para tal, com base em teorizações foucaultianas e feministas, discute-se: a) o verdadeiro sexo como tática de governamento; b) as disputas narrativas; e, c) e o domínio ético da transgeneridade na vida como obra de arte em “Laerte-se”. Espera-se, com a discussão, visibilizar a existência das pessoas trans e a vida da cartunista a partir de seu processo de construção de uma nova feminilidade para si.