Proposta de um modelo para a gestão das facções de costura

2018 ◽  
Vol 8 (4) ◽  
Author(s):  
Elen Carla Bezerra ◽  
Eduardo Concepción Batiz

A indústria do vestuário vem utilizando como estratégia a terceirização da costura, em facções de costura, como forma de diminuir os custos e flexibilizar a produção. Entretanto, a carência de modelos para a gestão dessas facções de costura, pode abrir portas para infrações trabalhistas devido às condições precárias e informais de trabalho. A pesquisa que discute este artigo, teve por objetivo propor um modelo para a gestão das facções de costura terceirizadas pela indústria do vestuário. Trata-se de um estudo de caso, tendo como público alvo as indústrias do vestuário catarinense, que não possuem certificação da Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTex). O levantamento das práticas gerenciais foi realizado nas entrevistas semiestruturadas com um grupo de dez gestores, das indústrias de grande porte do vestuário catarinense. A hierarquização dessas práticas gerenciais, foi realizada com o uso do diagrama de Mudge, por meio do qual foram traduzidas, em números, as opiniões de um segundo grupo de vinte e um gestores. As práticas gerenciais consideradas relevantes, foram utilizadas no modelo proposto, que resultou em um fluxograma de procedimentos, em um contrato particular de facção de costura e numa guia de monitoramento e avaliação para as facções de costuras. O modelo construído foi aplicado em uma indústria de grande porte catarinense. O fluxograma de procedimentos para a seleção das facções de costura, tornou o processo de seleção mais sólido, quanto as decisões de aceitar ou recusar as facções de costura. O contrato particular de facção de costura, foi explicado e todas as facções de costura passaram a colaborar com os objetivos da indústria contratante. Com auxílio da guia de monitoramento e avaliação, conseguiu-se classificar as facções de costura dentro da prática gerencial desejada

Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document