scholarly journals Favela olímpica e pós-olímpica:dinâmicas demográficas e no mercado imobiliário do Vidigal

2022 ◽  
Vol 24 (53) ◽  
pp. 387-408
Author(s):  
Nayana Corrêa Bonamichi
Keyword(s):  

Resumo Neste artigo, lançamos um olhar atualizado sobre as novas dinâmicas demográficas e imobiliárias instauradas na favela do Vidigal, Rio de Janeiro, dentro do que chamamos aqui de período olímpico (2007-2016) e pós-olímpico (2016-2018). Apoiados em uma amostra probabilística sistemática de questionários semiestruturados aplicados a 364 domicílios, analisamos os impactos desse período no perfil socioeconômico da população dessa favela e no mercado imobiliário local, avaliando em que medida esses impactos permaneceram ou não após o fim do período de megaeventos. Como resultado, apontamos para a formação de um novo fluxo migratório em direção a essa favela após a sua pacificação, fluxo este que apresenta sinais de retração após o fim do período de megaeventos.

2018 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 317-328 ◽  
Author(s):  
Verônica C. Araujo ◽  
Christina M. B. Lima ◽  
Eduarda N. B. Barbosa ◽  
Flávia P. Furtado ◽  
Helenice Charchat-Fichman

2010 ◽  
pp. 170-181
Author(s):  
Maria Izabel Oliveira Szpacenkopf
Keyword(s):  

Author(s):  
S Rego ◽  
J Costa ◽  
A Mesquita ◽  
C Brasil ◽  
H Dohnann
Keyword(s):  

Author(s):  
Donald Worster

Frontier and Western History in Central Brazil Dutra e Silva, S. No Oeste, a terra e o céu: a expansão da fronteira agrícola no Brasil Central (Rio de Janeiro: Mauad X, 2017)


2016 ◽  
Vol 2 (3) ◽  
Author(s):  
Marco Antônio Guimarães Da Silva

Por circunstâncias relacionadas à minha titulação, acabei designado pela Universidade Castelo Branco do Rio de Janeiro (UCB) para avaliar uma parceria proposta pela Escola de Osteopatia de Madri (EOM). À época, em 1997, a EOM propunha que a UCB passasse a organizar academicamente os cursos de osteopatia que a referida Escola já vinha ministrando no Brasil, com vistas a, no futuro, torná-lo um curso de pós-graduação. Algumas viagens à Madri para observar a estrutura acadêmica e pedagógica da sede da EOM, condição imposta pela UCB para concretizar a parceria, me levaram a conhecer esta modalidade terapêutica, com resultados efetivamente comprovados através de trabalhos científicos.Realizadas as adaptações que se faziam necessárias, a UCB aprovou, em 2000, o curso de osteopatia, com uma carga horária de 1050 horas para a titulação de especialização acadêmica, nível Lato Sensu. A resolução do COFITO, que estabelece a osteopatia como uma especialidade da fisioterapia, levou-nos a propor ao CEPE da UCB uma complementação de 450 horas, alcançando, assim, as 1.500 horas, distribuídas ao longo de cinco anos, exigidas pela referida resolução do COFITO. A introdução desta técnica terapêutica no Brasil pela corrente Européia e a pronta intervenção do COFITO foram fatores decisivos para nos brindar com mais uma especialidade. Houvera sido a Osteopatia implantada no Brasil por influência da escola americana, talvez os rumos tomados fossem outros. Senão, vejamos. Nos EUA, a osteopatia é normalmente exercida pelo médico, que deve obter sua permissão através do National Board of Osteopatic Medical Examiners, e está dividida em Sociedades Osteopáticas que se distribuem por todas as modalidades médicas; a saber: Allergy and Immunology, Anesthesiology, Dermatology ,Emergency Medicine, Internal Medicine, Neurologists and Psychiatrists, Obstetrics and Gynecology, Occupational and Preventive Medicine, Ophthalmology and Otolaryngology, Orthopedics Pathology, Pediatrics Proctology, Radiology, Physical Medicine and Rehabilitation, Rheumatology Sports Surgery Medicine.Com o objetivo de incentivar as linhas de pesquisas na área da osteopatia, estará sendo criado, durante as III Jornadas Hispano-Lusas de Fisioterapia em Terapia Manual (Sevilha-Espanha, 5 de outubro de 2001), o Centro Internacional de Pesquisas em Osteopatia. O referido Centro, dirigido por um fisioterapeuta brasileiro com Doutorado, terá sua sede na Espanha e manterá núcleos, vinculados a Universidades, na Argentina, no Brasil, na Itália, em Portugal e na Venezuela. Esperamos, desta forma, ao lado do reconhecimento profissional já oferecido pela resolução COFITO, dar mais um passo na consolidação acadêmica da nossa mais nova modalidade terapêutica.


2016 ◽  
Vol 14 (2) ◽  
Author(s):  
Lina Faria

Introdução: Em função de uma trajetória profissional curativa e reabilitadora, os fisioterapeutas encontram-se frente ao desafio da adaptação de sua formação curricular para atender às novas demandas da saúde pública brasileira. Objetivo: Verificar a necessidade de adequação das grades curriculares dos cursos de fisioterapia aos propósitos das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) na formação de profissionais fisioterapeutas com perfil humanista e generalista. Material e métodos: Foram analisadas 33 grades curriculares de cursos de fisioterapia, reconhecidos pelo MEC, nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, para verificar se os conteúdos programáticos atendem às mudanças preconizadas. Resultados: Em treze cursos o modelo de ensino ainda é o tradicional, tendo como referência o “saber técnico”. Nove cursos buscam se adaptar às propostas das Diretrizes. Onze integram disciplinas e estágios supervisionados que atendem às mudanças. Conclusão: Os projetos pedagógicos revelam a necessidade de mudanças na educação, de modo que o processo de formação se paute por uma atuação com foco na prevenção e promoção da saúde.Palavras-chave: atenção primária à saude, educação em saúde, prática profissional, classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde.


2016 ◽  
Vol 14 (2) ◽  
Author(s):  
Marco Antonio Guimarães
Keyword(s):  

Há poucos dias encontrei no Jardim Botânico, bairro da zona sul do Rio de Janeiro,um amigo que não via há quase quinze anos. Seus negócios, primeiro na Europa e depois nos Estados Unidos, provocaram um verdadeiro desarranjo nos nossos eventuais encontros aqui no Rio e jogaram para o ar os bate-papos que tínhamos.Embora ambos estivéssemos com pressa, paramos para nos cumprimentar e marcar um novo dia para conversarmos com mais calma. Pelo menos era essa a nossa intenção. Estávamos na rua Jardim Botânico, principal artéria daquele bairro, que escoa a maioria dos ônibus e automóveis que vêm e vão para a Barra da Tijuca e outros bairros da zona oeste. Por um momento interrompemos os cumprimentos para notar a desembalada carreira dos ônibus, que, como verdadeiros bólidos desenfreados, passavam diante de nós. O episódio despertou a ira do meu amigo, e o que deveria ser uma rápida conversa tornou-se um longo e verdadeiro atode indignação pelo que víamos. A partir daí, passamos a analisar a conduta dos cariocas, como condutores e conduzidos, os quais, de um modo ou de outro, somos todos nós.“É, meu amigo, carioca não gosta de sinal fechado.” “E não se esqueça que também são sacanas”, disse-me ele. É pena que a musicalidade e poesia da música cantada por Adriana Calcanhoto tenha nos servido de âncora para uma nada simpática avaliação do caráter que começamos a traçar do cidadão que vive nessa cidade, que um dia já foi maravilhosa. Deixando de lado o lado metafórico da letra da música (se é que ele existe), fixei-me na sua literalidade para me lembrar de um acidente do qual fui vítima em Ipanema, no ano de 1972: meu carro, um fuscão, totalmente triturado por um ônibus que avançou o sinal, foi dado como “perda total pelo seguro”. Até hoje não sei como escapei ileso. Vieram também à tona alguns acidentes mais recentes, um com o ônibus que tombou em um viaduto na avenida Brasil, fazendo 7 vítimas mortais e outras tantas feridas, por causa de uma briga entre motorista e passageiro. Pelo que foi noticiado, o passageiro, um jovem estudante de engenharia, teria desacordado o motorista com um chute no rosto. O motorista, por sua vez, com recorde de infrações no trânsito, recusou-se a parar em um ponto, o que teria gerado toda a confusão. Li também na imprensa que outro ônibus, em alta velocidade, invadiu um posto de gasolina, matando e provocando amputação bilateral de pernas em uma mulher de trinta e poucos anos.Inevitavelmente avançamos para as comparações. As referências paradigmáticas de nossa conversa, que nos serviram para essas comparações, foram as cidades na Europa onde costumamos passar uma longa temporada todos os anos. Não são um paraíso, têm lá seus problemas, mas nada que se compare à violência da nossa urbe, manifestada não só nesses exemplos que acabei de dar, como também demonstradas em outras inúmeras situações. Lá no outro continente, diferentemente daqui, os problemas estão minimamente controlados. Temos a real percepção de que ao sairmos de casa, salvo raríssimas exceções, voltaremos vivos e sem nenhuma amputação de membro. Aqui, essa percepção transfigura-se em uma ilusão, a ilusão de acharmos que nada nos acontecerá, que estamos blindados aos “cariocas que não gostam de sinal fechado”; “aos cariocas que são sacanas.”


2020 ◽  
Vol 9 (7) ◽  
pp. e313973953
Author(s):  
Cintia Araújo Duarte ◽  
Lina Marcia Migueis Berardinelli ◽  
Vera Maria Sabóia ◽  
Mauro Leonardo Salvador Caldeira Santos ◽  
Luiza de Lima Beretta

Objetivos: analisar o conhecimento e as expectativas dos participantes em relação ao diabetes e sua saúde; discutir a repercussão do telemonitoramento para o autocuidado desse grupo específico. Método: Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, de abordagem participativa, desenvolvida em 2018, no ambulatório da Policlínica Piquet Carneiro, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, com 14 participantes. A produção de dados foi por meio do Mapa Falante, Telemonitoramento e Entrevista. A organização e categorização dos achados seguiram a orientação de análise temática de Bardin. Resultados: Emergiram três categorias: Conhecimento, expectativas e desejos de saúde; A tecnologia do telemonitoramento na perspectiva dos participantes; A repercussão do telemonitoramento no autocuidado. Os achados foram discutidos e analisados com a literatura pertinente e à luz da teoria freireana. Conclusão: As estratégias educativas em saúde adotadas permitiram desconstruir e reconstruir o conhecimento sobre o processo saúde-doença, identificando as falhas, dificuldades e monitoramento do ensino aprendizagem. O telemonitoramento em enfermagem é uma tecnologia viável, possibilita maior aproximação, disponibilidade para o acompanhamento a distância, esclarecimento de dúvidas, conscientização para o autocuidado e boas práticas de saúde. Pode-se afirmar que essa tecnologia permitiu apoiar e fortalecer as práticas de autocuidado às pessoas com DM2, empoderando-as sobre comportamentos saudáveis.


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