scholarly journals O bugio (Alouatta caraya) no contexto do turismo de observação de vida silvestre no Pantanal Sul, Brasil

2021 ◽  
Vol 21 (3) ◽  
pp. 33
Author(s):  
Simone Mamede ◽  
Maristela Benites ◽  
Cleber José Rodrigues Alho
Keyword(s):  

O presente trabalho teve por objetivo avaliar como o bugio (Alouatta caraya) está inserido no contexto do turismo de observação de vida silvestre no Pantanal Sul e seu reconhecimento enquanto espécie-bandeira, além de pautar recomendações para o ecoturismo na região pantaneira. A área de estudo contempla a região do Pantanal sul-mato-grossense. Para a coleta de dados foi aplicado um formulário semiestruturado aos turistas que visitaram o Pantanal Sul e moradores locais da região do Passo do Lontra (Pantanal do Miranda) e da Curva do Leque (Pantanal do Abobral/Nhecolândia). Para a aplicação dos formulários foram realizadas entrevistas in loco e via plataforma digital online. Para identificação do bugio enquanto espécie-bandeira foram utilizados critérios conforme literatura científica. Foram entrevistadas 106 pessoas, entre turistas e residentes da comunidade local. De acordo com os critérios adotados, pode-se dizer que A. caraya reúne vários atributos que a tornam espécie de alto valor para a conservação sistêmica do Pantanal. A mesma pode ser considerada uma das espécies-bandeira do Pantanal, emblemática para o ecoturismo e uso educacional, contribuindo para a formação de uma consciência socioambiental de proteção à biodiversidade em sua totalidade.

1993 ◽  
Vol 60 (3) ◽  
pp. 169-172 ◽  
Author(s):  
Julio César Bicca-Marques. ◽  
Claudia Calegaro-Marques

2008 ◽  
Vol 25 (3) ◽  
pp. 419-426 ◽  
Author(s):  
Gabriela Ludwig ◽  
Lucas M. Aguiar ◽  
Walfrido K. Svoboda ◽  
Carmen L. S. Hilst ◽  
Italmar T. Navarro ◽  
...  

Howler monkeys (Alouatta Lacèpéde, 1799) are folivores-frugivores with flexible diets depending on conditions. Here, we compare the diets of Alouatta caraya (Humboldt, 1812) in two riparian forests (island and mainland), in Porto Rico region, Upper Paraná River, Southern Brazil. Howlers were followed from October 2004 to September 2005 in the riparian forest of a 1,050 ha island and in the continuous riparian forest on the mainland (left bank of the river). The "scan sampling" method with instantaneous samples every 15 minutes was used. Besides vines, diet breadth was similar: 17 species consumed on the island versus 16 species on the mainland. Both consumed leaves followed by fruits more than any other food type (leaves: island - 65%, mainland - 49%, fruits: island - 24%, mainland - 46%). Even though the plant Cecropia pachystachya Trécul is less abundant in the mainland it was the item most consumed in both locations all year long, which suggests its importance for the howlers. Diet also varied both seasonally and between the island and mainland, apparently following changes in local abundance of each item and due to plant phenologies.


2021 ◽  
Author(s):  
Candelaria Sanchez Fernandez ◽  
Elisa M Bolatti ◽  
Andres C.A. Culasso ◽  
Diego Chouhy ◽  
Martin M Kowalewski ◽  
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Abstract Objective: In this study, we investigated the occurrence of papillomavirus (PV) infection in non-human primates (NHP, Platyrrhine) of northeastern Argentina by using broad-spectrum PCR primers at the L1 gene. In addition, we conducted a phylogenetic and coalescence analysis of viral sequences to explore their evolutionary history and evaluate the co-speciation hypothesis in the context of primate evolution. Methods: We obtained samples of 57 individuals from wild and captive populations of Alouatta caraya, Sapajus nigritus and Sapajus cay. We assessed PV infection by PCR amplification with the CUT primer system and sequencing of 337 bp (112 amino acids) of the L1 protein. The viral sequences were analyzed by phylogenetic and Bayesian coalescence methods to estimate the age of the most common recent ancestor (tMCRA) with BEAST, v1.4.8 software. We evaluated viral/host tree congruence with TreeMap v3.0. Results: We identified two novel putative PV sequences of the genus Gamma- PV in Sapajus sp and Alouatta caraya (SPV1 and AcPV1, respectively). The tMRCA of SPV1 was estimated at 11,941,682 years before present (ybp) and that of AcPV1 at 46,638,071 ybp, both predating the coalescence times of their hosts: 6.4 million years (MYA) and 6.8 MYA, respectively. Based on the comparison of primate and viral phylogenies, we could not reject the null hypothesis that the PV tree is no more congruent with the host tree than a random tree would be (P>0.05). Thus, a model of virus-host coevolution was rejected. Conclusion: This study presents the first report of PV infection in Platyrrhine species from Argentina, expands the range of described hosts for these viruses, and proposes new scenarios for their origin and dispersal.


2013 ◽  
Vol 33 (suppl 1) ◽  
pp. 75-84 ◽  
Author(s):  
Cayo Y. Nitta ◽  
Luana C.S. Silva ◽  
Maria A. Miglino ◽  
Carlos E. Ambrosio ◽  
Pedro P. Bombonato ◽  
...  

Para a análise e descrição comparativa da morfologia da língua e de suas papilas, bem como a distribuição destas, foram utilizados três animais de faixas etárias distintas (filhote, jovem, adulto), de duas espécies de primatas, Callithrix penicillata (sagui-de-tufo-preto) e Alouatta caraya (bugio-preto), ambas sendo observadas através da microscopia eletrônica de varredura. Os animais da espécie Callithrix penicillata eram procedentes de um criadouro comercial de animais selvagens em Atibaia/SP e vieram a óbito por causas naturais, e os da espécie Alouatta caraya eram provenientes do acervo do Laboratório de Anatomia Macroscópica da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP). Com o material analisado e a técnica empregada pôde-se constatar que as línguas dos saguis-de-tufo-preto e dos bugios-pretos analisadas apresentavam papilas linguais similares às descritas para outras espécies de primatas. As línguas possuíam diferenças morfológicas, principalmente para alguns tipos de papilas linguais, em detrimento do avançar da idade dos animais. De forma geral, foram observados quatro tipos de papilas linguais, sendo estas: filiforme, fungiforme, valada e folhada. As línguas dos bugio-pretos apresentavam características de animais com dietas herbívoras. Possuindo desta forma papilas filiformes com formatos variados (coroa, lança, multifilamentar), de acordo com as regiões da língua, e também robustas papilas, principalmente na proeminência lingual. Já as línguas dos saguis-de-tufo-preto possuíam características de animais onívoros. Com papilas filiformes em formato de coroa, grandes quantidades de papilas fungiformes e desenvolvidas papilas folhadas. Observou-se que as modificações das papilas linguais que ocorrem nos animais após o nascimento apresentaram correlação com a mudança nos tipos de alimentos consumidos. Sendo presumível então concluir que as dietas possuem relação direta para com as alterações morfológicas e estruturais das papilas linguais nos animais ora aqui analisados.


2011 ◽  
Vol 32 (3) ◽  
pp. 605-615 ◽  
Author(s):  
Tatiana Kugelmeier ◽  
Rodrigo del Rio do Valle ◽  
Marcelo Alcindo de Barros Vaz Guimarães ◽  
José Augusto Pereira Carneiro Muniz ◽  
Frederico Ozanan Barros Monteiro ◽  
...  

1984 ◽  
Vol 6 (4) ◽  
pp. 357-366 ◽  
Author(s):  
R. W. Thorington ◽  
Julio Cesar Ruiz ◽  
J. F. Eisenberg
Keyword(s):  

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