scholarly journals REJEIÇÃO da verdade em K. Relato de uma busca.

Author(s):  
Felipe Bruno Da Silva Cruz ◽  
Mayara Ribeiro Guimarães
Keyword(s):  

Este trabalho propõe uma reflexão a respeito das noções de verdade institucional e de memória pessoal trabalhadas por Bernardo Kucinski no romance K. Relato de uma busca, discutindo como essas noções contribuem para a produção da história oficial da Ditadura Militar instaurada no Brasil em 1964. A partir da proposta feita por Walter Benjamin de que se escove a história “a contrapelo”, procura-se, nesse trabalho, demonstrar as maneiras desenvolvidas por Kucinski para se opor ao registro oficial da história brasileira como modo de resistência e de preservação da memória dos desaparecidos durante o regime militar brasileiro, especialmente a experimentação com o foco narrativo e a recusa em definir a obra enquanto verdade ou ficção.

2019 ◽  
Vol 41 (6) ◽  
pp. 145-184
Author(s):  
Ji-man Kim ◽  
Sun-young Lee ◽  
Dae-hyun Lee
Keyword(s):  

2010 ◽  
Vol 3 (2-3) ◽  
pp. 238-262
Author(s):  
Virgil W. Brower

This article exploits a core defect in the phenomenology of sensation and self. Although phenomenology has made great strides in redeeming the body from cognitive solipsisms that often follow short-sighted readings of Descartes and Kant, it has not grappled with the specific kind of corporeal self-reflexivity that emerges in the oral sense of taste with the thoroughness it deserves. This path is illuminated by the works of Martin Luther, Jean-Luc Marion, and Jacques Derrida as they attempt to think through the specific phenomena accessible through the lips, tongue, and mouth. Their attempts are, in turn, supplemented with detours through Walter Benjamin, Hélène Cixous, and Friedrich Nietzsche. The paper draws attention to the German distinction between Geschmack and Kosten as well as the role taste may play in relation to faith, the call to love, justice, and messianism. The messiah of love and justice will have been that one who proclaims: taste the flesh.


MODOS ◽  
2018 ◽  
Vol 2 (3) ◽  
Author(s):  
Taisa Palhares - Universidade Estadual de Campinas
Keyword(s):  

O artigo busca interpretar a exposição Levantes, organizada pelo teórico da arte e filósofo francês Georges Didi-Huberman em 2016. A leitura parte da influência que o filósofo alemão Walter Benjamin tem para o seu pensamento. Busca compreender mediante a análise de algumas obras expostas como é possível repensar as relações entre arte e política hoje como atividade de montagem, rememoração e deslocamento.


2014 ◽  
Vol 59 (1) ◽  
pp. 49-60
Author(s):  
Davide Sparti

Obwohl jede menschliche Handlung mit einem gewissen Grad an Improvisation erfolgt, gibt es kulturelle Praktiken, bei denen Improvisation eine überwiegende Rolle spielt. Um das Risiko zu vermeiden, einen zu breiten Begriff von Improvisation zu übernehmen, konzentriere ich mich im vorliegenden Beitrag auf den Jazz. Meine zentrale Frage lautet, wie Improvisation verstanden werden muss. Mein Vorgehen ist folgendes: Ich beginne mit einem Vergleich von Improvisation und Komposition, damit die Spezifizität der Improvisation erklärt werden kann. Danach wende ich mich dem Thema der Originalität als Merkmal der Improvisation zu. Zum Schluss führe ich den Begriff affordance ein, um die kollektive und zirkuläre Logik eines Solos zu analysieren. Paradigmatisch wird der Jazzmusiker mit dem Engel der Geschichte verglichen, der nur auf das Vergangene blickt, während er der Zukunft den Rücken zugekehrt hat, und lediglich ihr zugetrieben wird. Weder kann der Improvisierende das Material der Vergangenheit vernachlässigen noch seine genuine Tätigkeit, das Improvisieren in der Gegenwart und für die Zukunft, aufgeben: Er visiert die Zukunft trotz ihrer Unvorhersehbarkeit über die Vermittlung der Vergangenheit an.<br><br>While improvised behavior is so much a part of human existence as to be one of its fundamental realities, in order to avoid the risk of defining the act of improvising too broadly, my focus here will be upon one of the activities most explicitly centered around improvisation – that is, upon jazz. My contribution, as Wittgenstein would say, has a »grammatical« design to it: it proposes to clarify the significance of the term »improvisation.« The task of clarifying the cases in which one may legitimately speak of improvisation consists first of all in reflecting upon the conditions that make the practice possible. This does not consist of calling forth mysterious, esoteric processes that take place in the unconscious, or in the minds of musicians, but rather in paying attention to the criteria that are satisfied when one ascribes to an act the concept of improvisation. In the second part of my contribution, I reflect upon the logic that governs the construction of an improvised performance. As I argue, in playing upon that which has already emerged in the music, in discovering the future as they go on (as a consequence of what they do), jazz players call to mind the angel in the famous painting by Klee that Walter Benjamin analyzed in his Theses on the History of Philosophy: while pulled towards the future, its eyes are turned back towards the past.


2019 ◽  
Vol 3 (5) ◽  
pp. 47
Author(s):  
Lucrécia D’Alessio Ferrara
Keyword(s):  

A epígrafe que dá origem a este trabalho encontra-se em Walter Benjamin e se refere a um texto de juventude, publicado em 2016 que tem como título “Sobre a linguagem geral e sobre a linguagem do homem”. Revisto depois de um século da sua publicação, observa-se que, naquele texto, se apresenta uma questão que, há cem anos, como nos dias atuais, é análoga àquela que nos interessa e se volta para a questão da linguagem como forma de comunicação e como expressão essencial de uma universalidade que, desde o início, vai além dela própria. Desde há um século como até nossos dias, apresentam-se pontos de indagação que exigem reflexão. Trata-se de elementos que convergem para a pergunta que identificaria uma área, e tenderia à produção de conhecimento e lhe conferiria uma possível autonomia científica: que é comunicação ou o que comunicável na comunicação?


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