scholarly journals Trilha das Expressões no ensino de Expressões Numéricas

2021 ◽  
Vol 8 (23) ◽  
pp. 455-469
Author(s):  
Alberto Carlos Ferreira da Silva Filho ◽  
Luís Fernando Mesquita de Lima ◽  
Suzy Kelly da Silva
Keyword(s):  

Este trabalho tem como objetivos apresentar uma proposta para o ensino de Expressões Numéricas e relatar uma experiência de aplicação vivenciada pelos autores com duas turmas de 6º ano dos anos finais do Ensino Fundamental da Escola Estadual Professora Judith Bezerra de Melo (EEPJBM), localizada na cidade de Natal no estado do Rio Grande do Norte (RN). Tal proposta foi aplicada pelos autores, que são bolsistas (residentes) do subprojeto de Matemática do Programa de Residência Pedagógica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e que atuam na escola supracitada. Além disso, em virtude do contexto de pandemia, fato que culminou em diversas medidas de prevenção nas mais diversas esferas, em particular, no âmbito da UFRN e no governo do estado do RN, nossa atuação ocorreu em formato remoto. Por extensão, a aplicação da proposta também. Durante nossa atuação, observamos que aulas meramente expositivas não funcionavam com essas turmas. Diante dessa situação, sempre buscávamos levar jogos para nossas aulas e, portanto, para o ensino de Expressões Numéricas não foi diferente. Inicialmente, fizemos um estudo sobre como os documentos oficiais sugerem o ensino desse conteúdo, a exemplo, estudamos os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), o Documento curricular do estado do Rio Grande do Norte e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Além disso, optamos pela criação de um jogo, uma vez que para Nacanallo e Mori (2008), com base em Vygotsky, jogos possuem atributos (memória, imaginação, percepção) indispensáveis nos processos de ensino e de aprendizagem, pois, para além do conhecimento científico, o aluno precisa buscar compreender e relacionar o objeto de conhecimento à sua realidade. Já havíamos observado que os alunos das turmas do 6º ano da Escola Estadual Professora Judith Bezerra de Melo ficavam bastante inquietos durante as aulas de Matemática, mas eram participativos quando levávamos propostas diferenciadas. No dia em que fizemos a aplicação da Trilha, observamos uma notória participação, sobretudo, advinda do “espírito de competição” entre os alunos. Além disso, por meio das discussões acerca de alguns cartões, foi possível observar uma falha nossa: ao explicar a questão das prioridades para se resolver as expressões numéricas, acabamos dando mais evidência às quatro operações aritméticas básicas em detrimento dos colchetes, parênteses e afins. Diante disso, os alunos estavam resolvendo às questões da forma como lhes foi explicado, ou seja, como a ênfase recaiu sobre as operações, os alunos priorizaram somente estas. Percebendo essa situação, aproveitamos a ocasião para enfatizar que existem outros critérios de prioridade que também deveriam ser seguidos. Consideramos tal fato bastante interessante, uma vez que os alunos, motivados pela competitividade, estavam bem participativos e, portanto, chegaram a comentar o modo como estavam operando as expressões. Nesse sentido, o jogo nos forneceu elementos (auto)avaliativos muito proveitosos, instigou a participação dos alunos na aula e propiciou espaço para os alunos praticarem essas operações de forma divertida. Palavras-chave: Expressões Numéricas; Jogos; Trilha das Expressões; Educação Matemática.

1910 ◽  
Vol 70 (1806supp) ◽  
pp. 97-97
Author(s):  
Newton Forest

2013 ◽  
Vol 12 (2) ◽  
pp. 114 ◽  
Author(s):  
Maria Lúcia Lira De Andrade
Keyword(s):  

A prática regular de atividade física, juntamente com uma ingestão energética equilibrada, constitui um importante fator na promoção da saúde, especialmente em graduandos em Educação Física, que devem apresentar responsabilidade quanto a um estilo de vida saudável. Buscou-se verificar o nível de atividade física e o consumo energético em estudantes universitários, em uma instituição de ensino superior. Este estudo caracteriza-se como descritivo com uma abordagem quantitativa, o qual foi realizado com 20 estudantes (12 homens e 8 mulheres) do curso de Educação Física da Universidade do Estado do Rio grande do Norte. O nível de atividade física foi determinado pelo IPAQ e a ingestão energética, pelo R24h. As análises dos inquéritos foram realizadas pelo software DietPro. Verificou-se que 45% (n = 9) eram insuficientemente ativos, 30% (n = 6) ativos e 20% (n = 4) muito ativo. Observamos que 50% (n = 10) apresentaram dietas hiperlipídicas e 40% (n = 8) dietas hipoglicêmicas. Apenas 15% (n = 3) apresentaram dieta hiperproteica.Palavras-chave: educação física e treinamento, macronutrientes, estudantes, inquéritos alimentares.


2017 ◽  
Vol 3 (2) ◽  
pp. 119
Author(s):  
Sóstenes Gomes de Sousa ◽  
Girlaine Souza da Silva Alencar ◽  
Francisco Hugo Hermógenes de Alencar
Keyword(s):  

<p>A bananicultura tem se destacado no cenário mundial no decorrer dos anos, devido a elevados investimentos no plantio, comercialização e desenvolvimento tecnológico, que diminuiu as perdas de produção e gera um melhoramento significativo no desenvolvimento dos frutos. O estado do Ceará tem se destacado como um importante produtor de frutas no cenário nacional e internacional. Neste contexto, o município de Cariús-CE, Brasil se destaca na produção e comercialização da banana. Entretanto, há poucos estudos acerca dos impactos gerados por esta atividade. O objetivo deste estudo foi levantar os aspectos socioambientais da produção de banana do município de Cariús-CE, Brasil, com vistas a identificar os problemas socioambientais relacionados à produção desta fruta. Inicialmente realizou-se uma pesquisa junto a Empresa de Assistência Técnica e Extensão do Ceará – EMATERCE, Instituto AGROPOLOS para localização das propriedades que cultivam banana no município. Posteriormente foram feitas expedições técnicas e na oportunidade, foram feitas entrevistas semiestruturadas com os agentes envolvidos e o georreferenciamento das propriedades. Constatou-se que o polo produtivo de do município é composto por cinquenta e quatro propriedades. Em todas as propriedades visitadas os trabalhadores alegaram já ter sentido dores de cabeça, tonturas, mal-estar, problemas respiratórios e irritação nos olhos durante e/ou após a atividade. As áreas cultivadas de banana variam de 1 a 20 ha, nas quais são distribuídas as variedades de banana Prata, Nanica, Granai, Pacovan, Nanicão, Maçã e Prata Rios. Os principais mercados consumidores são os municípios cearenses de Cariús, Jucás, Saboeiro e Iguatu além de municípios dos estados circunvizinhos da Paraíba e Rio Grande do Norte. A produção anual das propriedades é de 119.880 milheiros, com um rendimento médio de R$ 22.485.600,00. Os principais problemas encontrados são: utilização incompleta dos EPI’s pelos trabalhadores, inexistência de treinamento para aplicação de agrotóxicos e precariedade das condições sanitárias.</p>


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