scholarly journals A educação permanente em saúde na busca de sentido da vida do trabalhador de saúde da linha de frente da pandemia da COVID-19: uma análise a partir de Viktor Frankl

2021 ◽  
Vol 10 (15) ◽  
pp. e479101523000
Author(s):  
Beatriz de Lima Bessa Ballesteros ◽  
Elaine Antunes Cortez ◽  
Stéfany Marinho de Oliveira ◽  
Yasmin Saba de Almeida
Keyword(s):  

Objetivos: compreender as confluências da teoria da “busca de sentido” de Viktor Frankl com a formação de valores oriunda do processo de Educação Permanente em Saúde e, assim, propor uma reflexão acerca de suas contribuições sobre a busca e a descoberta/encontro com o sentido da vida do trabalhador de saúde que atua na linha de frente da COVID-19. Metodologia: estudo teórico-reflexivo fundamentado na vulnerabilidade e nos enfrentamentos com o despertar do sentido da vida dos trabalhadores de saúde que atuam na linha de frente da COVID-19, a partir da análise da teoria da “busca de sentido” de Viktor Frankl. Resultados: a incerteza, o luto e os desafios impostos pela pandemia, podem levar aqueles que a enfrentam diariamente a um contínuo sofrimento, desesperança e perda do sentido da vida. Na busca pelo sentido, faz-se necessário uma mudança radical nas atitudes frente a vida, sobretudo em uma situação de sofrimento. Neste contexto, a Educação Permanente em Saúde se apresenta como uma ferramenta capaz de transformar atividades específicas em energia de atividades educativas e, junto aos trabalhadores de saúde que atuam na linha de frente da COVID-19, oferece elementos essenciais para se construir e intervir na realidade prática e na identificação com a vontade de sentido. Considerações finais: a teoria da “busca de sentido” de Viktor Frankl destaca a importância da implementação da Educação Permanente em Saúde para os trabalhadores da linha de frente da COVID-19 no que tange à construção e atribuição do significado da vida.

1998 ◽  
Vol 43 (7) ◽  
pp. 465-465
Author(s):  
Mark L. Harvey
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2020 ◽  
Vol 32 (1) ◽  
pp. 65-77
Author(s):  
Oliver Florig

Angesichts der massiven ökologischen Schäden, die unsere Lebensweise nach sich zieht, stellt sich die Frage erneut, was denn ein gutes Leben ausmacht. Unter Rückgriff auf antike Denker wie Aristoteles kann man das gute Leben als ein Leben bestimmen, das vor allem denjenigen Tätigkeiten gewidmet ist, die wir um ihrer selbst willen tun, d.h. Tätigkeiten, die ihren Wert in sich selbst tragen. Tätigkeiten dieser Art sind weder beliebig intensivierbar oder vermehrbar noch können sie beschleunigt werden. Sie sind daher mit der Beschleunigung des technologischen und sozialen Wandels und unseres Lebenstempos ebenso wenig vereinbar wie mit der ökologisch fragwürdigen Steigerung von Produktion und Konsum, die unsere modernen Gesellschaften kennzeichnen. In Anlehnung an die Logotherapie von Viktor Frankl ist außerdem plausibel, dass eine Lebensweise, welche die Erfahrung von Werten in den Vordergrund rückt, auch seelisch gesünder ist. Einer solchen Lebensweise entspricht außerdem eine Einstellung zur Welt, in der diese nicht als Ansammlung von Ressourcen gesehen, sondern in ihrem Eigenwert erkannt wird. In der psychoanalytischen Theoriebildung drückt sich eine solche Grundeinstellung etwa in der intersubjektiven Position von Jessica Benjamin aus.


2018 ◽  
Vol 38 (1) ◽  
pp. 88-101 ◽  
Author(s):  
Carolina Peres de Lima ◽  
Mariana de Abreu Machado

Resumo O presente trabalho teve como objetivo compreender os sentidos e significados atribuídos pelos cuidadores principais à experiência de acompanhamento de pacientes com câncer em Cuidados ao Fim de Vida. Com este intuito, foi realizada uma pesquisa qualitativa exploratória, utilizando a observação participante como recurso metodológico. A análise de conteúdo foi utilizada como método de avaliação dos resultados, no qual a Teoria Existencialista de Viktor Frankl e a literatura contemporânea sobre Cuidados Paliativos serviram de substrato teórico à compreensão da temática em questão. Após a análise do diário de campo, foram extraídas cinco categorias temáticas: A espiritualidade atribuindo sentido à experiência; O tempo de espera; Morte como alívio do sofrimento; Revisão da história de vida; Incerteza quanto ao futuro. Foi possível perceber reações e sentimentos expostos pelos cuidadores, que, apesar do esgotamento físico e emocional, desejavam permanecer ao lado de seu familiar até sua morte. Entendemos que a comunicação da equipe ao cuidador sobre a aproximação da morte pode contribuir para o processo de elaboração psíquica desta vivência. A compreensão da experiência subjetiva do cuidador viabiliza uma abordagem efetiva da equipe às reais necessidades de cuidado do familiar.


2014 ◽  
Vol 34 (2) ◽  
pp. 302-317
Author(s):  
Thiago Antonio Avellar de Aquino ◽  
Andrei Alves de Aguiar ◽  
Sarah Xavier Peixoto de Vasconcelos ◽  
Sergio Lopes dos Santos
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O presente estudo teve como objetivo identificar as concepções da morte e suas repercussões para o sentido da vida entre os adolescentes. Para tanto, foi efetuada uma pesquisa-ação para abordar o tema da finitude partindo da concepção de Viktor Frankl sobre o sentido da vida e da morte. Contou-se com a participação de 17 estudantes do terceiro ano do ensino médio, a maioria do sexo feminino (52,9%), com idade média de 17 anos e amplitude de 15 a 24 anos. Os resultados foram obtidos por meio de cinco intervenções em sala de aula. Cada intervenção teve a duração média de 45 minutos, constituindo-se de questionamentos acerca da morte, do morrer e do sentido da vida. Em seguida, as respostas dos participantes foram submetidas a uma análise de conteúdo. No que se refere às representações da morte, emergiram três categorias: pensamentos, sentimentos e crenças. Sobre a compreensão do sentido da vida, os adolescentes responderam em duas direções: os sentidos subjetivos e sentidos objetivos. Quando refletiram sobre a própria morte, as suas respostas foram classificadas em termos de três categorias valorativas: vivenciais, atitudinais e criativos. No que se refere à pergunta “Como seria a vida se ninguém morresse?”, foram observados os seguintes tipos de argumentos: valorização da vida, corrigir erros do passado, resposta tautológica, resposta religiosa e dialética vida-morte. Os resultados mostraram a importância de tratar sobre o tema da finitude no âmbito escolar.


2020 ◽  
Vol 20 (2) ◽  
pp. 89-103
Author(s):  
Josilene Silva da Cruz ◽  
Thiago Antonio Avellar de Aquino
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O presente artigo teve por objetivo identificar a relevância e as implicações dos constructos espiritualidade e resiliência no pensamento de Viktor Frankl. Para tanto, tendo por base as principais obras do autor, efetuou-se uma revisão da literatura acerca dessa temática. Constatou-se que, na concepção frankliana, a dimensão espiritual ou noológica é o ponto fulcral entre essas duas instâncias, e que a própria vida de Frankl é uma referência para se compreender a resiliência enquanto “força desafiadora do espírito”.


2018 ◽  
Vol 21 (21-22) ◽  
pp. 99
Author(s):  
Cristiano De Jesus Andrade
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Viktor Emil Frankl foi médico, austríaco e fundador da escola da Logoterapia, que explora o sentido existencial do indivíduo e a dimensão espiritual da existência. A autenticidade do trabalho proposto pelo autor em questão tem seu alicerce em sua experiência vivida em quatro campos de concentração nazistas. A Logoterapia parte da dimensão espiritual para abordar sua relação com as outras dimensões da vida. Estuda as situações específicas da esfera da existência do indivíduo, sem negligenciar ou negar os conflitos, sejam eles expressos por sintomas somáticos ou psicológicos. Constitui uma linha de psicoterapia centrada no sentido e que considera sua tarefa ajudar o paciente a encontrar sentido em sua vida tornando a principal força motivadora no ser humano. Quanto à origem do sentimento de falta de sentido, pode-se dizer, ainda que as pessoas tenham o suficiente com o que viver, mas não têm nada por que viver; têm os meios, mas não têm o sentido. Esse tem que ser encontrado pela própria pessoa, mas não dentro dela, porque isto iria contra a lei da auto-transcendência do existir humano. Ao tentar responder à questão do sentido da vida - a mais humana de todas as questões - o homem é remetido para si mesmo, tornando-se alguém a quem a vida interroga alguém que a esta tem de responder, sendo responsável, assim, por sua vida.


Author(s):  
Maria De Oliveira Lins
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O presente artigo tem o objetivo principal de oferecer uma visão panorâmica dos possíveis pontos de convergência entre os pressupostos teóricos defendidos pelos cientistas austríacos Viktor Frankl e Alfred Adler no que diz respeito às dinâmicas do comportamento humano em busca da plena realização pessoal. O segundo propósito é suscitar reflexões entre os interessados pelo tema, principalmente os educadores e profissionais da psicologia quando das elaborações de estratégias de intervenção clínica a fim de auxiliar o indivíduo nas suas demandas existenciais. Esta apresentação será baseada em obras a respeito do estudo do desenvolvimento da personalidade humana, tanto as traduzidas para o português quanto as de língua nacional, como também em citações dos próprios cientistas contidas nessas obras. Ao mesmo tempo destacaremos também algumas considerações filosóficas que permeiam as argumentações apresentadas pelos dois pesquisadores.


Author(s):  
Silvia Xavier da Costa Martins
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O presente artigo investigou as interfaces entre espiritualidade, Arteterapia e a Logoterapia e Análise Existencial de Viktor Frankl, com um olhar específico para as descobertas e a busca de sentido para a vida. Este estudo foi desenvolvido de acordo com os pressupostos metodológicos de uma pesquisa bibliográfica, na tentativa de correlacionar o pensamento de alguns teóricos e as reflexões pessoais da autora. Os resultados sugerem que a Arteterapia e a espiritualidade podem ser meios na busca de sentido para vida, e, quando indissociadas, podem contribuir mais efetivamente numa busca como essa. Palavras-chave: Espiritualidade; Arteterapia; Logoterapia; Sentido para a vida.


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