scholarly journals Influência do trabalho de docência no bem-estar individual, qualidade de vida, e (in) atividade física de professoras do ensino fundamental

2022 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. e1511123919
Author(s):  
Jaqueline Carvalho Cirilo ◽  
David Michel de Oliveira ◽  
Eduardo Vignoto Fernandes ◽  
Anderson Geremias Macedo ◽  
Daniel dos Santos

Introdução: O trabalho docente é imprescindível para sociedade, mas de alta exigência e baixa valorização o que pode interferir na saúde de docentes. Objetivo:  avaliar a influência do trabalho docente no estilo, qualidade de vida (QV), e nível de atividade física (AF) de professores. Métodos: Estudo transversal avaliou docentes do ensino fundamental de escolas públicas. Foram utilizados instrumentos autopreenchidos pelos participantes sobre o perfil profissional, massa corporal, estatura autorreferidos, e calculado o índice de massa corpórea (IMC), para o perfil do estilo de vida individual (PEVI) utilizou-se Pentáculo do Bem-estar, a QV foi avaliada pelo Questionário de Qualidade de Vida - SF-36, e o nível de AF pelo International Physical Activity Questionnaire – IPAQ. Resultados: Participaram 93 docentes do sexo feminino com idade média de (43,5 ±7,8) anos, IMC (26,9 ± 4,8), com carga horária semanal de (40,4 ± 13,4) horas e tempo de serviço de (16,5 ± 7,9) anos. Sobre PEVI, a nutrição (1,57 ± 0,8), AF (0,94 ± 0,9), e controle do estresse (1,68 ± 0,9. Em relação a QV estão próximas aos valores mínimos de referência. 73,2% das docentes foram classificadas pelo IPAQ como irregularmente ativas ou sedentárias. Não foram encontrados correlação entre as variáveis. Foi observado associação p(0,01) entre AF, tempo de docência e PEVI. Conclusão: Foi possível concluir que embora as professoras tenham sido consideradas com boa QV, a maioria foi classificada com sobrepeso, estilo de vida abaixo do nível saudável e insuficientemente ativas. Estratégias institucionais devem ser implantadas para prevenção do adoecimento docente.

2020 ◽  
Vol 18 (2) ◽  
pp. 1-29
Author(s):  
Sergio Humberto Barbosa Granados ◽  
Haney Aguirre Loaiza

Objetivo. Explorar las diferencias entre los niveles de actividad física (AF) ‒ligero, moderado y vigoroso‒, en función a la Calidad de Vida Relacionada con la Salud (CvRS). Método. 269 participantes (M = 25.3, DE = 1.5) entre estudiantes, docentes y administrativos de una comunidad académica de Pereira, Colombia. La AF se evaluó con el International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) y la CvRS con el Cuestionario de Salud SF-36. Resultados. Quienes reportaron tener un nivel de AF moderado mostraron significativamente mejor vitalidad, salud mental y salud en general (p < 0.05). Mientras que aquellos con nivel de AF vigoroso promediaron más alto en salud general. Los niveles de AF moderado y vigoroso, en comparación con el ligero, presentaron mayor puntaje en la salud general y mental (p < 0.05). Conclusión. Este estudio aportó evidencia a favor de la hipótesis del vínculo entre AF y CvRS; además, reveló que aquellos con niveles de AF moderado y vigoroso presentan mejor CvRS en dimensiones de función social, vitalidad y salud general y mental. Futuros estudios deberían enfocarse en diferenciar los niveles de AF que mejor favorecen la CvRS, principalmente, en población escolar.


2016 ◽  
Vol 8 (2) ◽  
Author(s):  
Isabelle Da Silva Passos ◽  
Claudio Joaquim Borba-Pinheiro

OBJETIVO: Comparar e correlacionar o tempo de prática (TP), o nível de atividade física (AF), índice de massa corporal (IMC) e qualidade de vida (QV) de mulheres idosas que praticavam diferentes modalidades de exercícios.MÉTODOS: A amostra foi composta de 48 idosas que praticavam exercícios: hidroginástica (n=15; 69,4±5,4 anos); ginástica aeróbica (n=15; 64,6±7,9 anos) e treinamento resistido (TR) (n=18; 64,1±7,6 anos). Realizou-se avaliações antropométricas e aplicação dos questionários International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) para o nível de AF e SF-36 para a QV. A ANOVA one-way ou Kruskal-Wallis, além da matriz de correlação de Pearson foram usadas para análise estatística.RESULTADOS: Para IMC, nível de AF e QV não houve diferença (p<0,05) entre os grupos. Para TP, os grupos hidroginástica e ginástica foram diferentes (p<0,05) em relação ao TR. Houve correlação estatística para TP vs. frequência de caminhar/semana (r=0,55; p=0,03) e TP vs. frequência de atividade vigorosa/semana (r=0,57; p=0,03) no grupo hidroginástica, onde esta última correlação também ocorreu no grupo de ginástica (r=0,62; p=0,03).CONCLUSÃO: Os grupos hidroginástica e ginástica tiveram mais TP comparado ao TR, porém para IMC e QV nenhuma correlação ou diferença (p<0,05) foi evidenciada. Embora, haja associações com o nível de AF, não é possível afirmar que o TP de exercício determinou os melhores resultados ou associações para IMC e para QV.


2016 ◽  
Vol 6 (4) ◽  
Author(s):  
Jôse Maryane Lima ◽  
Waldinéia Bispo ◽  
André Luiz Cordeiro

Introdução: A gestação provoca alterações que incidem principalmente nos sistemas cardiorrespiratório, musculoesquelético e no metabolismo geral que não se restringe apenas aos órgãos, mas também à mecânica do corpo feminino. Além de atentar para todas essas alterações, é necessário que os profissionais de saúde preocupem-se com a qualidade de vida dessas mulheres, o que trará benefícios tanto para ela como também para o feto. Objetivos: Avaliar o impacto do exercício físico sobre a qualidade de vida em gestantes. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal realizado com gestantes. Elas responderam a um questionário internacional de atividade física, intitulado IPAQ (International Physical Activity Questionnaire) versão curta e divididas em sedentárias e fisicamente ativas. Além disso, um questionário de qualidade de vida (SF – 36). Resultados: Foram avaliadas 56 mulheres, tendo as grupo “Ativa” média de idade de 28,6 ± 5,6 anos  e grupo “Sedentária” a média de idade foi de 29 ± 6 anos. No quesito dor o grupo “Ativa” teve uma melhor pontuação quando comparado ao grupo “Sedentário” (48,4 ± 29 vs. 69 ± 23,7, respectivamente (p = 0,007). O mesmo aconteceu com Estado Geral da Saúde 50 ± 11,5 vs. 57,1 ± 10,6 (p = 0,01) e Limitação por Aspectos Emocionais 38,2 ± 9,9 vs. 54,5 ± 14,1 (p<0,001). Conclusão: Com base nos achados do presente estudo, o exercício físico influencia positivamente a qualidade de vida das gestantes.


2009 ◽  
Vol 15 (3) ◽  
pp. 169-173 ◽  
Author(s):  
José Jean de Oliveira Toscano ◽  
Antônio César Cabral de Oliveira

O estilo de vida saudável tem sido associado ao hábito de práticas de atividades físicas e, consequentemente, a melhores padrões de saúde e qualidade de vida. O principal objetivo deste estudo foi comparar a qualidade de vida em idosos com distintos níveis de atividade física. O tipo de estudo foi o transversal de base populacional e a amostra composta por 238 idosas, com media de idade de 69,2 (± 6,6) anos, escolhidas aleatoriamente em 23 grupos de convivência do município de Aracaju-SE. O nível de atividade física foi avaliado pelo IPAQ (International Physical Activity Questionnaire) na sua versão longa e a qualidade de vida, por meio do SF-36 (The medical outcomes study 36-item short-form healthy survey). A análise estatística utilizou ferramentas da estatística descritiva e, para a comparação entre as variáveis, o teste de associação de Kruskal-Wallis com significância de p < 0,05. Foi identificada neste estudo diferença significativa entre o nível de atividade física e a qualidade de vida relacionada com a saúde. Mulheres idosas mais ativas apresentaram melhores resultados nos oito domínios da qualidade de vida investigados.


2021 ◽  
Vol 21 (S1) ◽  
Author(s):  
Pongrác Ács ◽  
Réka Veress ◽  
Paulo Rocha ◽  
Tamás Dóczi ◽  
Bence László Raposa ◽  
...  

Abstract Background Physical inactivity is a global phenomenon in European welfare countries. Proper monitoring is essential to measure the physical activity level of the population. Methods In the Hungarian cohort of the European Physical Activity and Sport Monitoring System (EUPASMOS) project, our participants (N = 598) completed sociodemographic questions and the International Physical Activity Questionnaire – short form (IPAQ-SF) survey. The validity and reliability of the subjective measurement tool were examined, IPAQ-SF outcomes were contrasted against triaxial RM42 accelerometer wore for 7 consecutive days. Results The IPAQ-SF showed moderate internal consistency (Cronbach Alpha = 0.647). The concurrent validity of the IPAQ-SF to triaxial accelerometer indicated a significant weak-to-moderate correlation (R = 0.111–0.338, p = 0.042; p < 0.001). The test-retest reliability showed a significant correlation between two measurements (R = 0.788–0.981, p < 0.001). Conclusion The Hungarian version of the IPAQ-SF had excellent test-retest reliability, but low-to-fair concurrent validity for moderate and vigorous physical activity, walking and sitting time, as compared to the objective criterion measure among Hungarian adults.


Author(s):  
Cintia Sulino Gomes ◽  
Mariana Thays Carvalho ◽  
Vitoria Helena Maciel Coelho ◽  
Isabel Aparecida Porcatti de Walsh ◽  
Lislei Jorge Patrizzi Martins ◽  
...  

Os efeitos do sedentarismo nos sistemas musculoesquelético eneuromuscularpodem influenciar negativamente o desempenho dosidosos em atividades com dupla-tarefa, o que aumenta o risco dequedas, declínio funcional e morte. O objetivo foi investigar as relaçõesentre sedentarismo e mobilidade com e sem dupla tarefa em idososusuários da atenção básica em saúde. Trata-se de estudo transversal,com 139 idosos que frequentam três unidades matriciais de saúdealeatoriamente selecionadas, em Uberaba, Minas Gerais. O sedentarismofoi avaliado pelo International Physical Activity Questionnaire(IPAQ), sendo classificados como sedentários os idosos inativos ouinsuficientemente ativos. O estado cognitivo foi avaliado pela ProvaCognitiva de Leganés. A mobilidade com e sem dupla tarefa, bemcomo, a força muscular foram avaliadas por testes de desempenhofísico. As características sociodemográficas e o número de medicamentosforam avaliados por autorrelato. Os modelos multivariadosforam testados por regressão linear múltipla em blocos, com intervalode confiança de 95%. A maioria era mulheres (81,3%); idade média66,96 (8,24) anos; 17,3% eram sedentários. Pior desempenho namobilidade com dupla tarefa motora (p=0,040) e com dupla tarefacognitiva (p=0,040) foi observado entre os idosos sedentários. Osedentarismo foi preditor de baixa mobilidade com dupla-tarefa motorae cognitiva controlado por variáveis sociodemográficas, entretanto,tais efeitos não se mantiveram após inclusão de variáveis de saúde.Não foram observadas relações entre sedentarismo e mobilidadesem dupla tarefa. Conclui-se que o sedentarismo influencia a mobilidadecom dupla tarefa motora e cognitiva em idosos, porém outrascondições de saúde podem interferir nessas relações.


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