scholarly journals Aspectos epidemiológicos de hemoparasitose em gatos domésticos (Felis catus) da região Amazônica Mato-Grossense

2021 ◽  
Vol 14 (6) ◽  
pp. 16-21
Author(s):  
J. A. C. N. Gonçalves ◽  
N. P. Capanema ◽  
V. S. Pinho ◽  
B. G. Castro ◽  
I. P. Tancredi ◽  
...  
Keyword(s):  

Gatos domésticos (Felis catus) correm o risco de serem acometidos por agentes transmitidos por carrapatos, mesmo sendo menos susceptíveis a infestações desses vetores. Dentre esses agentes, Anaplasma platys vem chamando atenção por suas características patogênicas que podem se tornar ainda mais severas, quando associada a outros agentes bacterianos. O objetivo desta pesquisa foi avaliar de modo retrospectivo279 laudos de exames para pesquisa de hemoparasitoses em gatos domésticos, realizados na região Amazônica Mato-grossense entre os anos de 2016 e 2018. A associação com as variáveis independentes (raça, sexo, idade e estação do ano)foi realizada através do teste Exato de Fisher com nível de confiança de 95%, a razão de prevalência (RP) foi calculada através da regressão de Poisson, todas as análises foram realizadas pelo programa SPSS versão 2.0. Dentre os laudos analisados, foram detectadas apenas formas parasitárias com características de Anaplasma platys, este agente foi detectado em 41 (14,7%) dos 279 laudos de gatos domésticos analisados neste estudo.Destaca-se maior prevalência da infecção em filhotes, contudo não houve distinção de prevalência entre períodos de estiagem e chuvosos, assim como nas variáveis raça e sexo não foi observada diferença significativa.

2018 ◽  
Vol 38 (6) ◽  
pp. 1137-1150
Author(s):  
Anderson B.T. Pinto ◽  
Giane R. Paludo ◽  
Gilberto S. Gazêta ◽  
Mariana P.B. Jardim ◽  
Marcela C. Scalon ◽  
...  

RESUMO: No Brasil, até o ano 2000, os agentes riquetsiais em felinos domésticos eram poucos conhecidos, existindo somente relatos esporádicos de Ehrlichia sp. As recentes pesquisas envolvendo biologia molecular e agentes riquetsiais confirmam a ideia de que estes agentes estão presentes nesses animais e, por este motivo, demonstram a necessidade de estudos mais detalhados no Brasil. O objetivo do presente trabalho foi a caracterização dos agentes da família Anaplasmataceae que acometem os felinos domésticos e esclarecer a importância dos felinos na cadeia epidemiológica das doenças riquetsiais por métodos moleculares e sorológicos associando a presença das doenças aos parâmetros clínicos e laboratoriais. Foram obtidas amostras sanguíneas de 60 felinos domésticos, independentes de sanidade, provenientes de atendimentos clínicos. Destas amostras foram realizados hemograma e bioquímica sérica, e os dados foram utilizados para preenchimento da ficha laboratorial. As amostras foram processadas para obtenção de concentração de células e soro, para realização da reação em cadeia pela polimerase (PCR) e reação por imunofluorescência indireta (RIFI), respectivamente, para identificação de agentes da família Anaplasmataceae. Os dados foram utilizados para análise descritiva para formação de frequências epidemiológicas e para realização de testes não-paramétricos pelo Qui-quadrado de Pearson (p≤5%) associando as alterações laboratoriais às infecções por Ehrlichia canis, Anaplasma platys e Anaplasma phagocytophilum. Os resultados obtidos revelaram a presença de 33,33% de agentes Anaplamastaceae na amostra populacional, sendo 8,33% para E. canis, 20% para A. platys e 10% para A. phagocytophilum. Foram realizadas as sorologias das amostras, pela imunofluorescência indireta, para verificação de amostras reagentes para A. phagocytophilum, sendo 8,33% amostras reagentes na amostra populacional. As alterações clínicas e laboratoriais mais frequentes em pacientes positivos por agentes Anaplasmataceae foram letargia, linfadenomegalia, mucosas pálidas, desidratação, trombocitopenia, hiperglobulinemia e hipoalbuminemia. Destes dados foram realizadas as correlações não paramétricas e não foram verificadas dependências das alterações laboratoriais com a presença de animais positivos para agentes Anaplasmataceae. A identificação dos agentes E. canis e A. platys visa esclarecer a doença na região, sendo instrumento de orientação da doença pelo médico veterinário ao proprietário para que tenha medidas adequadas de tratamento e prevenção. A presença de agentes A. phagocytophilum é considerada, sem dúvidas, uma notificação importante devido ao potencial zoonótico.


2003 ◽  
Author(s):  
Charles Thomas Parker ◽  
Kara Mannor ◽  
George M Garrity
Keyword(s):  

2021 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
Author(s):  
Georgina Samaha ◽  
Claire M. Wade ◽  
Julia Beatty ◽  
Leslie A. Lyons ◽  
Linda M. Fleeman ◽  
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An amendment to this paper has been published and can be accessed via a link at the top of the paper.


2021 ◽  
Author(s):  
Patricia A. Fleming ◽  
Heather M. Crawford ◽  
Clare Auckland ◽  
Michael C. Calver
Keyword(s):  

2021 ◽  
Author(s):  
Mikel M. Delgado ◽  
Brandon Sang Gyuc Han ◽  
Melissa J. Bain

AbstractContrafreeloading is the willingness of animals to work for food when equivalent food is freely available. This behavior is observed in laboratory, domesticated, and captive animals. However, previous research found that six laboratory cats failed to contrafreeload. We hypothesized that cats would contrafreeload in the home environment when given a choice between a food puzzle and a tray of similar size and shape. We also hypothesized that more active cats would be more likely to contrafreeload. We assessed the behavior of 17 neutered, indoor domestic cats (Felis catus) when presented with both a food puzzle and a tray across ten 30-min trials. Each cat wore an activity tracker, and all sessions were video recorded. Cats ate more food from the free feed tray than the puzzle (t (16) = 6.77, p < 0.001). Cats made more first choices to approach and eat from the tray. There was no relationship between activity and contrafreeloading, and there was no effect of sex, age, or previous food puzzle experience on contrafreeloading. Our results suggest that cats do not show strong tendencies to contrafreeload in the home environment, although some cats (N = 4) ate most food offered in the puzzle or showed weak contrafreeloading tendencies (N = 5). Eight cats did not contrafreeload. Cats who consumed more food from the puzzle, consumed more food in general, suggesting a relationship between hunger and effort. Further research is required to understand why domestic cats, unlike other tested species, do not show a strong preference to work for food.


Mammalia ◽  
2020 ◽  
Vol 0 (0) ◽  
Author(s):  
Brian Keane ◽  
Phillip J. Long ◽  
Yasmeen Fleifil ◽  
Nancy G. Solomon

AbstractBehavioral changes that reduce the risk of predation in response to predator-derived odor cues are widespread among mammalian taxa and have received a great deal of attention. Although voles of the genus Microtus are staples in the diet of many mammalian predators, including domestic cats (Felis catus), there are no previous studies on vole space utilization and activity levels in response to odor cues from domestic cats. Therefore, the objective of our study was to investigate responses of adult prairie voles (Microtus ochrogaster) living in semi-natural habitats to odor cues from domestic cat excreta. Contrary to expectations, neither adult males or females showed significant changes in space use or willingness to enter traps in response to cat odors. One hypothesis to explain our results are that prairie voles have not co-evolved with domestic cats long enough to respond to their odors. Other possible explanations include whether levels of odors in the environment were sufficient to trigger a response or that the perceived risk of predation from odor cues alone did not outweigh relative costs of changing space use and activity levels. Future studies should consider multiple factors when determining what cues are sufficient to elicit antipredatory behavior.


2006 ◽  
Vol 256 (1) ◽  
pp. 81-83 ◽  
Author(s):  
Graeme D. Ruxton ◽  
Sarah Thomas ◽  
Jessica W. Wright
Keyword(s):  

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