Eficácia dos tratamentos da xerostomia pós-radioterapia de cabeça e pescoço: uma revisão integrativa da literatura
O câncer de cabeça e pescoço foi a segunda maior incidência de câncer no gênero masculino em 2019. A radioterapia pode ser a terapêutica de escolha e a participação do cirurgião-dentista em todas as etapas do tratamento é imprescindível para prevenção, controle e manejo das complicações. Um dos efeitos colaterais da terapia radioterápica é a xerostomia, a qual se caracteriza pela percepção da redução da quantidade de saliva. O paciente pode relatar dificuldades para alimentar, falar, dormir e utilizar próteses. Devido às limitações impostas, este trabalho objetiva pesquisar a respeito da eficácia dos tratamentos da xerostomia existentes para pacientes oncológicos após a radioterapia na região de cabeça e pescoço. Foram utilizados 04 ensaios clínicos do ano de 2017 até 2020. Os tratamentos pesquisados envolviam: neuroestimulação elétrica transcutânea, géis orais, acupuntura e transplante de células autólogas. Os trabalhos obtiveram resposta positiva, com exceção do último, o qual ainda será realizado. Mais estudos são necessários para maiores generalizações.