Introdução: O morango (Fragaria x ananassa Duch) destaca-se no Brasil pela ótima aceitação no mercado consumidor e pelo elevado valor comercial. Espécie oriunda das Américas pertencente à família das rosáceas, além de ser consumido in natura pode ser utilizado em processos industriais. Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo estudar a desinfestação e aspectos relacionados à germinação in vitro de morangueiro. Materiais e Métodos: Esse estudo foi dividido em duas etapas sendo a primeira voltada para desinfestação de aquênios analisando a concentração adequada de hipoclorito de sódio (NaClO – 2%, 4%, 6%) em diferentes tempos de imersão (5, 10, 15 e 30 minutos). Os morangos foram colhidos e os aquênios foram retirados. Após, os mesmos foram submetidos aos tratamentos de desinfestação e inoculados em Ágar bacteriológico, sendo mantidos em BOD para o seu desenvolvimento, com temperatura de 25 ± 2ºC e fotoperíodo de 16 horas. Para a segunda etapa, testes de viabilidade de aquênios foram avaliados através das porcentagens de germinação de aquênios armazenados com polpa e sem polpa nos períodos de 5, 15, 25 e 35 dias de armazenamento em ± 10ºC. Resultados: Os morangos foram colhidos, retirados 150 aquênios, onde 50 foram inoculados aos zero dias de armazenamento para testemunha e, o restante armazenados pelos períodos propostos juntamente com os aquênios com polpa. No decorrer dos períodos de armazenamento, foram inoculados em Ágar bacteriológico 25 aquênios do tratamento sem polpa e 25 aquênios do tratamento com polpa. Notou-se, no primeiro estudo o desenvolvimento de contaminações desde a primeira avaliação aos sete dias. Após o período de 42 dias, pode-se concluir que o tratamento com 4% de NaClO demonstrou 100% do lote sem contaminação. Conclusões: No experimento de viabilidade de aquênios, o tratamento com polpa demonstrou maior porcentagem de germinações (16% aos 35 dias de armazenamento).