campos de altitude
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(FIVE YEARS 19)

H-INDEX

14
(FIVE YEARS 1)

Phytotaxa ◽  
2021 ◽  
Vol 524 (1) ◽  
pp. 53-58
Author(s):  
ISABEL T. F. V. LOPES ◽  
DANILO MARQUES ◽  
JIMI N. NAKAJIMA

The southeastern Brazilian phytophysiognomy of “campos de altitude” is threatened by the global temperature increase, and because of it, many of its endemic species, such as those of the Asteraceae family, may disappear over the next years. This new species, which occurs in this type of environment, belongs to the genus Heterocondylus (Eupatorieae: Asteraceae), which comprises seven species, mainly with South American distribution. This genus is morphologically variable but all its species share the diagnostic characters, such as: enlarged basal style with variable indumentum, and cypselae with an asymmetrical carpopodium composed of cells with thickened walls. Heterocondylus penninervius is described as a new species from the “campos de altitude” in Serra do Brigadeiro, Araponga municipality, Minas Gerais state, Brazil. The species is recognized by its sessile leaves concentrated in the lower part of the stem, with narrow-elliptical to narrow-lanceolate blade and penninerved leaves, as well as broad capitula with white and pinkish phyllaries. This study provides the description, illustration, taxonomic affinities, flowering and fruiting period and geographic distribution of the species.


2021 ◽  
Vol 10 (4) ◽  
pp. e7310413689
Author(s):  
Alexandre Giesel ◽  
Mari Inês Carissimi Boff ◽  
Patricia Fernandes ◽  
Pedro Boff

Na Microrregião dos Campos de Lages, Santa Catarina, as condições edafoclímaticas, associadas à vegetação típica desta região podem particularizar o comportamento forrageiro de formigas cortadeiras Atta sexdens piriventris, diferentemente das já relatadas para outros locais.  Este trabalho teve por objetivo a estudar a bioecologia de forrageamento A. sexdens piriventris que ocorrem naturalmente na Microrregião dos Campos de Lages. Desta forma, formigueiros da espécie A. sexdens piriventris foram localizados de forma aleatória, através de características morfológicas dos indivíduos, e da aparência com aspecto de terra lavrada superficial dos formigueiros. Em cada formigueiro selecionado, foi realizado o levantamento das espécies vegetais preferidas para o forrageamento. Amostras das espécies vegetais, ou partes vegetativas forrageadas foram herborizadas e posteriormente classificadas e identificadas. As características edafoclimáticas da Microrregião dos Campos de Lages, particularizam o comportamento forrageiro e de nidificação apresentado por formigas cortadeiras A. sexdens piriventris. Foram identificadas 68 espécies de plantas distribuídas em 27 famílias botânicas, dentre as utilizadas para o forrageio. Plantas das famílias Poaceae e Asteraceae foram as mais utilizadas no forrageamento por formigas A. sexdens piriventris, sendo a espécie Baccharis trimera (Asteraceae) a mais forrageada. Formigueiros A. sexdens piriventris estavam presentes preferencialmente em área de borda de ambientes.


2020 ◽  
pp. 438-453
Author(s):  
Maria C. Portes ◽  
Hermann Behling ◽  
Vincent Montade ◽  
Hugh D. Safford

We analysed pollen and macro-charcoal from a sediment core representing the last 9840 cal yr BP, collected at 2003 m a.s.l. in a patch of upper montane Atlantic Rain Forest (UMARF) embedded in a campos de altitude (high-elevation grassland) matrix in the Serra dos Órgãos National Park, southeastern Brazil. From 9840 to 4480 cal yr BP, campos de altitude (CDA) was the dominant vegetation at the site, indicating that the climate was relatively cool and dry. However, pollen data document that UMARF was near the core site throughout the recorded Holocene. Relatively frequent high-magnitude fires occurred during the Early Holocene but became rarer in the Mid-Holocene after 4480 cal yr BP, when the climate became wetter. In the Mid-Holocene, UMARF and tree fern taxa became slightly more frequent at the site, but CDA vegetation continued to dominate most of the high-mountain landscape. A climatic change to wetter and warmer conditions during the last 1350 cal yr BP is evidenced by an increase in UMARF and even lowland forest taxa in our core, as well as the near complete absence of fire after this date.


2020 ◽  
Vol 10 (3) ◽  
pp. 122-137
Author(s):  
Railma Pereira Moraes ◽  
Rossi Allan Silva ◽  
José Aldo Alves Pereira ◽  
Warley Augusto Caldas Carvalho ◽  
Kelly Tatiana Bocanegra González

A carência de informações sobre a propagação de espécies nativas é uma das principais justificativas para o não atendimento à legislação vigente ou para a utilização de espécies exóticas, em ambientes campestres após a realização de atividades econômicas, que exigem a recuperação da área degradada. O presente trabalho apresenta uma revisão comparativa sobre os estudos conduzidos em campos de altitude (CA) e em campos rupestres (CR), levantando informações quanto a propagação das espécies com maior ocorrência, as quais possam subsidiar projetos de recuperação. Verificou-se que a maior parte do conhecimento produzido é focado nos CR, mais especificamente voltados à ecologia e descrição de novas espécies. Dentre as espécies de maior frequência em levantamentos sobre CA, observou-se que Achyrocline satureioides, Clethra scabra, Coccocypselum condalia, Fuchsia regia e Casearia decandra, apresentam informações básicas para sua condução em projetos de recuperação; as espécies Leptostelma maximum, Peperomia galioides, Polygala paniculata, Siphocampylus westinianus e Verbesina glabrata, são pouco estudadas. As demais espécies avaliadas apresentam conhecimento ecológico que deve ser explorado, antes de sua utilização em campo. Na medida em que os CA são explorados e sua recuperação é obrigatória, deve ser ampliado o conhecimento existente para esta fitofisionomia, naquilo em que há carência de informação científica.


2020 ◽  
Vol 9 (8) ◽  
pp. e839986365
Author(s):  
Alexandre Giesel ◽  
Pedro Boff ◽  
Mari Inês Carissimi Boff ◽  
Patricia Fernandes

Remanescentes do ecossistema Campos Altitude são encontrados na microrregião de "Campos de Lages", SC, sul do Brasil. O objetivo deste trabalho foi avaliar e identificar espécies de formigas cortadeiras que ocorrem em Campos de Altitude. O estudo foi realizado entre os meses de Agosto de 2012 e Dezembro de 2013, em 18 municípios da micro-região de "Campos de Lages", Santa Catarina, sul do Brasil. No total, 75 formigueiros de cortadeiras foram localizados, medidos e georreferenciados, apresentando 16 formigueiros pertencentes ao gênero Atta e  59 do gênero Acromyrmex. Amostras de formigas de diferentes castas foram recolhidas de cada formigueiro para identificação adequada. Uma espécie foi identificada no gênero Atta, A. sexdens piriventris e oito no gênero Acromyrmex, A. laticeps, A. heyeri, A. Iundii, A. crassispinus, A. ambiguus, A. aspersus, A. coronatus. As espécies Atta sexdens piriventris, Ac. laticeps e Ac. heyeri foram as mais frequentes. Espécies pertencentes ao gênero Acromyrmex foram localizadas em altitudes acima dos 1000 metros, e tamanho médio de formigueiros de 1,04 ± 0,93 m2. Formigueiros do gênero Atta foram localizados em altitudes de até 850 metros, e apresentaram um tamanho médio 132,75 ± 12,96 m2 de área total de superfície, considerando à área dos olheiros.


2020 ◽  
Vol 30 (2) ◽  
pp. 279 ◽  
Author(s):  
Izabel Klug ◽  
Álvaro Luiz Mafra ◽  
Augusto Friederichs ◽  
Cleber Rech ◽  
João Fert Neto

Os plantios de espécies florestais exóticas vêm aumentando em áreas cobertas por vegetação nativa na região nordeste do Rio Grande do Sul, o que pode alterar as dinâmicas dos nutrientes no solo. Dessa maneira, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da mudança de uso da terra sobre pH e teores de carbono orgânico total (COT), Al3+, Ca2+, Mg2+ e K+ em Cambissolo Húmico, em plantios realizados em área de campo nativo. As áreas analisadas foram pinus plantado em 1963 (P) e eucalipto em 1991 (E), comparativamente a áreas adjacentes remanescentes: de campo nativo em regeneração natural a partir de 1990 (RN), mata nativa (MN) e campo nativo (CN). As amostras de solo foram coletadas nas profundidades de 0-5, 5-10 e 10-20 cm, em oito pontos para cada área avaliada, com cálculo de médias e intervalos de confiança (95%). Em geral, CN e MN apresentaram os maiores valores de COT. O plantio “P” apresentou em relação ao CN menores teores de COT, Ca e K na camada 0-10 cm, enquanto o plantio “E” apresentou menores teores de COT em relação ao CN, indicando efeitos negativos da floresta plantada em relação à vegetação natural campestre quanto à ciclagem de carbono e nutrientes. A área RN apresentou valores desses atributos similares aos do CN e MN. Avaliações em longo prazo são importantes para verificar influências do cultivo florestal sobre atributos do solo e identificar a sustentabilidade das formas de uso do solo.


Rodriguésia ◽  
2020 ◽  
Vol 71 ◽  
Author(s):  
Isis de Mello Rollim ◽  
Marcelo Trovó

Resumo Campanulaceae possui distribuição cosmopolita, sendo composta por cerca de 2.400 espécies e 84 gêneros. No Brasil, compreende 55 espécies, distribuídas majoritariamente na Mata Atlântica do sudeste. Este trabalho teve por objetivo realizar o tratamento florístico das espécies da família na região serrana do Rio de Janeiro, representando a porção norte da Serra do Mar no estado. Foram registradas 18 espécies distribuídas em cinco gêneros: Centropogon (1 spp.), Hippobroma (1 spp.), Triodanis (1 spp.), Lobelia (5 spp.) e Siphocampylus (10 spp.). A maioria das espécies ocorre em campos de altitude e áreas antropizadas, como beira de estradas. L. santos-limae é a única espécie endêmica do estado, sendo avaliada como criticamente em perigo de extinção. Ressalta-se a ocorrência de Triodanis perfoliata, que não havia sua distribuição atribuída ao estado. São apresentadas ilustrações, descrições, chave de identificação, além de comentários sobre distribuição geográfica e variação morfológica das espécies.


Rodriguésia ◽  
2020 ◽  
Vol 71 ◽  
Author(s):  
Ananda de Oliveira Santiago ◽  
Pedro Henrique Cardoso ◽  
Fátima Regina Gonçalves Salimena ◽  
Marcelo Trovó

Resumo Este estudo compreende a flora de Verbenaceae no Parque Nacional do Itatiaia, um importante remanescente de Floresta Atlântica no Complexo da Serra da Mantiqueira. O trabalho foi realizado em toda a extensão do parque com base em materiais coletados em campo e espécimes depositados em herbários. Foram encontrados seis gêneros: Glandularia, Lantana, Lippia, Petrea, Stachytarpheta e Verbena e nove espécies, destacando-se Lippia pubescens e Stachytarpheta speciosa com ocorrência restrita ao Parque. As espécies ocorrem nas diversas fitofisionomias do Parque, desde sub-bosque de florestas ombrófilas a campos de altitude. São fornecidas descrições, chave de identificação, fotografias e comentários sobre ecologia, taxonomia e distribuição geográfica das espécies.


Phytotaxa ◽  
2019 ◽  
Vol 424 (3) ◽  
pp. 191-196
Author(s):  
PEDRO HENRIQUE CARDOSO ◽  
LUIZ MENINI NETO ◽  
ANDRESSA CABRAL ◽  
FÁTIMA REGINA GONÇALVES SALIMENA

Lantana caudata, a new species of Verbenaceae, endemic to the Brazilian Atlantic Forest is described and illustrated. It is a tall shrub, characterized by the presence of pedicellate glandular trichomes on all parts of the plant; branches conspicuously prickly; lanceolate to elliptical leaves, with obtuse to cuneate base and caudate apex; peduncle long; and yellow, red or orange corolla. This species occurs in the transition between dense rainforest and inselbergs in Espírito Santo and between the same type of forest and campos de altitude in Minas Gerais. We discuss the diagnostic characters, morphological affinities and conservation status, and present a distribution map and illustration.


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