Revista de Estudos Filosóficos e Históricos da Antiguidade
Latest Publications


TOTAL DOCUMENTS

7
(FIVE YEARS 7)

H-INDEX

0
(FIVE YEARS 0)

Published By Universidade Estadual De Campinas

2177-5850

2021 ◽  
Vol 26 (36) ◽  
pp. 7-41
Author(s):  
Carlos Arthur R. do Nascimento

Apresenta-se aqui uma tradução da questão 6ª das Questões disputadas sobre o mal de Tomás de Aquino. O assunto em discussão é se a escolha humana é livre ou está sujeita à necessidade. A resposta de Tomás distingue dois aspectos no movimento da vontade: o exercício do ato de escolher e o objeto do ato de escolher. Tomás procura então mostrar que, quanto ao exercício da escolha, a vontade nunca está sujeita à necessidade; quanto ao objeto da escolha, ela é movida por um bem adequado em particular. Assim ela se move necessariamente para a bem-aventurança, pois todos querem ser felizes. Face aos bens particulares, estes não determinam necessariamente a vontade, ela tem o poder de escolher entre eles, a não ser face a bens que independem da vontade, como ser, viver e entender.


2021 ◽  
Vol 26 (36) ◽  
pp. 73-103
Author(s):  
Claudio William Veloso
Keyword(s):  

Este artigo é um trabalho ao mesmo tempo de história da filosofia e de filosofia. Ele constitui a primeira parte de um díptico que levanta a hipótese da possibilidade de definir a verdade. Após a distinção das três grandes acepções da palavra « verdade » (sinceridade, ipseidade, bondade de um julgamento), a individuação da acepção segundo a qual se trataria de definir a verdade (a terceira) e algumas considerações sobre esta última, o autor concentra-se na questão que consiste em saber o que torna verdadeiro um julgamento. O ponto de partida é a concepção aristotélica da verdade à qual são reconduzidas várias concepções concorrentes, principalmente a dita « da verdade como correspondência com a realidade », embora Aristóteles jamais apresente a sua nesses termos. Em um segundo momento, o autor compara essa concepção com a de Alfred Tarski, que supostamente retomaria Aristóteles, afim de mostrar tudo que separa esses dois pensadores. O autor procede, em seguida, a uma defesa da posição de Aristóteles e, enfim, sugere uma resposta provisória à questão posta: o que torna verdadeiro um julgamento é a crença, sendo que crer não é, todavia, ter por verdadeiro.


Author(s):  
Hector Benoit

Diante da irracionalidade que domina o mundo, é importante voltar a Aristóteles.


2021 ◽  
Vol 26 (36) ◽  
pp. 42-72
Author(s):  
Marco Zingano

Neste artigo, busco mostrar a relevância da percepção na determinação da ação moral a que chega o prudente. Para tanto, é feita a análise de algumas passagens do Livro VI da Ética Nicomaqueia, com especial atenção a VI 2 1139a17-18 tria dê estin en têi psuchêi ta kuria praxeôs kai alêtheias, aisthêsis nous orexis.


2021 ◽  
Vol 26 (36) ◽  
pp. 104-128
Author(s):  
Reinaldo Sampaio Pereira

Muito já se escreveu e ainda se escreve sobre o método na Ética a Nicômaco de Aristóteles. O propósito que move a redação deste artigo não é o de entrar em tal debate, mas o de examinar parcialmente uma passagem (EN VII 1, 1145b2-7) freqüentemente visitada por aqueles que analisam o método na ética aristotélica. Ao comentar esta passagem em um célebre artigo, Jonathan Barnes observa que o método empregado na Ética a Nicômaco, denominado por Barnes ‘o método das endoxa’, é composto de três elementos. O primeiro elemento de tal método consiste em estabelecer os phainomena (tithenai ta phainomena), isto é, consiste em estabelecer as opiniões reputáveis (ta endoxa) sobre os objetos da ética. Neste artigo trataremos deste primeiro elemento do método em questão. Examinaremos os porquês de Aristóteles recorrer a opiniões reputáveis (endoxa) no método empregado na Ética a Nicômaco e, então, verificaremos se tal uso das endoxa autoriza a considerar de modo apropriado a ética aristotélica como uma ética do senso comum.


2021 ◽  
Vol 26 (36) ◽  
pp. 129-164
Author(s):  
Anselmo Tadeu Ferreira

Trata-se, nesse texto, de uma análise comparativa de três comentários à obra aristotélica Segundos Analíticos, realizadas no século XIII, a partir de versões latinas da obra, então recentemente inseridas no meio intelectual europeu, a saber os comentários de Tomás de Aquino, Alberto Magno, Roberto Grosseteste. Nosso objetivo é, por um lado explorar a noção de translatio studiorum, representada pelo modo como obras e noções filosóficas de um passado tão distante são assumidas e passadas adiantes por sucessivas gerações de estudiosos, que para tanto devem se valer de traduções e comentários. Por outro lado, pretendemos mostrar como o assunto da diferença entre ciência e opinião são tratados pelos diferentes comentadores, que, por meio do arranjo da exposição aristotélica, manifestam suas próprias concepções sobre o assunto. Concluímos com algumas reflexões sobre a diferença entre ciência e opinião em nosso próprio tempo, onde sentimos bastante necessidade dessa orientação.


2020 ◽  
Vol 25 (35) ◽  
pp. 06-07
Author(s):  
Hector Benoit

Apresento aqui um número duplo da Revista. Isto se tornou uma necessidade devido às circunstâncias difíceis deste ano de 2020...


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document