gloria anzaldua
Recently Published Documents


TOTAL DOCUMENTS

223
(FIVE YEARS 79)

H-INDEX

8
(FIVE YEARS 0)

2022 ◽  
Vol 30 (4) ◽  
pp. 158
Author(s):  
Thayse Madella

Resumo: A proposta deste artigo é esquisitar pontes e aproximar os feminismos contra- hegemônicos da América Latina, mais especificamente do Brasil, dos pensamentos produzidos pelas Chicanas, na fronteira entre os EUA e o México. Através dessa aproximação, buscamos potencializar a crítica literária feminista brasileira ao considerar processos de produção de conhecimento advindos de posicionamentos marginalizados. Enquanto a conceituação do esquisito vem do trabalho da pesquisadora brasileira Eliana Ávila (2015), a construção de pontes entre distintos grupos marginalizados emerge do pensamento fronteiriço de Gloria Anzaldúa e Cherríe Moraga (1981). Os trabalhos de Lélia Gonzalez (1984, 1988) e Larissa Pelúcio (2012) também se entrelaçam aos de autoras Chicanas para questionar relações de poder a apagamentos culturais históricos. Ao esquisitar pontes, desenvolve-se diálogos e articulações a partir de uma visão conscientemente parcial capazes de encontrar as potencialidades políticas para construções epistemológicas que levam em consideração os saberes localizados. É desse posicionamento que reforçamos a proposta de um queer esquisito e questionamos as relações geográficas de poder a partir de uma perspectiva brasileira.Palavras-chave: pontes; esquisito; queer; chicana; geopolítica; feminismo.Abstract: The objective of this article is to esquisitar (queer, in a free translation) bridges and to bring closer counter-hegemonic feminisms from Latin-America, more specifically from Brazil, and those developed by the Chicanas, in the borders between the USA and Mexico. Through this dialogue, we intend to potentialize the Brazilian feminist literary criticism by considering processes of knowledge production from marginalized positions. While the concept of esquisito comes from the works of the Brazilian researcher Eliana Ávila (2015), the construction of bridges between distinct groups emerges from the border thinking of Gloria Anzaldúa e Cherríe Moraga (1981). The works of Lélia Gonzalez (1984; 1988) and Larissa Pelúcio (2012) are also intertwined to the ones from Chicana authors to question power relations and historical cultural invisibilities. By esquisiting bridges, it is possible to develop political potentialities and epistemological constructions that take into consideration situated knowledges. From this perspective, we reinforce the proposal of an esquisito queer and question the geopolitics from a Brazilian point of view.Keywords: bridges; esquisito; queer; chicana; geopolitics; feminism.


2022 ◽  
Vol 2 (1) ◽  
pp. 111-142
Author(s):  
Sigifredo Esquivel Marin ◽  
Leobardo Villegas Mariscal

El presente trabajo elucida el axioma de “la pluralidad necesaria” a partir de algunas calas y notas del pensamiento de Judith Butler y algunos cruces procedentes de la filosofía de Michel Foucault y Friedrich Nietzsche, así como el influjo postnietzscheano contemporáneo, en contraste con el pensamiento mestizo subalterno latinoamericano de Gloria Anzaldúa. La hipótesis central es explicada en estos términos: no existe ningún fundamento metafísico que sustente al mundo; todo es una construcción cultural, resultado del poder predominante en un determinado contexto histórico. El poder es el que establece lo que es normal o anormal, lo que está permitido o no está permitido. En este contexto, se postula la necesidad de someter a los dispositivos de poder reinantes, en las sociedades contemporáneas, bajo una revisión crítica que permita transformarlos en dispositivos de poder que hagan posible sociedades plurales e incluyentes. Y justo aquí, en la apertura de un nuevo horizonte postmetafísico y post-humanista es retomada la perspectiva mestiza subalterna de Gloria Anzaldúa como una forma radical de repensar la condición humana más allá del euro-logo-falocéntrismo desde los márgenes de América Latina. La pluralidad necesaria, lejos de ser un título contradictorio, es, antes bien, un título que expresa una afirmación, a saber, la necesidad de una realidad social plural, inclusiva, en la que las diferencias entre los seres humanos sean respetadas, siguiendo el ideal de una sociedad democrática en la que se cultive la apertura a los otros, en un ambiente de convivencia y diálogo.


2021 ◽  
Vol 21 (31) ◽  
pp. 420-449
Author(s):  
Hariagi Nunes

O objetivo central destas linhas relaciona-se a uma tentativa de prospecção, mapeamento e nomeação de uma teia epistemológica contra-hegemônica de pensadoras mulheres da América Latina, no qual, aqui chamamos de feminismos descolonizadores. Através da autoras como Yuderkys Espinosa Miñoso, Ochy Curiel, Maria Lugones, Silvia Cusicanqui, Gloria Anzaldúa, Sueli Carneiro e Lélia Gonzalez, traçamos apontamentos importantes para exercitar metodologias descolonizantes em nossas pesquisas.


Author(s):  
Ana Virginia López Fuentes

This article explores the representation of borders and cosmopolitanism in the film Tinker Bell and the Secret of the Wings (2012), the fourth title in the Disney fairies franchise. The film tells the story of a world divided into two territories, the Winter Woods and Pixie Hollow. A ban on cross-border mobility prohibits any kind of interaction between the inhabitants of the two worlds. Tinker Bell, the main character in the film, feels the urge to break the law and cross to the other side, where she meets her twin sister and finds out the reason for the ban. Tinker Bell and the Secret of the Wings is a border film that deals with the processes of border construction and dissolution while also highlighting the potential, and some of the risks, of the dismantling of borders. This article analyses the film’s use of different spaces that, in line with the dual nature of borders theorised by, among others, Gloria Anzaldúa, work simultaneously as dividing lines and borderlands. Gerard Delanty’s concept of cosmopolitan moments is used to analyse the articulation of cross-border relationships in the film.


Author(s):  
Shilpi Gupta ◽  

In 1997, Bharati Mukherjee, a renowned diaspora woman writer, stated in an interview, “I am an American, not an Asian American.” Since then, she has been virulently attacked for defining herself as an American by the writers of her original homeland and her diaspora compatriots. However, with this statement, Mukherjee challenged the diaspora writing and took a solid move to redefine the diaspora through her life and novels. Her novels also considered her autobiographical notes, demonstrate a new diaspora identity that is fluid and transforming. Her latest diaspora writing has challenged the quintessential diaspora identity, gender structure, definition of home, and host land. The paper will do a close reading of her four novels, The Tiger’s Daughters (1971), wife (1975), Jasmine (1989), and Desirable Daughters (2002), to see the transition from being a Bengali Indian expatriate in Canada, Asian American to American Immigrant. In the paper, her four novels are divided into two phases- expatriate and immigrant, which show different writing styles, different psychology behind the narration, and transition in her definition of the nation. This discussion will employ the theory of Nueva Conciencia Mestiza given by Gloria Anzaldúa to comprehend the reconceptualization of national spaces from the perspective of diaspora women.


2021 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
pp. 1-17
Author(s):  
Carli Prado ◽  
Lucía Pereyra Robledo
Keyword(s):  

La propuesta de esta narrativa es, por un lado, exponer una forma posible de la experiencia de dar talleres de filosofía por fuera del espacio académico y, por otro lado, acercar la experiencia particular del taller Filosofía y Poesía, a través de consideraciones en torno al abordaje de la noción de ‘sujeto’. Este taller surge a partir de la necesidad de armar un espacio de experimentación en torno a una subjetividad que aparece en/a través de la escritura, al cual lo convoca dar una respuesta posible a la búsqueda de un hábitat propicio para pensar en torno al ‘sujeto’, teniendo que preguntarnos, inevitablemente, quién es aquel de quien estamos hablando e inclusive quién es ‘yo’. Echando mano de producciones de Audre Lorde, Gloria Anzaldúa, val flores, entre otres, pretendemos, además de contextualizar los modos de nuestro hacer en su carácter compartido, brindar materiales para pensar/nos y pensar una vinculación posible entre Filosofía y Poesía como disparador de otro pensar, de un pensar poético.


2021 ◽  
Author(s):  
Glauce Souza Santos

Nesta carta, endereçada à Marília, minha psicanalista, e a todas as mulheres negras, reflito sobre a pesquisa que realizo no doutoramento. Faço isso, resgatando cenas de uma sessão específica, na qual, Marília fez, para mim, o que denomino sugestão-desafio, escrever sobre a importância do meu trabalho. Assim, confesso as minhas inseguranças diante da minha escrita e tento encontrar respostas para o fato de nem sempre estar convicta a respeito da sua relevância. Inspirada na carta que Audre Lorde (2019) fez para a sua terapeuta e na carta de Glória Anzalduá (2000) às mulheres escritoras do terceiro milênio, penso sobre a interação que há entre mim e Marília, e sobre o que me motiva a escrever. Ressalto sobre o investimento dos trabalhos artísticos de Tássia Reis, Preta Rara e NegaFya, na expressão de uma existência negra feminina distanciada da ideia de um eu desqualificado, e como esses trabalhos me ajudam a perceber um caminho para minha própria vida, pois, situam os corpos femininos negros e suas subjetividades no centro dos seus discursos. Nessa linha, aciono Guerreiro Ramos (1995) para tencionar a ideia de objetos de estudo, cuja realidade e identidade são definidas por outros, e Donna Haraway (1995) para refletir sobre os saberes localizados que requerem que o objeto do conhecimento seja visto como um ator e agente. Outra reflexão que faço é a respeito da minha relação com a música e a minha legitimação como pesquisadora no campo musical. Ainda aciono a noção de escrevivência, cunhada por Conceição Evaristo, para discutir sobre o desafio que é incluir o pessoal e o subjetivo como parte do discurso acadêmico, tendo em vista que a pessoalidade e subjetividade mais aceita na academia é aquela produzida pelo sujeito branco. 


2021 ◽  
Vol 2 (02) ◽  
pp. 47-67
Author(s):  
Aline de Macedo Manhães ◽  
Isabel Almeida Carneiro

O artigo investiga os registros fotográficos de Ana Mendieta, Zanele Muholi e Jade Marra, três mulheres do sul global. Para investigar suas obras partimos das ideias de teóricas feministas terceiro-mundistas como Gloria Anzaldúa e Karina Vergara Sanches. Além de trazermos o pensamento de Silvia Federici, Simone de Beauvoir, Linda Noclin e Roberta Barros para nos auxiliar nas leituras complexas das imagens sobre representação e visibilidade lésbica. Trabalhamos com o conceito de A/r/tografia de Rita Irwin que subverte questões centrais hegemônicas do academicismo branco para a construção de novas epistemologias feministas.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document