REVISTA BRASILEIRA DE AGROTECNOLOGIA
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(FIVE YEARS 1)

Published By Grupo Verde De Agroecologia E Abelhas

2317-3114

2021 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 07-13
Author(s):  
Erich Dos Reis Duarte
Keyword(s):  

As variáveis capazes de aumentar a produtividade de uma lavoura, está na qualidade da operação de semeadura. A velocidade de deslocamento dos maquinários, associado à profundidade de deposição das sementes influenciam de forma direta no desenvolvimento e de um estande das plantas de soja. O experimento foi conduzido no Sitio Santa Maria no Município de Bandeirantes-PR localizado entre as coordenadas 23°05'58.6"S 50°25'56.9"W, no ano de 2020 e 2021 e teve por objetivo avaliar a influência das velocidades de deslocamento com facão sendo 5; 6,5; 8; e com disco duplo com 5; 6,5; 8; e 9,5 km h-1 e as profundidades de semeadura de 2,3,4 e 5 cm com sistema de disco duplo na lavoura de Soja. Na abertura do sulco, visando a colocação das sementes e fertilizante, utilizaram-se dois mecanismos: rompedores do tipo facão e disco duplo. A roda compactadora utilizada foi do tipo roda metálica lisa em forma de V. Foram determinados os níveis de pressões aplicadas sobre o solo (12,2, 18,5 e 24,1 e 28,5 kPa) por meio de uma célula de carga, com os sensores de linha ligados e desligados. A profundidade de semeadura influenciou as variáveis estudadas, assim como da velocidade de deslocamento adotada. A maior profundidade ocasionou redução da média de produtividade, assim como também a pressão em kPa aumentada foi benéfica a produtividade da cultura da soja de forma significativa.


2021 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 01-06
Author(s):  
Erich Dos Reis Duarte ◽  
Aline Vanessa SAUER ◽  
Eduardo L. CANCELLIER ◽  
Luiz Carlos REIS ◽  
Marco Antônio GANDOLFO

Com o objetivo de avaliar as diferentes formas aplicação dos fertilizantes líquidos e sólidos em cobertura, e comparando antes e depois os níveis de nutrientes no solo ao final dos 7 (sete) cortes no manejo da cultura de alfafa, foi conduzido experimento na fazenda São Carlos no Município de Bandeirantes-Pr localizado entre as coordenadas 50º32’33”W O e 23º15’41”S.  Os resultados são referentes a 14 meses e quando a planta apresentava uma idade entre 39 a 51 dias em relação ao corte anterior; puderam ser realizados 7 cortes no período, antes de cada corte, foram medidas as alturas de 20 plantas por parcela na primeira folha abaixo da floração e avaliado o índice de área foliar (IAF) e matéria seca (MS) área total considerada (1m2). O delineamento experimental utilizado foi o Blocos casualizados com 3 repetições, sendo as parcelas de 9 m² (3x3m) e espaçamento de 20 centímetros entre linhas, constituindo 21 tratamentos, totalizando 63 parcelas. Nas análises de solo aumentaram os valores de pH, K, Ca, Mg, após a aplicação dos fertilizantes líquidos e sólidos.


2021 ◽  
Vol 11 (2) ◽  
pp. 421-427
Author(s):  
Viviane Iglesia

Os biscoitos surgiram na época do Egito Antigo e a partir daí surgiram outros tipos de biscoitos, sendo o macarron o primeiro biscoito recheado a ser registrado. Em 2019, o Brasil foi considerado em 4° lugar como maior vendedor de biscoitos em toneladas. Os biscoitos recheados são categorizados como alimentos ultraprocessados e estão associados a uma alimentação não saudável. Desde 2011 o Brasil possui um Plano de Ações Estratégicas no Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis que se estenderá e será complementado com outras propostas até o ano de 2030. A dieta brasileira é composta por uma alimentação tradicional combinada a alimentos ultraprocessados. Diante desta realidade o Ministério da Saúde acordou com as indústrias alimentícias um Plano de Redução de Açúcares em 6 categorias de alimentos, onde os biscoitos recheados se enquadram. Portanto, o objetivo deste estudo foi apresentar os resultados obtidos através das análises de rotulagem e dos ensaios para determinação de açúcares totais e carboidratos não redutores avaliados em sacarose. Das 25 amostras analisadas, 28% foram insatisfatórias em relação às denominações de venda, 36% apresentaram declaração dos açúcares na tabela de informação nutricional e 24% tiveram resultados analíticos acima da meta estabelecida pela ABIMAPI. Concluímos que são necessárias ações de educação alimentar e nutricional tanto para as mães responsáveis pela alimentação das crianças quanto para os adolescentes e incentivo à prática de atividades físicas e a continuidade do monitoramento dos biscoitos recheados.


2021 ◽  
Vol 11 (2) ◽  
pp. 1077-1080
Author(s):  
Luan Alberto Andrade ◽  
Cleiton Antônio Nunes ◽  
Joelma Pereira

As gomas são aditivos alimentares que podem ter ação espessante, estabilizante e emulsificante. Elas são formadas principalmente por carboidratos, porém há na literatura relatos sobre valores consideráveis de cinzas nas gomas comerciais carragena e xantana, sendo, portanto, interessante conhecer seus principais minerais. O objetivo do presente trabalho foi encontrar os macro e microminerais presentes nas gomas carragena e xantana, sendo o relato desses componentes para esses aditivos pouco encontrado na literatura. As gomas foram adquiridas em empresa fornecedora de insumos para a produção de alimentos no Brasil e submetidas às análises de espectrofotometria, fotometria de chama e espectrometria de absorção atômica para encontrar os teores dos minerais P, K, Ca, Mg, S, Cu, Mn, Zn e Fe. O micromineral ferro se destacou para as duas gomas estudadas. A goma xantana possui valores ínfimos de macrominerais. A presença de minerais como K e Ca pode alterar o comportamento reológico das gomas, como mostra a literatura, sendo o K encontrado com destaque entre os macrominerais analisados para a goma carragena. O hidrocoloide carragena pode ser fonte de Fe para alimentação humana quando consumida em quantidades apreciáveis. As conclusões mencionadas neste trabalho estão baseadas a um lote comercial das gomas. É interessante, em estudo futuro, avaliar os minerais das gomas carragena e xantana de diferentes fontes comerciais e, assim, ter uma conclusão mais abrangente sobre a fração inorgânica dos hidrocoloides estudados.


2021 ◽  
Vol 11 (2) ◽  
pp. 1024-1028
Author(s):  
Lívia Oliveira Schmatz ◽  
Adriana Masson Parcianello ◽  
Fernanda Arnhold Pagnussatt
Keyword(s):  

Resíduos agroindustriais são fontes de carbono e nitrogênio e atuam como suporte para o crescimento fúngico. Este trabalho teve como objetivo aplicar resíduos agroindustriais no aumento da produção de compostos fenólicos, através de fermentação em estado sólido. Os substratos utilizados foram farelo de arroz, resíduo de chá verde e erva-mate, em diferentes proporções. O microrganismo usado foi o Rhizopus oryzae CCT 7560 e o bioprocesso ocorreu em reatores do tipo bandeja, durante 7 dias. Após esse período, a biomassa foi congelada e os compostos fenólicos totais extraídos.  A proporção de substrato mais indicada para ocasionar um aumento da produção de compostos fenólicos foi a 5:5 (farelo de arroz: chá verde), obtendo-se nessas condições, um teor de 22,4 mg.g-1de compostos fenólicos. Dessa forma, a fermentação em estado sólido proporcionou um incremento de 1,5 vezes no teor de compostos fenólicos, quando comparado com o controle, cujo valor inicial encontrado foi de 14,92 mg.g-1.


2021 ◽  
Vol 11 (2) ◽  
pp. 1043-1048
Author(s):  
JIDEANE MENEZES SANTOS ◽  
JULIETE PEDREIRA NOGUEIRA ◽  
NARENDRA NARAIN ◽  
PATRÍCIA BELTRÃO LESSA CONSTANT

A romã (Punica granatum L.), pertencente à família Punicaceae, é uma fruta bastante apreciada devido ao seu valioso potencial medicinal e teor de compostos fitoquímicos. É originária da Ásia Central, mas está distribuída em todo território global. O óleo obtido da semente da romã é fonte do ácido púnico, um isômero do ácido linolênico e que possui ação benéfica à saúde humana. Diferentes métodos têm sido empregados para extração de óleos entre eles tem-se a prensagem a frio que emprega a pressão para obtenção e não utiliza solventes químicos. Esse estudo teve como objetivo avaliar, por Cromatografia Gasosa/Espectometria de Massas (CG/EM), o perfil de ácidos graxos, em especial o ácido púnico, oriundos de óleos, obtidos por prensagem a frio, de sementes de romã (Punica granatum L.) cultivadas na região Nordeste do Brasil. Foram detectados 8 ácidos graxos em dois lotes do óleo de semente de romã prensados a frio dos quais dois são ácidos graxos poli-insaturados (ácido linoléico e ácido púnico) e um ácido monoinsaturado (ácido oléico). O principal componente, o ácido púnico, apresentou uma faixa de 85,1 a 86,98%, o ácido linoléico 4,07 a 4,28% e o oléico 3,33 a 4,30% do total de ácidos graxos. O teor de ácido púnico, em comparação com outros estudos, foi promissor visto que foi empregada uma extração ecologicamente sustentável, que minimiza os impactos ao meio ambiente. Dessa forma, o óleo de semente de romã prensado a frio foi uma ótima fonte do ácido púnico.


2021 ◽  
Vol 11 (2) ◽  
pp. 1063-1069
Author(s):  
Natália Reis Soares ◽  
Isadora Sousa Alves ◽  
Vinícius Ferreira Santos ◽  
Ângela da Silva Borges ◽  
Patrícia Beltrão Lessa Constant

Com baixo consumo no Brasil, a carne de peru têm se destacado nutricionalmente como um produto de alta qualidade, com maior teor proteico quando comparada as carnes bovina e suína. O objetivo desse trabalho foi desenvolver e avaliar a composição centesimal e as características físicas de hambúrgueres mistos, elaborados com carne de peru e frango, buscando ampliar o consumo da carne de peru. Foram elaboradas duas formulações do hambúrguer misto (F1 e F2), sendo F1 com 20% de carne de peru e F2 com 60% de carne de peru. Foram avaliadas a composição centesimal, pH, CRA, perdas por cocção, encolhimento, parâmetros colorimétricos e o perfil de textura dos produtos. O teor de lipídeos e de proteínas diferiu significativamente (p<0,05) entre as formulações F1 e F2. O Hambúrguer com a maior porcentagem de frango (F1) em sua formulação apresentou o menor teor de lipídeos em sua composição 6,54%, podendo ser explicado pelo corte (peito de frango) empregado no processamento, quando comparado a formulação F2 que continha maior concentração de carne de peru, no qual foi utilizado a carne do animal como um todo e não somente um corte específico. F1 reportou também o maior encolhimento, estando diretamente relacionado à menor CRA apresentada pelo produto. Não houve diferenças entre a coloração e o perfil de textura das amostras. Portanto, a carne de peru pode ser empregada na fabricação de hambúrgueres sem comprometer a composição e os parâmetros tecnológicos desse produto.


2021 ◽  
Vol 11 (2) ◽  
pp. 1070-1076
Author(s):  
Tatiana Da Silva ◽  
Vanessa De Oliveira ◽  
Maria Ivone Barbosa ◽  
Tatiana Saldanha

O presente estudo avaliou extratos da pimenta rosa preparados em etanol e acetona quanto ao teor de fenólicos totais e a capacidade antioxidante (métodos DPPH e FRAP). Visando a possível aplicação da pimenta rosa como antioxidante natural em alimentos, investigou-se o efeito da adição da pimenta rosa frente à oxidação lipídica em hambúrgueres de tilápia preparados termicamente (grelha, forno convencional, micro-ondas e cozimento em água). Para tal, foi realizada a quantificação de malonaldeído, produto secundário da oxidação lipídica, pela análise de TBARS (substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico).  O extrato em etanol apresentou o teor de 137,73 ± 6,63 mg AGE/g, o qual foi superior ao determinado no extrato em acetona (61,01 ± 6,09 mg AGE/g). Ambos extratos apresentaram capacidade antioxidante para os métodos utilizados; entretanto, diferenças significativas foram observadas para os diferentes solventes extratores (p<0,05).  A adição de pimenta rosa aos hambúrgueres reduziu a formação de malonaldeido nas amostras grelhadas e nas amostras preparadas em micro-ondas (p<0,05), sugerindo o efeito protetor da pimenta rosa sob a degradação de hidroperóxidos durante os processos oxidativos. Tais resultados destacam a possível aplicação deste fruto como aditivo natural em alimentos, representando uma alternativa para a substituição de antioxidantes sintéticos. Entretanto, estudos futuros são necessários para avaliar parâmetros como a dose-efeito e os aspectos sensoriais para a aplicação industrial. Mediante o potencial tecnológico da pimenta rosa e as perspectivas promissoras para a geração de renda de agricultores familiares, as características do sistema de produção da pimenta rosa também foram discutidas.


2021 ◽  
Vol 11 (2) ◽  
pp. 1029-1032
Author(s):  
Shayenne Eduarda Ramos Vanderley ◽  
Wilias Silva Santos Greison ◽  
Luiz André de Araújo Silva ◽  
Sildivane Valcácia Silva
Keyword(s):  

O objetivo deste trabalho foi identificar algumas classes de compostos do metabolismo secundário de Zingiber officinale R., através de testes qualitativos dos extratos brutos de gengibre. Na preparação dos extratos etanólico e aquoso de gengibre, os rizomas da planta foram cortados em pequenos cubos e imergidos em água destilada aquecida (37 °C) ou etanol por três dias, no escuro, para extração. Os extratos então foram filtrados e rotaevaporados para concentração dos compostos de interesse. Os extratos brutos foram avaliados quanto às características fitoquímicas. No final do processo extrativo, obteve-se cerca de 2,84% e 3,23% de rendimento dos extratos brutos etanólico e aquoso, respectivamente. Na caracterização, foi observado a presença de saponinas, polifenóis/taninos, terpenos, esteroides, flavonoides, glicosídeos cardiotônicos e alcaloides no grupo etanólico, e, em contrapartida, apenas terpenos e esteroides na amostra aquosa. Baseado no exposto, os compostos observados nos extratos brutos de gengibre, em sua maioria, podem ser utilizados como alternativa vegetal às substâncias sintéticas em segmentos diversos da indústria alimentícia.


2021 ◽  
Vol 11 (2) ◽  
pp. 1049-1057
Author(s):  
Mariane Daniele Munhoz ◽  
João Victor Tischler Nizer ◽  
Ariel Laurentino Pereira ◽  
Fernanda Teixeira Macagnan ◽  
Joyce Moura Borowski

Apesar do alto valor nutricional e potencial econômico, muitas espécies nativas e exóticas brasileiras permanecem inexploradas. No Planalto Norte Catarinense, diversas espécies de flora nativa ainda não foram estudadas, dentre elas está o anil (Coccocypselum geophiloides). Assim, este trabalho visou caracterizar o anil quanto a sua composição química e potencial antioxidante. As amostras parcialmente secas foram avaliadas quanto a sua composição química (umidade, cinzas, proteínas, lipídeos, fibra alimentar e suas frações solúvel e insolúvel) e potencial antioxidante (teor de polifenóis e capacidade antioxidante). Dentre os resultados obtidos têm-se destaque para a fibra alimentar a qual representa 64,48% da composição química do anil. Este componente possui elevada relevância funcional e nutricional devido ao papel que desempenha no organismo humano. O teor de polifenóis e a elevada capacidade antioxidante do anil também merecem destaque, principalmente por não terem sido influenciados pelo processo de secagem. Na literatura não existem estudos já publicados sobre o anil, dessa forma todos os resultados obtidos neste trabalho são inéditos. Baseado na sua composição química e propriedade antioxidante, o anil apresenta potencial para ser utilizado em formulações alimentícias, seja por conferir propriedades nutricionais ou funcionais. No entanto, estudos fitotécnicos, toxicológicos, bromatológicos e sobre a aplicação do anil em formulações alimentícias precisam ser conduzidos. Estes resultados poderão estimular o plantio comercial desta espécie nativa e sua inserção no agronegócio local, como uma nova fonte de renda e emprego na região.


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