Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica
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Published By Revista Brasileira De Pesquisa Auto Biografica

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Author(s):  
Hervé Breton

Tout d’abord, j’adresse mes remerciements pour cette invitation et pour l’entretien proposé dans le cadre de ce dossier de la revue RBPAB dédié aux témoignages et récits du vécu durant la pandémie Covid. Cette période présente des caractéristiques très singulières qui méritent un examen attentif. En effet, du fait de cet événement catastrophique qui a commencé au début de l’année 2020 à l’Est, dans un marché alimentaire de Wuhan, en Chine, il est possible que l’humanité soit entrée dans une phase d’incertitude durable laissant entrevoir différentes formes d’effondrements, selon le titre d’un ouvrage coordonné par Yves Citton et Jacopo Rasmi (2020) intitulé « Générations collapsonautes ».


Author(s):  
Ivandilson Miranda Silva

Este artigo discute o Governo Bolsonaro, a crise política e as narrativas sobre a pandemia. Pretende uma análise da atual conjuntura brasileira que vivencia duas crises: a crise política e a crise sanitária. O governo brasileiro de forma deliberada não enfrenta a pandemia do novo coronavírus e com isso, amplia o número de infectados que ultrapassa 2 milhões, empurrando o país para a maior tragédia da saúde pública de sua história com mais de 100 mil mortes, um genocídio presenciado por todo o mundo. O texto trata, também, as diversas narrativas sobre a pandemia, as narrativas do presidente Bolsonaro e seus seguidores, as narrativas que confrontam vidas e empregos (economia e saúde), as narrativas que criam um inimigo externo causador da pandemia, as narrativas da charlatanice religiosa que vende curas milagrosas e  a narrativa do “Fique  em Casa”. Todo esse contexto político/pandêmico fragiliza a oposição ao governo que seque forças para emplacar um processo de impeachment. Estas são as questões discutidas neste texto.


Author(s):  
Elzanir Dos Santos ◽  
Idelsuite de Sousa Lima ◽  
Nadia Jane De sousa

A pandemia da Covid-19 desvelou, de forma inconteste, problemas estruturais do nosso país, dentre tantos, aqueles ligados às condições precárias de ensino e de aprendizagem. Confrontados diuturnamente por um discurso desvalorizante, os/as docentes têm assumido, no contexto atual, importância vital no empreendimento de ações que garantam educação a milhões de estudantes. Afetados/as em sua vida pessoal e profissional, de forma disruptiva, abrangente e intensa, estes/as profissionais são lançados em um enredo que os/as convoca a operar mudanças profundas no modo de ser, pensar e fazer seu cotidiano docente, a partir do ensino remoto. Objetivamos, portanto, responder neste artigo, dentre outras, a seguinte questão: Como professores/as têm dado forma e produzido sentidos ao seu ofício no contexto do ensino remoto? Tomamos como aporte teórico Delory-Momberguer (2012, 2016); Souza e Meireles (2018); Passeggi (2010), dentre outros, e assumimos como um de nossos pressupostos que o ato de narrar é parte constitutiva do humano e possibilita aos sujeitos atribuir sentido e interpretar suas experiências. Convidamos professores/as da Educação Básica a produzirem narrativas escritas ou orais, sobre o contexto do seu trabalho nas condições atuais, os quais fizeram emergir desafios, estratégias, (re)invenções, aprendizagens e possibilidades para um vir a ser.


Author(s):  
Maria Cecilia de Araujo Rodrigues Torres

Este artigo apresenta e analisa narrativas de playlists de cinco educadores musicais e integrantes de um Grupo de Estudos em Educação Musical, que teve como objetivo conhecer as seleções musicais dos colegas, assim como o significado dessas escolhas e do trabalho como professores de música em tempos da pandemia dom covid19. Foram quatro tarefas para os participantes responderem por email e a proposta foi ancorada nos campos da pesquisa (auto)biográfica e da educação musical, com narrativas de si e teve em seu embasamento autores como Passeggi (2008), Abreu (2017), Delory-Momberger (2012), entre outros. A primeira tarefa foi enviada em maio e o final da análise e escrita desse trabalho aconteceu no final de julho. As narrativas desvelaram playlists ecléticas, com estilos, épocas, sentimentos, sonoridades, assim como movimentos que esses educadores fizeram para criar e reinventar outros modos de fazer, ensinar e compartilhar músicas.


Author(s):  
Patricia Claudia Costa

Este artigo examina um conjunto de narrativas de estudantes universitários cujas vidas foram afetadas pela suspensão das atividades acadêmicas, provocada pela pandemia de COVID-19. Esses estudantes são possíveis formandos da UFV Campus Florestal e suas narrativas revelam como construíram a percepção de que a conclusão do curso se daria num futuro incerto. Frente à estagnação de seus planos, os entrevistados revelaram as experiências inéditas e os consequentes aprendizados que um contexto de tantas incertezas e tensões tem proporcionado. Trata-se de uma análise de narrativas autobiográficas sobre o contexto de adiamento da conclusão de cursos de Licenciatura e os impactos biográficos daí decorrentes, ou seja, uma análise de como os estudantes estão subjetivando este desfecho tão inesperado, o qual repercute não só na sua formação presente como na escolha do futuro profissional. Conclui que a maioria dos entrevistados almeja seguir carreira acadêmica e que o adiamento da formatura não alterou os planos, embora o tempo liberado pela suspensão das aulas tenha propiciado a reflexão sobre seus projetos de vida e interesses, de modo a amadurecer e consolidar escolhas cruciais para seus destinos formativos e profissionais.


Author(s):  
Francisco Varder Braga Junior

A cruel Pedagogia do vírus, traz de forma reflexiva e oportuna, para o momento em que vivemos, narrativas contemporâneas e resgates históricos que nos levam a habitar outros tempos e espaços, para entendermos melhor a constituição dessa e de outras pandemias que tem nos assolados nos últimos tempos, tomando como análise crítica uma das matrizes de inteligibilidade do capitalismo, o neoliberalismo. É um livro-convite à vida que nos leva a refletir sobre nossos comportamentos e relações, abrindo possiblidades para uma nova “normalidade”.


Author(s):  
Joseph Yannick Mbatchou

La COVID-19 est une pandémie à l’échelle planétaire dont la propagation a été facilitée par plusieurs vecteurs qui sont à la fois naturels et humains. La dangerosité du virus, sa mutation et la difficile maîtrise de ce dernier par les hommes de sciences font du SARS-COV 2 une menace qui n’épargne aucun pays. Pour éviter l’hécatombe des sociétés comme dans les récentes pandémies qu’a connu le monde, la résilience semble être une stratégie plausible pour protéger l’humanité. Face à l’angoisse, la psychose qui alimente les populations et la déficience d’un système sanitaire, les politiques camerounais ont instauré le port de masque obligatoire dans les lieux publics non pas pour briser la résilience; mais pour s’inscrire dans la continuité de la vie. Ce projet se propose, d’étudier l’intérêt épistémique de la résilience des Camerounais face à la pandémie du coronavirus. De même, il s’agit de clarifier le concept de distanciation sociale, voire physique qui semble avoir perdu son contenu au début de la crise face aux traditions des peuples. Dans un contexte comme celui du Cameroun où le secteur informel absorbe plus de la moitié du taux de chômage, l’enfermement social a évolué en dents de scie. La réalisation de cette étude emprunte les canons de la discipline historique. Pour mener à bien ce travail, nous avons utilisé les décrets, les circulaires de la Primature et ceux du Ministére de la santé publique afin d’analyser les dispositions qui ont été prises par les hommes d’Etat pour préserver la santé des individus. Ces archives ont été confrontées aux entretiens menés auprès des acteurs économiques et des ménages dans le but, d’évaluer l’impact desdites décisions dans le quotidien des populations. Les résultats de ce travail sont pluriels et permettent de savoir, que la résilience est un concept mis sur pied au Cameroun pour protéger les populations et limiter la propagation du virus. Il ressort également que les Camerounais ont du mal à respecter la distanciation physique car cette dernière n’entre pas dans leurs mœurs. C’est pourquoi, l’enfermement social qui a plus ou moins réussi draine avec lui plusieurs maux socioculturels.


Author(s):  
Miriam Oliveira Santos

Desde que Thomas e Zanieck escreveram seu famoso trabalho utilizando cartas de imigrantes poloneses, a Antropologia se debruça sobre os pequenos registros da vida cotidiana: cartas, diários e até mesmo cardápios e receitas. No Brasil, várias famílias pagaram pela publicação de livros com a história de vida dos seus avós ou bisavós. No entanto, podemos observar que essa é uma produção extremamente concentrada em algumas etnias: alemães e judeus, sobretudo. Por outro lado, apesar de serem a maioria dos imigrantes históricos entrados no Brasil, portugueses e espanhóis possuem pouquíssimas biografias publicadas. Nos últimos anos, com a popularização da história oral, vários depoimentos foram gravados e, especialmente no caso dos imigrantes, as entrevistas aconteciam com os mais idosos, buscando resolver também as lacunas deixadas pelo fato dos imigrantes de algumas nacionalidades terem chegado ao Brasil em grupos onde predominavam os analfabetos ou semialfabetizados. Neste artigo buscamos analisar algumas histórias de vida de imigrantes portugueses estabelecidos na zona rural da cidade do Rio de Janeiro.


Author(s):  
Luciana Haddad Ferreira ◽  
Marissol Prezotto ◽  
Juliana Terra

considerando as recentes transformações sociais vivenciadas em todo o mundo, direcionando o olhar especialmente para os desafios impostos à comunidade docente em nosso país, apresentamos neste estudo excertos de duas narrativas autobiográficas, escritas por nós no decorrer do isolamento social. Por meio delas, pretendemos discorrer sobre a potência da escrita narrativa como recurso formativo que se funda no fazer cotidiano, artesanal e coletivo. O texto também é construído narrativamente, em diálogo com os recortes e com autores que nos ajudam a pensar o tema, especialmente do campo da formação continuada e da filosofia da linguagem. Apontamos que diante do sentimento de solidão, em seus diversos sentidos, vivenciado intensamente na atualidade, a escrita narrativa se delineia como possibilidade de desenvolvimento do pensamento (por sua articulação com a linguagem) e da consciência (pelos excedentes de visão oferecidos). Também reafirmamos o movimento da escrita como ato ético e estético, de conexão com os pares e com o meio. Neste sentido, destacamos o ato de narrar como dialético, constituído de ausências e presenças, ruptura e tradição. Sobretudo, como forma de resistência.


Author(s):  
Sheila Dias Maciel

Reflexão, apoiada em Gallian (2017), sobre o poder curativo da Literatura. Vista como remédio, a leitura literária dos clássicos é capaz de trazer à tona, esclarecer, vivificar e promover a elaboração de vários problemas humanos. Neste âmbito, utilizamos duas obras de diferentes espécies, mas pertencentes ambas ao universo da Antiguidade Clássica, para rever a presença da epidemia como cena motivadora de suas tramas e conectá-las ao contexto da pandemia e do perigo de contaminação, vivenciados por nós, editores, autores e leitores da RBPAB, nesta segunda década do século XXI. Ao final, após a atenção dada a Édipo Rei, tragédia de Sófocles, e à fábula “A peste dos animais”, atribuída a Esopo, pontua-se o caminho autobiográfico como um dos elementos da composição do medicamento, com efeito de bálsamo, que serve como uma instância ou produto da autorrepresentação.


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