O NEGÓCIO JURÍDICO PROCESSUAL, A ATUAÇÃO DOS JUÍZES E A AUTONOMIA DA VONTADE DAS PARTES
Desde o advento do CPC/2015, muito foi discutido sobre os negócios jurídicos processuais, considerando a promessa do instituto em contribuir com a democratização do processo. Apesar disso, a prática forense parece não estar alinhada com a euforia doutrinária, tendo em vista a baixa utilização de negócios jurídicos processuais em processos judiciais. Não obstante, e acreditando no potencial deste instituto, este artigo tem como principais objetivos (i) tecer uma breve análise sobre o desenvolvimento normativo dos negócios jurídicos processuais; (ii) verificar a aplicabilidade do instituto no âmbito do TJDFT e (iii) analisar possíveis limitações à autonomia da vontade das partes.