scholarly journals Produção de frutos e incidência de cancro cítrico em laranjeiras "Monte Parnaso" enxertadas sobre sete porta-enxertos

2008 ◽  
Vol 38 (3) ◽  
pp. 672-678 ◽  
Author(s):  
Bernadete Reis ◽  
Otto Carlos Koller ◽  
Sergio Francisco Schwarz ◽  
Sergiomar Theisen ◽  
Ivar Antônio Sartori ◽  
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Porta-enxertos de citros podem exercer influência sobre a produção de frutos e suscetibilidade das plantas ao cancro cítrico. Este trabalho objetivou selecionar porta-enxertos que induzam elevado índice de produtividade e menor suscetibilidade das copas de laranjeiras-de-umbigo "Monte Parnaso"(Citrus sinensis) à bactéria Xanthomonas axonopodis pv. citri, causadora do cancro cítrico (CC). O experimento foi desenvolvido em um pomar experimental com 10 anos de idade, plantado em espaçamento de 2,5 x 6,0m, no município de Butiá, no Estado do Rio Grande do Sul. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com sete tratamentos e quatro repetições, usando duas plantas por parcela. Os tratamentos constaram dos seguintes porta-enxertos: limoeiros "Cravo" (C. limonia) e "Volkameriano" (C. volkameriana.), trifoliata "Flying Dragon" (Poncirus trifoliata.), laranjeira "Caipira" (C. sinensis), citrangeiro "Troyer" (C. sinensis x P. trifoliata), tangerineira "Sunki" (C. sunki.) e citrumeleiro "Swingle" (C. paradisi x P. trifoliata). Os parâmetros avaliados foram: incidência de CC em folhas e frutos em toda a planta e em ramos previamente selecionados, em diversas épocas. Verificou-se que as plantas enxertadas sobre citrumeleiro "Swingle" apresentaram o maior índice de produtividade e, à semelhança do "Flying Dragon", a menor incidência de CC, tanto nas folhas como nos frutos. Além disso, verificou-se também que as plantas enxertadas sobre os limoeiros "Cravo" e "Volkameriana", apesar de produzirem as mais elevadas cargas de frutos, foram as mais suscetíveis ao CC.

1999 ◽  
Vol 29 (4) ◽  
pp. 639-644 ◽  
Author(s):  
Gilmar Schäfer ◽  
Otto Carlos Koller ◽  
Ivar Antônio Sartori

A laranjeira de umbigo ‘Monte Parnaso’ é muito apreciada e cultivada no RS, entretanto, apresenta baixa produtividade, relacionada a uma intensa abcisão de flores e frutos em desenvolvimento. O propósito deste trabalho foi reduzir a queda prematura de frutos e aumentar a produção de laranjeiras de umbigo ‘Monte Parnaso’ (Citrus sinensis Osbeck). O experimento foi realizado no município de Eldorado do Sul, Estado do Rio Grande do Sul. As plantas estavam com 7 anos de idade, enxertadas sobre Poncirus trifoliata [L.]. O delineamento experimental adotado foi de parcelas subdivididas em esquema fatorial 6 x 3, onde se aplicou os seguintes tratamentos principais: (T1) Testemunha (tratamentos em novembro); (T2) 10ppm de ácido giberélico (AG3) em agosto de 1996 + 10ppm de AG3 em maio de 1997; (T3) 10ppm de AG3 em agosto de 96 + 10ppm de AG3 e 15ppm de ácido 2,4 diclorofenoxiacético (2,4-D) em maio de 97; (T4) T3 + 5ppm de AG3 em outubro de 96; (T5) T4 + [0,3% ZnSO4 + 0,15% de MnSO4 e 2% de adubo N-P-K (26-00-26), em outubro de 96]; (T6) T5 + anelagem da casca dos ramos principais, em outubro de 96. Todos esses tratamentos foram combinados com os seguintes subtratamentos, em novembro de 1996: (a) 15ppm de 2,4-D; (b) Anelagem da casca dos ramos principais; (c) 15ppm de 2,4-D + anelagem da casca dos ramos. De dezembro de 96 a agosto de 97, contou-se o número de frutos caídos por planta e, em agosto de 97, foram avaliados o número e o peso dos frutos colhidos. Verificou-se que os tratamentos 4, 5 e 6 diminuíram a abcisão de frutos e aumentaram o peso e o número de frutos produzidos.


2006 ◽  
Vol 28 (2) ◽  
pp. 227-230 ◽  
Author(s):  
Gilmar Schäfer ◽  
Paulo Vitor Dutra de Souza ◽  
Otto Carlos Koller ◽  
Sérgio Francisco Schwarz

En el presente estudio se evaluó el desarrollo vegetativo de patrones cítricos cultivados en invernadero bajo dos sistemas de riego. El experimento se realizó en la Estação Experimental Agronômica de la Universidade Federal do Rio Grande do Sul, ubicada en Eldorado do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil, entre los meses de septiembre de 2003 y abril de 2004, totalizando 225 días de experimentación. El diseño experimental fue de parcelas subdivididas, en factorial 2 x 3, con 4 repeticiones de 22 contenedores cada. En las parcelas principales se evaluaron los sistemas de riego (microaspersión y capilaridad) y en las subparcelas los patrones cítricos Poncirus trifoliata (L.) Raf., citrangero 'C37' [P. trifoliata x Citrus sinensis (L.) Osb. cv. Pêra] y lima 'Rangpur' (C. limonia Osb.). En condiciones de invernadero los patrones cítricos presentan un desarrollo vegetativo más rápido bajo riego por capilaridad respecto a la microaspersión. Los patrones cítricos evaluados presentan desarrollos vegetativos distintos, donde el citrangero 'C37' supera a los demás.


2006 ◽  
Vol 28 (3) ◽  
pp. 425-429 ◽  
Author(s):  
Otto Carlos Koller ◽  
Gilmar Schäfer ◽  
Ivar Antonio Sartori ◽  
Nestor Valtir Panzenhagen ◽  
Jurandir Gonçalves de Lima

A laranjeira-de-umbigo 'Monte Parnaso' (Citrus sinensis [L.] Osbeck) tem produtividade inferior a 10 kg de frutos/planta, em função de baixa fixação e/ou retenção de frutos. Com o propósito de solucionar esse problema, no ano agrícola de 2001-2002, plantas com 11 anos de idade, enxertadas sobre Poncirus trifoliata (L.) Raf., em Butiá, Rio Grande do Sul, foram submetidas aos seguintes tratamentos: 1) Testemunha: sem anelagem e sem reguladores vegetais; 2) Incisão anelar da casca dos ramos principais, 10 dias após a queda das pétalas (02-10-2001); 3) Incisão anelar da casca dos ramos no final da queda natural de frutos (08-11-2001); 4) Pulverização com 5 mg.L-1 de ácido giberélico (AG3), 10 dias após a queda das pétalas (02-10-2001); 5) Pulverização com 15 mg.L-1 de ácido 2,4 diclorofenoxiacético (2,4-D), no final da queda natural dos frutos (08-11-2001); 6) Pulverização com 50 mg.L-1 de ácido diclorofenoxipropiônico (2,4-DP), no final da queda natural dos frutos (08-11-2001); 7) Pulverização com 10 mg.L-1 de AG3 + 15 mg.L-1 de 2,4-D, em maio (14-05-2001 e 11-05-2002); 8) Tratamentos 2 + 3, e 9) Tratamentos 2 + 3 + 7. O delineamento experimental adotado foi em blocos ao acaso, com 5 repetições, usando 3 plantas úteis por parcela. A pulverização com 5 mg.L-1 de AG3, 10 dias após a queda das pétalas, aumenta a produção, mas diminui a massa média dos frutos em relação a outros tratamentos que aumentam a produção, e a pulverização no final da queda natural com 15 mg.L-1 de 2,4-D diminui o teor de suco dos frutos. Para aumentar a produção de frutos, basta adotar-se um dos seguintes procedimentos: em novembro, após a queda natural dos frutos, fazer a incisão anelar da casca dos ramos, ou pulverizar as plantas com 15 mg.L-1 de 2,4-D, ou pulverizar as plantas com 50 mg.L-1 de 2,4-DP; ou em maio, pulverizar as plantas com 10 mg.L-1 de AG3 + 15 mg.L-1 de 2,4-D.


2001 ◽  
Vol 23 (3) ◽  
pp. 668-672 ◽  
Author(s):  
GILMAR SCHÄFER ◽  
NESTOR VALTIR PANZENHAGEN ◽  
IVAR ANTÔNIO SARTORI ◽  
SERGIO FRANCISCO SCHWARZ ◽  
OTTO CARLOS KOLLER

A tangerineira-'Montenegrina' (Citrus deliciosa Ten.), devido às boas características de sabor, conservação e colheita tardia dos frutos, é muito apreciada e cultivada no Rio Grande do Sul. Os pomares comerciais são praticamente formados por mudas enxertadas sobre Poncirus trifoliata (L.) Raf. Devido à escassez de informações relativas à combinação desta cultivar com outros porta-enxertos, bem como sua propagação por estaquia, esta pesquisa objetivou estudar o comportamento inicial de plantas enxertadas sobre citrange 'Troyer' (Citrus sinensis (L.) Osb. x P. trifoliata), citrumelo 'Swingle' (C. paradisi Macf. x P. trifoliata) e P. trifoliata e de plantas propagadas por estaquia. O experimento foi instalado na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, em junho de 1989, delineado em blocos casualisados, com cinco plantas úteis por parcela e quatro repetições. Os resultados compreenderam as primeiras safras ocorridas de 1993 a 1998. O citrumeleiro 'Swingle' foi o porta-enxerto que melhores resultados apresentou, aumentando a eficiência produtiva da tangerineira-'Montenegrina', cultivada na Depressão Central do Rio Grande do Sul, sendo que o Poncirus trifoliata diminuiu o desenvolvimento vegetativo das copas e induziu baixa eficiência produtiva. A propagação por estaquia não ofereceu vantagens em relação à enxertia sobre citrumeleiro 'Swingle' e citrangeiro 'Troyer'.


2006 ◽  
Vol 36 (4) ◽  
pp. 1043-1048 ◽  
Author(s):  
Otto Carlos Koller ◽  
Regina Beatriz Loss de Oliveira ◽  
Diego Soares Nunes ◽  
Fábio Dal Soglio ◽  
Nestor Valtir Panzenhagen ◽  
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de porta-enxertos de Poncirus trifoliata Raf. e de enxertos de laranjeira "Valência" (Citrus sinensis Osb.), os índices de ataque de cancro cítrico, causado pela bactéria Xanthomonas citri pv. citri, artificialmente inoculada, e o controle dessa moléstia, com pulverizações cúpricas em sistemas de cultivo, convencional e orgânico, no Centro de Formação da EMATER, situado no município de Montenegro, Estado do Rio Grande do Sul. Foram testadas pulverizações cúpricas a cada 7, 14 e 21 dias, com concentrações de 0,15 e 0,30% de cobre metálico, utilizando calda bordalesa no sistema orgânico e oxicloreto de cobre no sistema convencional. Foram avaliados o crescimento do diâmetro do caule das plantas, a produção de matéria seca da parte aérea dos porta-enxertos, o número de folhas com lesões de cancro cítrico e o número de lesões presentes por folha atacada. Verificou-se que em ambos os sistemas de cultivo, no convencional e no orgânico, o desenvolvimento dos porta-enxertos foi semelhante, mas os enxertos cresceram mais no sistema convencional. Com elevada presença de fontes de inóculo, os tratamentos cúpricos não controlaram o cancro cítrico nos porta-enxertos. Já nos enxertos, com baixa presença de fontes de inóculo, tanto a calda bordalesa como o oxicloreto de cobre controlaram a doença, com melhor resposta na concentração de 0,3% de cobre metálico, aplicada em intervalos de 14 dias. Para melhorar o controle do cancro cítrico, com calda bordalesa, em sistemas orgânicos de cultivo, devem ser desenvolvidas medidas eficazes de controle da larva-minadora.


2001 ◽  
Vol 31 (4) ◽  
pp. 577-581 ◽  
Author(s):  
Gilmar Schäfer ◽  
Otto Carlos Koller ◽  
Ivar Antônio Sartori ◽  
Michel Elias Casali ◽  
Jurandir Gonçalves de Lima

Com o propósito de reduzir a queda prematura de frutos e aumentar a produção de laranjeiras de umbigo 'Monte Parnaso' (Citrus sinensis [L.] Osbeck), no ano agrícola de 1997/98, plantas com seis anos de idade, enxertadas sobre Poncirus trifoliata (L.) Raf., de um pomar comercial, da empresa Panorama Citros, situado no Município de Butiá, Estado do Rio Grande do Sul foram pulverizadas com os seguintes tratamentos: T1) Testemunha; T2) 5ppm de AG3 no final da queda das pétalas, em setembro de 1988; T3) Incisão anelar da casca dos ramos principais 10 dias após a floração, em setembro de 1988; T4) Idem T2 + T3; T5) 15ppm de 2,4-D em novembro de 1988; T6) Idem T4 + T5; T7) Incisão anelar da casca dos ramos principais em novembro de 1988; T8) Idem 5 + 7; T9) Idem T6 + T7; T10) Idem T6 + 10ppm de AG3 com 15ppm de 2,4-D em maio de 98; T11) Idem T9 + 10ppm de AG3 e 15ppm de 2,4-D em maio de 1988. O delineamento experimental adotado foi em blocos ao acaso, com quatro repetições usando-se três plantas úteis por parcela. Todos os tratamentos em relação a testemunha promoveram um aumento na ordem de 45% na produção de frutas em número e peso. O peso médio, sólidos solúveis totais, acidez total titulável e a percentagem de suco nos frutos não foram afetados significativamente.


2005 ◽  
Vol 95 (3) ◽  
pp. 305-310 ◽  
Author(s):  
Caroline Greve ◽  
Luiza Rodrigues Redaelli

A distribuição de imaturos de Phyllocnistis citrella Stainton, 1856 foi avaliada em folhas e em brotos de plantas de Citrus sinensis L. Osbeck var. Valência, no município de Montenegro (29°68'S e 51°46'W), Rio Grande do Sul, Brasil. A presença de ovos, lagartas e crisálidas (vivas e mortas) foi registrada nas folhas, em relação às superfícies abaxial e adaxial e à porção proximal, mediana e distal destas. As folhas que continham ovos, lagartas e/ou crisálidas foram classificadas e numeradas quanto à posição relativa a partir do ápice do broto e foram tomadas medidas no maior comprimento. Lagartas, crisálidas e ovos de P. citrella evidenciaram padrão de distribuição agregado tanto no nível de brotos quanto no de folhas. O comprimento médio das folhas onde ocorreram as pupas era maior do que aquele onde se encontravam as lagartas. Os ovos foram registrados em maior proporção no terço mediano das folhas, em ambas superfícies, já as lagartas e crisálidas ocorreram com mais freqüência nos terços mediano e proximal das folhas.


2002 ◽  
Vol 37 (7) ◽  
pp. 1045-1048
Author(s):  
Emídio Rizzo Bonato ◽  
Paulo Fernando Bertagnolli ◽  
Romeu Afonso de Souza Kiihl ◽  
Leones Alves de Almeida ◽  
Aroldo Gallon Linhares ◽  
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A BRS 205, cultivar de soja de ciclo semiprecoce, obtida do cruzamento [BR-16(2) x Ocepar 8] x Tracy-M, é indicada para o Rio Grande do Sul, em semeaduras de novembro. Possui crescimento determinado, plantas de flor branca, pubescência marrom, porte baixo e grãos de hilo preto. Tem resistência ao cancro-da-haste (Diaporthe phaseolorum f. sp. meridionalis), à podridão-parda-da-haste (Phialophora gregata), à mancha-olho-de-rã (Cercospora sojina) e à pústula bacteriana (Xanthomonas axonopodis pv. glycines). É moderadamente resistente ao oídio (Microsphaera diffusa). O rendimento médio de grãos foi 6% e 11% superior ao das cultivares RS 7-Jacuí e BR-16, respectivamente.


2007 ◽  
Vol 97 (3) ◽  
pp. 321-327 ◽  
Author(s):  
Ana P. Ott ◽  
Ricardo Ott ◽  
Vera R. S. Wolff

Assembléias de aranhas da vegetação herbácea foram amostradas com rede-de-varredura em dois pomares de laranja doce (Citrus sinensis) no sul do Brasil. Cada pomar amostrado é caracterizado por receber um diferente tipo de manejo: "tradicional" ou "ecológico". Adicionalmente, foi amostrada a assembléia de aranhas das laranjeiras do pomar com manejo "ecológico" através do uso de guarda-chuva japonês. No total foram coletadas 3.876 aranhas, 2.379 nas laranjeiras do pomar de manejo "ecológico" e 1.497 junto à vegetação herbácea de ambos pomares; foram registradas 99 espécies de 17 famílias de aranhas; Oxyopes salticus Hentz, 1845 (Oxyopidae) foi a aranha mais abundante na vegetação herbácea e Sphecozone cristata Millidge, 1991 (Linyphiidae) a mais abundante nas laranjeiras. Aranhas errantes foram mais abundantes em ambos tipos de vegetação. A araneofauna da vegetação herbácea nos pomares com diferentes manejos não apresentou diferenças significativas na diversidade (H'= 2,13 - "ecológico"; 2,24 - "tradicional"); a diversidade foi menor nas laranjeiras (H'=1,95). Em razão de terem sido utilizados diferentes métodos de coleta nas amostragens entre os microhabitats, o índice de Jaccard (17,5%) indicou baixa similaridade entre as assembléias.


2018 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 191-200
Author(s):  
Alexandre Somavilla ◽  
Karine Schoeninger ◽  
David Silva Nogueira ◽  
Andreas Kohler

Resumo. A grande riqueza de abelhas está atrelada à grande diversidade de plantas com flores, que possuem certas atratividades para garantir a visita às flores, e consequente polinização. No Rio Grande do Sul, estudos sobre a fauna de abelhas e a flora apícola associada já foram realizados, porém ainda são escassos. Desta forma, correlacionamos os táxons de abelhas e espécies de plantas coletados em uma área florestal urbana e verificamos as relações ecológicas e tróficas entre elas, especialmente ao nicho da abelha exótica Apis mellifera Linnaeus, sobre as abelhas silvestres. Coletamos nas flores um total de 2.772 abelhas determinadas em cinco famílias, 54 gêneros e 88 táxons. Apidae foi a família melhor representada com 35 espécies e 2.047 indivíduos. As abelhas foram coletadas em 43 espécies de plantas classificadas em 19 famílias botânicas sendo Asteraceae a mais visitada. A planta com o maior número de abelhas coletadas foi Citrus sinensis (L.), 30% do total, tendo A. mellifera a mais representativa. 34% dos táxons de abelhas estão correlacionados às espécies de plantas visitadas, contudo, quando verificamos esta correlação excluindo a espécie A. mellifera,ocorre um aumento significativo, atingindo 93%. A manutenção deste fragmento vegetal a suas flores é importante para conservação da biodiversidade apifauna local.Diversity of bees (Hymenoptera: Apoidea) and floral visitation in an Atlantic Forest area in southern BrazilAbstract. The high bees’ richness is associated to the great diversity of flowering plants, which have some attractiveness to ensure flowers visiting and the consequent pollination. In Rio Grande do Sul state, studies on the bee fauna associated with bee flora have already been made but are uncommon. In this way, the taxa of bees and plants species visited were correlated, and the ecological and trophic relations between them, particularly in relation to the niche of the exotic bee Apis mellifera Linnaeus on wild bees were analyzed, in an urban forest area. We collected 2,772 bees from the flowers, determined in five families, 54 genera and 88 taxa. Apidae was the best family represented with 35 species and 2,047 individuals. The bees were collected from 43 plants species, classified in 19 botanical families, Asteraceae are the most visited. The plant with the largest number of bees collected was Citrus sinensis (L.), 30% of the bees, and the A. mellifera the most representative. 34% of the taxa of bees are correlated to the species of plants visited, however, when we see this correlation excluding A. mellifera, there is a significant increase, reaching 93%. The maintenance of this plant fragment and the flowers is important for preserving the bees’ biodiversity in this site.


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