scholarly journals Caracterização morfologica de frutos, sementes e germinação de Passiflora cristalina Vanderpl. & Zappi

2021 ◽  
Vol 120 (2) ◽  
pp. 081
Author(s):  
Kemely Mara Ramalho Hiega ◽  
Lilian Nayara Braga ◽  
Juliana De Freitas Encinas Dardengo ◽  
Greiciele Farias da Silveira ◽  
Maicon Douglas de Souza Arenas ◽  
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O estudo teve o objetivo caracterizar os frutos e sementes da Passiflora cristalina Vanderpl. & Zappi., bem como avaliar a influência da fermentação da mucilagem na germinação das sementes e crescimento inicial das plântulas, este estudo foi desenvolvido em populações nativas do município de Alta Floresta, MT. Os frutos foram coletados na fase final de maturação e o comprimento do fruto, largura do fruto foram medidos, assim com o peso de cada fruto e o peso da semente também foi avaliado. A morfometria das sementes de P. cristalina foi obtida a partir de sementes escolhidas aleatoriamente entre todas as sementes dos frutos coletados da espécie, sendo que o comprimento e a largura da semente foram mensuradas. Para avaliar a influência da fermentação da mucilagem na germinação das sementes, foi realizado experimento com cinco tratamentos, para o primeiro tratamento (T1) a remoção do arilo foi feita com fricção em peneira de malha plástica, os outros tratamentos constituiram-se de sementes colocadas junto com a polpa em placa de Petri, variando apenas pelo tempo de fermentação: tratamento 2 (T2–48 h), tratamento 3 (T3–72 h), tratamento (T4–96 h) e tratamento (T5–120 h). Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância. Em seguida, submetidos ao teste de Tukey a 5% de probabilidade pelo programa estatístico SISVAR. As diferenças encontradas entre os valores mínimos e máximos das características analisadas neste estudo, representam um indício da alta variabilidade genética populacional, e pode permiter uma exploração de parâmetros buscando a manutenção de áreas com populações da espécie, além de auxiliar o melhorista a realizar a introgressão de alelos favoráveis encontrados em espécies silvestres, como resistência a doenças, autocompatibilidade e redução do androginóforo, por intermédio de cruzamento interespecífico. P. cristalina apresentou menor taxa de emergência, assim como outras espécies silvestres.

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