Vítreo Primário Hiperplásico Persistente (PHPV) posterior unilateral: implicações do diagnóstico tardio

2021 ◽  
Vol 1 (2) ◽  
pp. e9135
Author(s):  
Vinicio Tadeu da Silva Coelho ◽  
Marlon Nielsen Araújo ◽  
Emílio Castellar Macedo Foureaux

Objetivo: Relatar um caso de Vítreo Primário Hiperplásico Persistente (PHPV) posterior e unilateral em uma criança, destacando a importância do diagnóstico precoce para um melhor prognóstico. Detalhamento do caso: Criança de dois anos, masculino, veio ao nosso serviço conduzido pela mãe, referindo que o filho estava com dificuldades para enxergar. Ao exame oftalmológico verificou-se: pupilas simétricas e isofotorreagentes, reflexo vermelho da retina sob midríase binocular, preservado em Olho Esquerdo (OE) e leucocoria no Olho Direito (OD). Retinografia do OE sem alterações aparentes, OD dobras retinianas com aspecto fibroso, opaco, grosseiro e de aparência irregular, cobrindo todo o fundo do olho e envolvendo a região macular. Vasos retinianos centrais não visíveis e na região periférica apresentam baixa nitidez. Ecografia oftálmica do olho direito apresentou ecos de membrana do vítreo primário posterior ao longo do eixo axial, visivelmente aderia ao disco óptico. Considerações finais: Neste estudo, diagnosticou-se tardiamente a PHPV posterior no globo ocular direito. A implicação da conduta foi expectante devido ao quadro evoluído, além das alterações em várias estruturas anatômicas do OD. Advertimos a importância da avaliação ocular nos recém-nascidos, evitando assim, o diagnóstico e tratamento tardios reduzindo lesões futuras com comprometimento estético e visual.

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