Revista Eletrônica Acervo Médico
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Published By Revista Eletronica Acervo Saude

2764-0485

2022 ◽  
Vol 2 ◽  
pp. e9491
Author(s):  
Matheus Costa Leite ◽  
Anna Clara Oliveira Santos ◽  
Thaís Rosa da Silveira e Silva ◽  
Mariana Barbosa Zica ◽  
Ana Luiza Dumbá Castro Soares ◽  
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Keyword(s):  

Objetivo: Relatar o caso de uma paciente diagnosticada com COVID-19, com alterações típicas de imagem e com evolução a tromboembolismo pulmonar, relacionando os principais sinais e sintomas com as alterações nos exames de imagem, assim como as principais repercussões cardiorrespiratórias. Detalhamento do caso: Paciente feminina, 54 anos, hipertensa, vacinada com a primeira dose da vacina AstraZeneca® contra o SARS-CoV2, apresentou sintomas gripais e teste RT-PCR positivo, evoluindo com quadro de tosse persistente, dispneia progressiva e dessaturação. Durante o decorrer do quadro apresentou febre, dor torácica em região mediastinal, hiposmia e hipogeusia. Como abordagem terapêutica foi necessário internação em regime hospitalar, oxigenoterapia suplementar de baixo fluxo, corticoide sistêmico, antibioticoterapia endovenosa e suporte respiratório, com melhora clínica e alta após 10 dias de internação. Radiografia Torácica ao nono dia de sintomas apresentou opacidades parenquimatosas de padrão interstício-alveolar, e Angiotomografia computadorizada de Artérias Pulmonares, realizada após 25 dias de sintomas demonstrou Tromboembolismo Pulmonar (TEP) extenso. Considerações finais: O relato reforça a importância de reconhecer as características, evolução e complicações cardiorrespiratórias da doença, compreendendo que os aspectos dos exames de imagem são heterogêneos entre os afetados. Dessa maneira realizar a melhor avaliação e conduta.


2022 ◽  
Vol 2 ◽  
pp. e8840
Author(s):  
Bárbara Machado Garcia ◽  
Camila Hostalácio Duarte Coutinho ◽  
Carolina Carvalho Tolentino ◽  
Daniela Saliba Coelho ◽  
Fernanda de Andrade Dias Leite ◽  
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Objetivo: Revisar a literatura acerca da disfunção sexual feminina, demonstrando a dificuldade da sua abordagem na prática médica e consequentemente em seu tratamento. Métodos: Trata-se de uma revisão literária integrativa de 15 artigos dos bancos de dados SciELO, PubMed e LILACS, publicados entre 2010 e 2021, selecionados após os critérios de inclusão e exclusão. Resultados: A sexualidade é um tema bastante estigmatizado na sociedade, refletindo na resistência feminina na procura de ajuda médica, seja por frustração, vergonha ou por experiências ruins de atendimentos anteriores. Assim, nos casos de Transtorno Sexual Doloroso (TSD), é comum a negligência médica e uma abordagem insuficiente em relação ao tema, o que pode justificar o subdiagnóstico dessa condição. Considerações finais: Evidenciou-se a necessidade do aprimoramento da abordagem profissional dos TSDs e a importância de uma atuação em nível multiprofissional, que deve envolver ginecologistas, fisioterapeutas e sexólogos, a fim de reduzir o tempo entre a percepção do quadro e o começo de seu tratamento.


2022 ◽  
Vol 2 ◽  
pp. e9568
Author(s):  
Reginaldo Melo Filho ◽  
Maria Clara Motta Barbosa Valente ◽  
Thiago Henrique Aquino Tenório ◽  
Maria Helena Leitão Gomes ◽  
Anna Caroline Moreira Tenório ◽  
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Objetivo: Analisar as características e incidência do trauma vesical durante cinco anos em um hospital geral do estado de Alagoas. Métodos: Estudo quantitativo, analítico, observacional e transversal, foram utilizados métodos de estatística descritiva para análise das variáveis. Resultados: Foram encontradas lesões vesicais em 63 pacientes, obteve-se análise dos prontuários nos anos de 2010 a 2015. Média de idade de 26,2 anos, com extremos entre 15 e 56 e desvio padrão de 9,85 (intervalo de confiança de 95%).  A maioria era (76,2%) do sexo masculino. O trauma penetrante foi responsável por 65,07% dos casos, sendo em sua maioria (97,56%) decorrente de lesão por arma de fogo. O método diagnóstico foi predominantemente intraoperatório (82,53%). As lesões mais frequentes foram de cúpula vesical (23,8%), parede anterior e posterior (11,11%).  O tratamento de escolha foi cirúrgico em 88,89% e conservador nos demais. A taxa de mortalidade global no trauma vesical foi de 7,93% a sobrevida média de 88,87%. Conclusão: Os dados encontrados são, em sua grande parte, condizentes com a literatura mundial para o trauma vesical, diferindo quanto a etiologia, método diagnóstico e a terapêutica adotada. Tais distinções, podem ser justificadas pelas características locais e do hospital estudado. 


2021 ◽  
Vol 1 (2) ◽  
pp. e9474
Author(s):  
Luiz Valério Costa Vasconcelos ◽  
Beatriz Patriota Saraiva Costa ◽  
Christian Armando Barreto Fortón ◽  
Julia de Oliveira Bernardino ◽  
Juliane Lima Fonseca Brayner ◽  
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Objetivo: Analisar sobre as diversas alterações oculares relacionadas às doenças reumáticas, assim como discorrer sobre sua etiologia, fisiopatologia, manifestações clínicas, fatores de risco, abordagem diagnóstica e terapêutica. Revisão bibliográfica: As doenças reumáticas, designadas autoimunes, ocorrem quando o sistema imunológico reage contra células saudáveis, causando inflamações que acometem, principalmente, o sistema locomotor. O diagnóstico baseia-se na história e no exame físico, já que exames laboratoriais apresentam baixa sensibilidade e especificidade. Portanto, a identificação é árdua e muitas vezes pode ser confundida com outras patologias. Ademais, os pacientes que apresentam as doenças autoimunes podem desenvolver moléstias secundárias, e como exemplo, complicações oculares, entre elas a uveíte, ceratoconjuntivite seca, episclerite, esclerite, entre outras. Desse modo, as manifestações variam de acordo com o tipo de reumatismo expresso, assim como o tratamento a ser aplicado. Considerações finais: Os distúrbios reumáticos provocam manifestações oculares que devem ser acompanhadas por profissionais da área, a fim de prevenir e/ou diagnosticá-las.


2021 ◽  
Vol 1 (2) ◽  
pp. e9135
Author(s):  
Vinicio Tadeu da Silva Coelho ◽  
Marlon Nielsen Araújo ◽  
Emílio Castellar Macedo Foureaux

Objetivo: Relatar um caso de Vítreo Primário Hiperplásico Persistente (PHPV) posterior e unilateral em uma criança, destacando a importância do diagnóstico precoce para um melhor prognóstico. Detalhamento do caso: Criança de dois anos, masculino, veio ao nosso serviço conduzido pela mãe, referindo que o filho estava com dificuldades para enxergar. Ao exame oftalmológico verificou-se: pupilas simétricas e isofotorreagentes, reflexo vermelho da retina sob midríase binocular, preservado em Olho Esquerdo (OE) e leucocoria no Olho Direito (OD). Retinografia do OE sem alterações aparentes, OD dobras retinianas com aspecto fibroso, opaco, grosseiro e de aparência irregular, cobrindo todo o fundo do olho e envolvendo a região macular. Vasos retinianos centrais não visíveis e na região periférica apresentam baixa nitidez. Ecografia oftálmica do olho direito apresentou ecos de membrana do vítreo primário posterior ao longo do eixo axial, visivelmente aderia ao disco óptico. Considerações finais: Neste estudo, diagnosticou-se tardiamente a PHPV posterior no globo ocular direito. A implicação da conduta foi expectante devido ao quadro evoluído, além das alterações em várias estruturas anatômicas do OD. Advertimos a importância da avaliação ocular nos recém-nascidos, evitando assim, o diagnóstico e tratamento tardios reduzindo lesões futuras com comprometimento estético e visual.


2021 ◽  
Vol 1 (2) ◽  
pp. e9419
Author(s):  
Keilla Lima Sirqueira ◽  
Kelielson Cardoso de Macêdo Cruz

Objetivo: Relatar a associação da dieta ao tratamento conservador medicamentoso, descrevendo a resposta clínica ao tratamento proposto em pacientes com suspeita de Intolerância à Histamina (IH). Relato de experiência: Trata-se de um relato do acompanhamento de pacientes com suspeita de IH em uma Clínica de Alergia na região Centro-Oeste do Brasil. Os pacientes foram avaliados por 3 meses, a partir da primeira consulta médica e nutricional, e acompanhados durante a dieta restritiva em histamina, sendo subdividida em etapas e com última avaliação focada na evolução dos sintomas. Considerações finais: Ao decorrer do período de avaliação dos pacientes, a dieta restritiva de histamina teve uma função importante na melhora clínica dos pacientes com suspeita de intolerância a histamina, com diminuição dos sintomas e melhoria da qualidade de vida. Apesar de ser uma dieta com vários paramentos, sendo bem orientada e realizado por profissional capacitado, se torna uma medida acessível a ser adotada pelo paciente.


2021 ◽  
Vol 1 (2) ◽  
pp. e9391
Author(s):  
Andréia Raniely de Almeida Sousa ◽  
Adrissa Alana Carneiro Alves ◽  
Ana Luiza Mamede ◽  
Carolyne Nobre Alencar Teixeira Maciel ◽  
Daniela Maria Souto Marques ◽  
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Objetivo: Descrever o número de contaminação pela hepatite na Região do Nordeste, no período de 2010 a 2018, por meio dos dados do DATASUS. Métodos: Estudo de caráter epidemiológico descritivo em que dados  foram  retirados do sistema TABNET, disponibilizados pelo DATASUS, com acesso  em  5,  9  e  15  de  novembro  de  2021.  A população do estudo foram todos os casos de hepatite confirmados na Região Nordeste. Os dados foram coletados por meio de tabelas organizadas no programa Excel (versão 2010) para consolidação da informação e, utilizou-se do programa Canva para confecção de gráficos. Resultados: A região nordeste apresenta maior número de infecções com os vírus B e C da hepatite, no entanto, o vírus A tem maior relevância nacional, pois a região é a segunda  com maior casos. Reparou-se na precariedade de saneamento básico da região, bem como de medidas de prevenção contra a transmissão sexual. Outro dado crítico foi a falta de importância com o preenchimento das fichas de notificação, obtendo dados não completos sobre a hepatite. Conclusão: Conclui-se a necessidade de vigilância epidemiológica, necessidade de avaliação periódica da qualidade dos dados e aplicação eficaz das políticas públicas.


2021 ◽  
Vol 1 (2) ◽  
pp. e9473
Author(s):  
Renan Correia Arcanjo ◽  
Lauro César Brito Rezende ◽  
Sinval Dorneles Filho ◽  
Gustavo Vieira Costa ◽  
João Claudio Ferreira Miranda ◽  
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Objetivo: Avaliar os resultados clínicos e funcionais da artrodese de joelho com uso de fixador externo circular. Métodos: Foi realizada a análise retrospectiva dos pacientes submetidos a artrodese com uso de fixador externo circular em um hospital de ortopedia terciário. Foram obtidos dez casos e estimadas as frequências em relação a aspectos demográficos e cirúrgicos. A dor e a qualidade de vida foram obtidas por meio da Escala Visual Analógica da Dor (EVA) e do questionário Short-Form Health Survey-36 (SF-36), respectivamente. Resultados: A maioria dos pacientes era do sexo masculino (70%, n= 07), com idade média de 56 anos. Após a cirurgia todos os pacientes apresentaram um eixo entre 0 e 7 graus de valgo. O tempo de consolidação foi em média de 5,8 meses. Em relação a dor, no pós-operatório observou-se uma melhoria de 100% em relação ao pré-operatório. Quanto a qualidade de vida, os pacientes apresentaram escores superiores a 50% do valor máximo em todos os domínios. Conclusão: A artrodese de joelho com uso de fixador externo circular permitiu aos pacientes melhor qualidade de vida, membro estável, sem dor e com pequena diferença de comprimento.


2021 ◽  
Vol 1 (2) ◽  
pp. e9330
Author(s):  
Natália Pereira Kryzuy ◽  
Marcela Almeida Garcez ◽  
Lara Sartori Tasca ◽  
Isadora Santos Queiroz ◽  
Lilliam Barbosa Sobrinho ◽  
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Objetivo: Esclarecer informações e contribuir com a literatura médica acerca da temática da Doença Inflamatória Pélvica (DIP). Revisão bibliográfica: DIP é uma infecção polimicrobiana do trato genital superior feminino que tem como principais agentes etiológicos a Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae. Possui como principais fatores de risco mulheres jovens com atividade sexual desprotegida, baixa situação econômica e portadora de alguma Infecção Sexualmente Transmissível (IST). O quadro clínico pode ser assintomático ou oligossintomático, tendo como principal sintoma a dor em baixo ventre, bilateral e aguda, durante ou após a menstruação. As complicações podem variar de dor pélvica crônica à abscesso pélvico e infertilidade. O diagnóstico da DIP é confirmado com 3 critérios maiores e um menor ou somente um critério elaborado. Já o tratamento tem início imediato, devendo-se também realizar testes para IST’s. A abordagem terapêutica é relativa à gravidade do quadro, podendo a paciente ser tratada em nível ambulatorial ou hospitalar. Com relação aos medicamentos, são geralmente usados ceftriaxona, doxiclina e metronidazol. Considerações finais: A DIP ainda é de difícil diagnóstico, e tende a ser tardiamente identificada pelo sistema de saúde, sobretudo por conter uma gama diversificada de manifestações clínicas, que quando mapeadas e classificadas, devem ser prontamente tratadas.


2021 ◽  
Vol 1 (2) ◽  
pp. e9217
Author(s):  
Vinicio Tadeu da Silva Coelho ◽  
Marlon Nielsen de Araújo ◽  
Emílio Castellar Macedo Foureaux

  Objetivo: Descrever o diagnóstico tardio de um caso de Síndrome de Usher (SU), analisar as manifestações clínicas e classificar a doença utilizando os achados oftalmológicos além de compará-los à literatura atual. Detalhamento do caso: G.A.S mulher de 32 anos, veio à consulta queixando-se de baixa Acuidade Visual (AV) com piora da visão noturna. Apresentava LUPUS, hipertensão arterial sistêmica dislipidemia, hipoacusia neurossensorial em uso de aparelho, cirurgias oculares prévias, faco+lio em 2009 e 2016. Ao exame AV 20/50 no Olho Direito (OD) e 20/60 no Olho Esquerdo (OE) com lentes corretivas, tonometria 10 mmhg OD e 13 mmhg OE, biomicroscopia sem alteração em Ambos os Olhos (AO). À campimetria apresentou, perda de Campo Visual (CV) periférico em AO. À fundoscopia demonstrou discos ópticos pálidos, estreitamento vascular e espículas ósseas em AO. Considerações finais: A SU se caracteriza pela associação de Retinose Pigmentar (RP) e surdez congênita, parcial ou total. É uma doença autossômica, herdada recessivamente. Os achados clínicos juntamente com os exames complementares apoiaram para o diagnóstico de RP e SU subtipo 2. O diagnóstico precoce possibilitaria intervenções que modificariam o curso da doença e assim, reduzir os agravos futuros à saúde da paciente.


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