scholarly journals Ansiedade social: gênero, orientação sexual e classe social

2021 ◽  
Vol 9 (1) ◽  
pp. 83-104
Author(s):  
Mozer de Miranda Ramos ◽  
Sophia Helena Rito ◽  
Elder Cerqueira-Santos

A presença de desigualdades hierárquicas expõe minorias sociais a uma maior experimentação de estresse, sofrendo interferências em sua vida e saúde. O objetivo deste estudo foi investigar a relação entre o pertencimento a grupos minoritários e a presença de sintomas de ansiedade social. Participaram 1049 pessoas, com idades entre 18 e 56 anos (M = 25,98; DP = 7,56), 59,8% homens. Os resultados indicaram que pertencer a algumas minorias sociais, como ser mulher, não-heterossexual ou dispor de menor renda é um preditor de ansiedade social. Em indivíduos não-heterossexuais, a presença de homofobia internalizada demonstrou ampliar a ocorrência de sintomas de TAS (Transtorno de Ansiedade Social). O estudo demonstrou que a experimentação do estresse social por grupos minoritários apresenta relação com desfechos negativos em saúde mental.

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