O bilinguismo tem sido associado a mudanças cognitivas e neurofisiológicas em diversas faixas etárias, sendo, devido à sua natureza social, um fator que não poderia surgir exclusivamente de pessoas com especial capacidade cognitiva. A Dra. Ellen Bialystok, coordenadora do Lifespan, Cognition and Development Laboratory (Universidade de York, Canadá), é uma das principais pesquisadoras no que se refere o estudo do bilinguismo. Sua contribuição foi escolhida, devido à sua importância para esta área de pesquisa, como foco deste estudo. Desta forma, foram revisados todos os artigos publicados em periódicos pelo laboratório supracitado entre 2012-2018 que contiveram coleta de dados em amostras de adultos e que compararam bilíngues e monolíngues. Foram encontradas 21 publicações, considerando aspectos cognitivos, linguísticos e neurofisiológicos. As pesquisas com EEG demonstraram diferenças diversas, incluindo padrões atencionais mais difusos e maior facilidade para tarefas executivas. Quanto às funções executivas, foram encontrados resultados mistos em tarefas comportamentais.