DIETA COMO TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Author(s):  
Lis Proença Vieira ◽  
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Ana Luíse Duenhas Berger ◽  
Marcia Maria Godoy Gowdak ◽  
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A hipertensão é o principal fator de risco das doenças cardiovasculares e acomete cerca de 30% da população adulta, atingindo mais de 70% dos idosos no Brasil. Sabe-se que fatores genéticos, socioeconômicos e ambientais são determinantes da doença. Entre as causas ambientais da hipertensão estão excesso de peso, consumo elevado de sódio, dieta inadequada, tabagismo, sedentarismo e consumo elevado de bebidas alcoólicas. A literatura científica tem mostrado que a dieta tem impacto direto na hipertensão e atua tanto na prevenção quanto no controle da doença. Nos indivíduos hipertensos, a adoção de um padrão alimentar adequado associa-se à redução da dose diária das medicações usadas. Neste artigo, discutiremos as consequências de perda de peso, redução de sódio e adoção da dieta DASH no controle da pressão arterial. Neste contexto, serão abordados os mecanismos envolvidos no aumento da pressão arterial com o ganho de peso, seu impacto nos primeiros anos de vida, assim como as consequências das alterações da composição corporal no controle pressórico, a importância da restrição do sódio, a necessidade da reformulação de produtos industrializados e o novo sistema de rotulagem no Brasil como ferramenta de ajuda à população, além da influência da dieta DASH no controle da pressão arterial e risco de mortalidade

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