scholarly journals O ARDIL DO ARDOR: SUBORDINAÇÃO CAMPONESA NO AGRONEGÓCIO DA PIMENTA

2021 ◽  
Vol 22 (2) ◽  
pp. 100-127
Author(s):  
Tiago Barreto Lima ◽  
Josefa De Lisboa Santos ◽  
Bruno Andrade Ribeiro

O agronegócio sustenta-se na expropriação e subordinação da terra e do trabalho. Desse modo, ao considerar os liames que o (des)envolvem, a análise objetiva entender os mecanismos de destituição da permanência de relações não-capitalistas, através da dominação de monopólios agroindustriais. O ponto de partida é o Perímetro Irrigado Piauí, no município de Lagarto, em Sergipe; em particular, as relações estabelecidas pelo Grupo Maratá, que reproduzem o ardil da subordinação na produção de pimenta. As entrevistas entremeiam-se às construções teóricas sobre a monopolização do capital, o agronegócio e suas determinações históricas e o papel político do campesinato na formação territorial do Brasil. Portanto, desvela-se o ardor da realidade dos trabalhadores e trabalhadoras como processo contraditório entre relações de produção e forças produtivas no atual contexto de crise.

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