Pensar o mundo aos pedaços
As transformações contemporâneas cada vez mais aceleradas que perpassam a sociedade trazem à história ambiental o compromisso de entender as rupturas e permanências entre a cultura e a natureza. Também consistem em uma fecunda oportunidade para se pensar novas possibilidades do devir histórico. Este artigo objetiva discutir brevemente como textos filosóficos (enquanto fontes de pesquisas) podem auxiliar tal atividade. A partir do conceito de ecologia profunda, no qual equilíbrio, estabilidade e diversidade fundem-se na complexidade, apresentamos um exercício metodológico que parte do mecanicismo cartesiano e desemboca no organicismo kantiano.