Para Onde!?
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Published By Universidade Federal Do Rio Grande Do Sul

1982-0003

Para Onde!? ◽  
2021 ◽  
Vol 15 (1) ◽  
pp. 57-76
Author(s):  
Guilherme Henrique dos Santos Santana ◽  
Marcelo Cervo Chelotti
Keyword(s):  

As Indicações Geográficas (IG's) estão presentes em todo território brasileiro e possuem diversas características, como tradições, áreas de abrangência e produtos certificados. Em 2020 eram 79 IG’s, sendo 57 Indicações de Procedência e 22 Denominação de Origem, resultando em complexas certificações que alteram o território que estão inseridas. A gênese no Brasil ocorre em 2002 com a IG do Vale dos Vinhedos, e desde então, há um aumento das discussões sobre a certificação. O objetivo do artigo é apresentar as principais características e tipologias das Indicações Geográficas no país, mas em especial no estado de Minas Gerais. A metodologia se deu com revisões bibliográficas e análises de dados secundários em diversas plataformas, tais como, DataSebrae, IBGE, INPI, dentre outras. Em Minas Gerias são 10 Indicações Geográficas, com grande potenceial nas suas certificações, desde o tradicional Queijo Canastra, com raízes históricas, ao moderno Café do Cerrado, associado ao mercado global. Percebemos assim, a íntima relação entre a Indicação Geográfica e a categoria território, com predomínio nas regiões sul e sudeste.


Para Onde!? ◽  
2021 ◽  
Vol 15 (1) ◽  
pp. 35-56
Author(s):  
Wendel Henrique Baumgartner

Esse texto busca analisar os resultados espaciais da expansão que as universidades federais brasileiras apresentaram nas últimas duas décadas, com destaque ao processo de interiorização, em direção as cidades médias e pequenas. É importante destacar que, entre os meados os anos 2000 e o início dos anos 2010, é promissor e acelerado o crescimento do número de universidades federais. Infelizmente, os últimos anos representam o oposto, com estagnação, incertezas e possíveis recuos nesse processo. A expansão das instalações das universidades federais em direção as cidades médias e pequenas do Brasil contribuem, não apenas para a melhoria no acesso ao ensino superior, mas também trazem impactos no espaço intraurbano das cidades que passam a sedia seus campi, em razão da dinamização econômica, política e cultural trazida pelas universidades. Tanto em áreas economicamente decadentes quanto naquelas de forte dinamismo industrial ou do agronegócio, esses novos campi visam também o desenvolvimento urbano e regional, a partir de aspectos ligados ao que se pode configurar como economia do conhecimento ou economia criativa. Especificamente, nesse estudo sobre a geografia da educação superior, vinculada a espacialização e periodização da expansão das universidades federais no Brasil, buscamos analisar, dentre várias possibilidades, alguns impactos decorrentes da instalação de campi universitários federais em cidades médias e pequenas da Bahia.


Para Onde!? ◽  
2021 ◽  
Vol 15 (1) ◽  
pp. 77-95
Author(s):  
Julice Salvagni ◽  
Matheus Johansson ◽  
Sofia Cunha
Keyword(s):  

Aborda-se o Sistema Familiar de produção em relação às cooperativas e associações da Região Uva e Vinho. As famílias italianas, sob uma herança cultural, mantiveram as formas associativas historicamente vinculadas ao ciclo de produção. Objetivou-se analisar as relações entre os pequenos produtores e os tipos de cooperações existentes no território, contemplando a identificação do início da agricultura familiar no Brasil, o desenvolvimento da vitivinicultura familiar e a consolidação das cooperativas e associações de trabalho inseridas no âmbito rural. Analisa-se dados das vinícolas familiares e suas características, indicadores geográficos, a história das cooperativas e associações, os eventos e premiações oriundos do desenvolvimento do turismo da região e os números de importação, exportação e comércio do Vinho no Brasil e no exterior. Considera-se que as relações entre as cooperativas e os cooperados divergem em seus objetivos e ideais. Há no pequeno agricultor a necessidade de difundir as formas de cooperação para obter melhores condições de trabalho e para disputar as premiações que aferem o reconhecimento dos produtos. O nível dos laços vinculantes da região só se mantém sólidos graças a um histórico processo de amadurecimento das diferentes formas de cooperação.


Para Onde!? ◽  
2021 ◽  
Vol 15 (1) ◽  
pp. 96-111
Author(s):  
Wagner Costa Cattaneo ◽  
Nina Simone Vilaverde Moura
Keyword(s):  

A presente pesquisa consiste em uma análise integradora entre elementos naturais e àqueles transformados ou induzidos pelos agentes sociais. A bacia hidrográfica do arroio Sapucaia possui extensão territorial de 129,7 km² e abrange seis municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre/RS. Na sub-bacia hidrográfica do arroio Santa Tecla, no município de Gravataí/RS, pode-se identificar a mais extensa cicatriz de mineração, localidade com predomínio de atividades rurais no que se refere ao uso e ocupação da terra, e importante área de nascentes de arroios. Observou-se o quão os empreendimentos mineradores contribuem como força motriz desencadeadora de processos erosivos e assoreamento de canais e banhados. Como suporte metodológico, aplicou-se conhecimentos das ciências geológica e geomorfológica em sua abordagem ambiental, conforme os pressupostos de Chemekov (1983) e Oliveira (1990) na aplicação do conceito de depósitos tecnogênicos de origem fluvial, o emprego de técnicas de análise granulométrica com base na escala de Wentworth e a Lei de Stokes, bem como o uso de ferramentas de sensoriamento remoto para o reconhecimento do terreno e identificação das classes de uso e ocupação da terra. Dessa forma, compreendeu-se que algumas classes de uso da terra exercem maior pressão sobre o ambiente no setor de nascentes, com desdobramentos na rede de drenagem. Pode-se constatar, através de análise sedimetológica em laboratório especializado e observações em trabalhos de campo, a influência da atividade mineradora na disponibilidade de sedimentos ao ambiente e seu reflexo no leito dos arroios, sobretudo na sub-bacia do arroio Santa Tecla, induzindo o assoreamento dos canais.


Para Onde!? ◽  
2021 ◽  
Vol 15 (1) ◽  
pp. 1-16
Author(s):  
Paulo Roberto Florêncio de Abreu e Silva ◽  
Antonio Carlos Castrogiovanni

Este artigo trata dos movimentos cartográficos, baseados na possibilidade dos sujeitos alunos do Ensino Fundamental em representar as paisagens do espaço vivido a partir da problematização da lógica cotidiana. Desta forma, este trabalho trilha para desafios de ensinar a Geografia numa dialógica com a Cartografia Escolar.  Reffestin, (2009), entende que o território não deve ser nada mais que o produto dos atores sociais; e que são esses sujeitos que produzem o território, partindo da realidade inicial dada. Mas como compreender o território se é processual? Através do conhecimento e da dúvida que criam o poder que é exercido pelos sujeitos de maneira individual ou em grupo. É nesta conotação que este trabalho objetiva considerar a Cartografia Social nas aprendizagens de Geografia. Nos ancoramos na Pesquisa Qualitativa, de cunho bibliográfico, a partir da importância que tem o conhecimento cartográfico construído nas escolas, pois os alunos, sujeitos sociais, podem questionar, analisar, diagnosticar complexidades provisórias, devendo ser partícipes sociais no território de (com)vivência


Para Onde!? ◽  
2021 ◽  
Vol 15 (1) ◽  
pp. 17-37
Author(s):  
Claudio Jose Bertazzo ◽  
Guilherme Papini da Silva ◽  
Gabriela Ferreira de Souza

Para conhecer, analisar e dar visibilidade à Agricultura Urbana (AU) na cidade de Catalão (GO), Brasil, estabeleceu-se uma pesquisa teórico-prática no âmbito de um projeto de extensão financiado pelo Programa de Extensão financiado pelo MEC/SESu. Assim, procurou-se trazer a teoria para dentro da realidade local, juntando ambas as esferas para observar as experiências dessa modalidade agrícola na cidade. O objetivo da investigação consistiu em identificar as particularidades da AU e quantificar ‘o que’, ‘como’ e ‘para que’ estava a ser produzido, procurando construir o entendimento de seu estágio, e, então, demonstrar, ou não, a importância da AU como alternativa para se ter uma cidade com maior segurança e autonomia alimentares. Os procedimentos metodológicos consistiram, além da revisão bibliográfica, nas visitas a campo para proceder às enquetes e conhecer as modalidades de agricultura na cidade de Catalão (GO). Na presente reflexão, demonstra-se, por meio da amostra territorial e dos domicílios pesquisados, que a AU é real. Ela já é e tem potencial para se tornar amplamente uma oportunidade de acesso a alimentos seguros e nutritivos a todos os citadinos que possuem quintais ou pequenos espaços para cultivo em seus domicílios. Os resultados da pesquisa permitiram identificar e classificar o que produzem e o destino da produção. Concluiu-se que a Agricultura Urbana é real e disseminada no território, podendo ser, ou não, herança cultural de antigos agricultores radicados na cidade. Entretanto, há muito para evoluir e ocupar melhor os espaços domiciliares.


Para Onde!? ◽  
2021 ◽  
Vol 15 (1) ◽  
pp. 01-20
Author(s):  
Paul Claval

As ciências do homem e da sociedade diferem nos dados e documentos a partir dos quais elas abordam os fatos sociais e, pelos métodos que utilizam para os explorar, mas todas dizem respeito ao homem enquanto animal social: compartilham a mesma base transdisciplinar. Explora as dimensões ecológicas, técnicas, culturais, econômicas e políticas da vida coletiva. Essa plataforma comum tem sido explorada há muito tempo sob uma perspectiva que enfatizava o peso da economia na vida social: a abordagem era socioeconômica. Os trabalhos atuais focam mais na cultura: a   abordagem se torna sociocultural. É sobre ela que vamos insistir.


Para Onde!? ◽  
2020 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. 01-12
Author(s):  
Rosa Maria Vieira Medeiros

Esta palestra procura trazer diferentes posições frente às relações do campo com a cidade. De um lado há os que afirmam ocorrer uma fusão entre a cidade e o campo tanto técnica quanto demográfica, funcional e por vezes ideológicas; de outro lado, há aqueles que percebem o espaço rural transformado pela crescente influência da cidade, representada pela modernização, restando ao rural a condição de atraso, de deficiente. No entanto, um olhar mais aguçado mostra o campo com suas singularidades, sua resistência, seu sentimento de pertencimento, suas novas relações, seus novos usos, suas desigualdades, suas tensões, suas carências, sua importância enquanto espaço produtor de alimentos e por fim sua paisagem. É uma nova relação cidade-campo que se constrói gradativamente, são os novos moradores, os turistas e a agricultura desenvolvida de diferentes formas, mas, sobretudo a resistência da cultura do campo.


Para Onde!? ◽  
2020 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. 13-30
Author(s):  
Leonardo Luiz Silveira da Silva ◽  
Juarez Augusto Silveira da Silva

Assim como diversos conceitos geográficos, os limites e fronteiras possuem significados que perpassam pelos domínios da materialidade e da imaterialidade. Os tradicionais significados associados a um ordenamento jurídico contrastam com os significados intersubjetivos, que são, por sua vez, construídos pela experiência humana. A concepção de Augustin Berque acerca dos geogramas nos ajuda a ordenar este imbróglio teórico, permitindo-nos sugerir uma justa medida na abordagem dos limites e fronteiras. Deste modo, é o objetivo deste artigo abordar o significado dos limites e fronteiras de forma a mediar a materialidade e a imaterialidade que estão, por sua vez, dialeticamente envolvidas.


Para Onde!? ◽  
2020 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. 143-146
Author(s):  
Aline De Lima Rodrigues

Resenha do livro “Pensar pela Geografia – ensino e relevância social”, de Lana de Souza Cavalcanti, no qual a autora desenvolve o pensamento geográfico, que assume nas suas pesquisas, uma relevância que se destaca na discussão sobre o ensino de geografia e a formação de professores. Ao longo do livro, enontram-se os elementos teóricos e metodológicos fundamentais para se compreender a premissa: A Geografia serve para pensar, ela ajuda a pensa; no ensino se ensina a pensar a geografia. (CAVACANTI, 2019). Desta forma, o livro é um convite a uma reflexão mais ampla do processo de ensino aprendizagem de geografia, no momento em que desenvolve um caminho didático para o professor trilhar com o seu aluno, evidenciando o quanto ensinar e aprender Geografia pode ser significativo para a compreensão da realidade.


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