REVISTA DIÁLOGOS E PERSPECTIVAS EM EDUCAÇÃO ESPECIAL
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Published By Faculdade De Filosofia E Ciências

2358-8845

Author(s):  
Laeda Bezerra Machado ◽  
Maria Luciana Davi

Este artigo tem como objetivo analisar como as mães de estudantes surdos em processo de inclusão concebem a escola e como acompanham a escolarização dos filhos por meio do ensino remoto. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que utilizou como procedimento metodológico entrevistas semiestruturadas online.  Participaram da pesquisa cinco mães de estudantes surdos de uma escola pública do Recife, que estão matriculados em salas de aula regulares bilíngues - Libras /Língua Portuguesa. Os dados foram analisados por meio da técnica de análise de conteúdo e organizados em categorias. Os resultados sugerem uma relação de parceria entre as mães e a escola, sobretudo, com as professoras. Ainda existe uma barreira linguística entre o aluno surdo e a família que dificulta a mediação da aprendizagem. Neste sentido, compreendemos o trabalho colaborativo entre família e escola como uma possibilidade para superação dos desafios para com a inclusão desses sujeitos.   


Author(s):  
Giovanna Perioto Ciccarino ◽  
Polyanna Mondadori Santos

O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de compreender um recorte do processo de desenvolvimento da linguagem escrita de duas crianças diagnosticadas com dislexia.  Foi usado como metodologia a pesquisa exploratória de cunho qualitativo, realizando a análise de textos produzidos por duas crianças disléxicas inseridas em escolas do Ensino Fundamental I e II. Para a compreensão dos dados arrecadados, foram utilizadas como embasamento teórico os estudos da psicologia cognitiva e linguística.  Para que um indivíduo possa ler, ele precisa dominar, principalmente, as habilidades da consciência fonológica, lexical e metalinguística, mas devido ao déficit biológico, o indivíduo disléxico apresenta dificuldades no processamento da leitura, enfrentando obstáculos quando chega na escola. Os resultados alcançados com as análises das produções textuais das crianças demonstraram que as principais dificuldades na relação fonema-grafema que prejudicam a escrita são diferentes em cada indivíduo, possibilitando considerações para auxiliar pedagogos e professores a desenvolverem práticas pedagógicas assertivas que contribuirão no processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem escrita de crianças disléxicas.  


Author(s):  
Amabriane da Silva Oliveira Shimite ◽  
Sandra Eli Sartoreto de Oliveira Martins

O primeiro volume da Revista Diálogos e Perspectivas em Educação Especial (RDPEE) de 2021 é constituído por  relatos de pesquisa, relatos de experiência e revisão bibliográfica que abordam perspectivas e práticas inclusivas no atendimento e acompanhamento do público-alvo da Educação Especial nos diversos contextos escolares. Nesse número pode-se encontrar estudos sobre experiências inclusivas desde o ensino remoto, a atuação da família durante o acompanhamento de alunos com deficiência na escola, adaptações de atividades pedagógicas no ensino básico e no ensino superior e reflexões sobre a condição social da deficiência.


Author(s):  
Ann Letícia Aragão Guarany ◽  
Kátia Cristina Aragão ◽  
Edivaldo da Silva Costa

O presente artigo surgiu a partir de uma experiência profissional enquanto pedagoga no desenvolvimento das atividades laborais, especificamente, com uma aluna surda da zona rural de um povoado da cidade de Cedro de São João - SE, onde as dificuldades decorrentes da defasagem escolar, analfabetismo e falta de preparação da escola e seus profissionais para trabalhar com a inclusão, levou à pesquisa sobre o processo de alfabetização e letramento visuais em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), observação e reflexão sobre a própria prática. O intuito deste artigo foi analisar os efeitos da aquisição tardia da LIBRAS no desenvolvimento da pessoa surda a partir de ações educativas realizadas no processo alfabetização e socialização escolar. A metodologia adotada se embasou na pesquisa-ação e abordagem qualitativa, com alunos do 4° ano do ensino fundamental menor, especialmente, uma aluna surda, tendo como etapas: i) reconhecimento do campo; ii) aplicação de atividades e avaliação, se utilizando de observação, entrevistas abertas e diários de campo e iii) análise dos dados. Os resultados obtidos mostraram o interesse da comunidade escolar em aprender a LIBRAS e interagir com a aluna surda, porém, as dificuldades na aquisição da linguagem nesse processo inicial de inclusão ainda foram bastante significativas. Consideramos a necessidade de ampliação de debate sobre a questão e de um direcionamento fundamentado na promoção de ações afirmativas de toda a escola, que possibilitem a formação educacional e permitam o atendimento educacional especializado de pessoas que foram historicamente excluídas pela sociedade ouvinte.


Author(s):  
Ana Bárbara Rodrigues Godinho ◽  
Ketlynn Passos Alvarenga ◽  
Mariana Biscaro Zófoli

A deficiência visual gera um desafio no processo ensino-aprendizagem onde Métodos alternativos de ensino se tornam indispensáveis para proporcionar percepção e conhecimento as pessoas com deficiência visual (PcDV), além de desenvolverem a acuidade dos sentidos e habilidades motoras dos mesmos. Este trabalho objetiva implementar métodos alternativos para o ensino da anatomia animal, e que estes possam ser utilizados como ferramenta didática inclusiva. Tendo como base o acervo da Seção de Anatomia Animal foi criada uma coleção didática constituída de modelos biológicos, tridimensionais e em relevo, e por preparações anatômicas alternativas, uma proposta “palpável”, capaz de vincular o ensino da ciência, em especial da morfologia animal, aos processos de assimilação e transformação do indivíduo, ao resgate da cidadania e a inserção social. Destacando-se a importância dessa metodologia, conclui-se que toda adaptação requer empatia com o próximo, sendo fundamental a atuação dos mediadores.  


Author(s):  
Gilda Pereira da Silva ◽  
Eliane Rose Maio

O presente estudo aborda reflexões a respeito da dinâmica e organização do trabalho pedagógico, bem como a relação entre escola e família no contexto do ensino remoto em tempos de pandemia, devido à disseminação da Covid-19. Trata-se de uma situação que exige da escola nova postura referente ao processo ensino e aprendizagem, a fim de proporcionar aos estudantes a continuidade em aspectos educacionais viabilizados pela internet. Os objetivos são discutir sobre o cenário do ensino remoto implementado devido à pandemia causada pela Covid-19, abordando o uso de tecnologias digitais; sobre o contexto da Educação Especial durante o ensino remoto; sobre a ressignificação de práticas pedagógicas e sobre a relação entre escolas e famílias frente às mudanças diante da pandemia. A metodologia foi desenvolvida a partir da Revisão de Literatura, com fontes bibliográficas selecionadas ao encontro da proposta de pesquisa. Conclui-se que diante dos novos desafios provocados pela Covid-19, no contexto educacional, o ensino remoto passou a exercer um papel essencial na educação frente à necessidade de continuidade do processo de ensino e aprendizagem, e de garantia ao acesso de todos os estudantes, inclusive os da Educação Especial. Cabe salientar que não se trata de uma realidade para todos os estudantes, uma vez que muitos não possuem acesso à internet ou aparelhos tecnológicos digitais. Acredita-se que o tema possui relevância ao abordar a Educação Especial e Educação Inclusiva, que devem estar presentes nas discussões de âmbito educacional, inclusive em tempos de pandemia.


Author(s):  
Cristiane Ruppel ◽  
Ana Flávia Hansel ◽  
Lucimare Ribeiro
Keyword(s):  

A teoria de aprendizagem de Lev Vygotsky, acerca da Defectologia, é valiosíssima no campo de ensino dos estudantes com deficiência. Na metade do século XX, o teórico promoveu uma revolução no atendimento educacional destes alunos, pois criticou os conceitos negativos e métodos coercitivos, aos quais muitos deles eram submetidos anteriormente, provocando assim mudanças nas formas de pensar, tratar e educar esta criança com deficiência na escola. A partir do estudo deste fato, os objetivos deste ensaio teórico foram se delineando, na tentativa de investigar as contribuições de Vygotsky para a educação das pessoas com deficiência nos dias atuais, apresentar os diferentes contextos históricos, nos quais entendemos que os pressupostos teóricos do autor necessitam, ainda hoje, de preconização na prática pedagógica de docentes atuantes nesta área, descrever o processo de compensação social e analisar os caminhos alternativos e educativos apontados por ele para proporcionar a superação das limitações da criança. Com isso, concluímos que a perspectiva de Vygotsky é potencializadora, pois situa o professor como um mediador social e a escola como a responsável em organizar as adaptações necessárias para incluir o aluno. Além disso, o autor descreve a cultura como fundamental para a criação de caminhos com alternação, e o ensino adequado, como meio de compensação que desafia constantemente estes estudantes. Ao pautar a sua prática pedagógica nestes princípios, o professor encontra muitos subsídios para proporcionar uma educação de qualidade às crianças com deficiência e permitir a sua inclusão social.


Author(s):  
Mayara Souza da Silva ◽  
Ionara Stéfani Viana de Oliveira ◽  
Emilia Cristina Pereira de Arruda

A botânica consiste em estudar as plantas, sendo, por vezes, necessários equipamentos inacessíveis como microscópios e estereomicroscópios contribuindo para o estigma da área no país. O cenário é ainda mais adverso para estudantes com de Necessidades Esducionais Especiais (NEE), como os deficientes visuais. Para melhorar o ensino em disciplinas como a botânica, que possui conteúdos de abordagem complexa, professores e pesquisadores tem unido esforços para desenvolver metodologias alternativas e inclusivas. O presente trabalho objetivou avaliar a realização de atividades práticas como a elaboração e uso de modelos táteis no processo ensino-aprendizagem e como forma de Educação Inclusiva. O trabalho foi desenvolvido em uma turma do 7° ano do ensino fudamental no Município de Paulista-PE, cuja coleta de dados foi feita através de questionários aplicados antes e após a atividade prática, além de testes de sensibilidade em modelos táteis. Os resultados obtidos revelaram que o desenvolvimento e a utilização dos modelos didáticos foi positiva para o ensino da botânica e que os estudantes, videntes e não videntes, ampliaram suas visões e concepções acerca das plantas e das briófitas. O método de confecção dos modelos pelos prórpios estudantes permitiu que os alunos desenvolvessem outras habilidades como criatividade e melhorassem sua capacidade de interação com colegas e professores contribuindo para sua formação enquanto educando e cidadão.


Author(s):  
Raissa Maria Aragão da Silva

A inclusão do aluno com Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um grande desafio na atualidade. No âmbito da educação infantil encontramos docentes que nunca viveram ou tiveram experiência em sala com alunos com (TEA). Esses docentes ao se enxergarem nessa realidade se sentem inseguros para conduzir ações que auxiliam no desenvolvimento e na inclusão desses alunos. Nesse contexto o presente artigo busca identificar os benefícios que a formação continuada do docente traz para a inclusão e o desenvolvimento do educando com Transtorno do Espectro Autista – (TEA). A pesquisa é exploratória de caráter qualitativo em que foi utilizado como instrumento de pesquisa um questionário com perguntas abertas, aplicado aos docentes. Também foi utilizada a pesquisa documental e bibliográfica. A pesquisa indicou que embora a formação continuada traga aprendizagens significativas na vida e no desenvolvimento do educando com (TEA), é preciso uma articulação entre práticas do Estado, instituições de ensino, profissionais de educação e pais, visando sempre o desenvolvimento e a evolução do educando.


Author(s):  
Ingrid Pereira de Souza ◽  
Rodrigo Gomes Pinto ◽  
Breno de Souza Juz ◽  
Lilian Cristine Ribeiro Nascimento

Atualmente se tornam cada vez mais frequentes na sociedade discussões envolvendo a surdez e o sujeito surdo em diversos ambientes. Ainda assim, mesmo com maior abordagem do assunto e até mesmo a presença de surdos em ambientes inclusivos, há por parte da população geral desconhecimento em diversas questões que são permeadas por mitos frequentemente difundidos e que envolvem o sujeito surdo e suas especificidades, criando um senso comum errôneo. Nesse contexto, o presente artigo propõe relatar e discutir tais questões por meio de uma atividade realizada em uma escola municipal de Campinas, tendo como objetivo a investigação dos conhecimentos de estudantes ouvintes acerca da surdez e do sujeito surdo, com a discussão e desconstrução dos principais mitos que envolvem essa temática. Também é desenvolvida a discussão sobre o papel da inclusão na modificação de visão e conhecimentos que alunos ouvintes têm sobre o sujeito surdo e a surdez. Os resultados obtidos indicam que apenas inserir alunos surdos em sala de aula, não promove, necessariamente, uma mudança conceitual nos alunos ouvintes sobre a experiência de ser surdo ou sobre a língua de sinais. É preciso que a gestão e o corpo docente se mobilizem na tarefa de proporcionar situações em que os surdos assumam um posicionamento de protagonismo em sala de aula e na escola a fim de compartilhar as diferenças e potencialidades do sujeito surdo e também promover familiaridade sobre a língua brasileira de sinais, sobrepondo os mitos comumente difundidos e que são, de maneira errônea, frequentemente assumidos como verdadeiros.


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