Revista Digital de Ensino de Filosofia - REFilo
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Published By Universidad Federal De Santa Maria

2448-0657, 2448-0657

Author(s):  
Wellington Santos

Aborda-se nesta investigação o ensino de filosofia tendo como função a formação de capital moral crítico a partir do jovem-Nietzsche. Busca-se, com isso, interpretar o conceito nietzscheano de educação integral expresso pela fórmula “como chegar a ser o que se é” e compará-lo com a noção de formação integral normatizado pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) a fim de situar o componente curricular de filosofia nesta crise de paradigma curricular. Desse modo, nossa análise, fundamentada por revisão bibliográfica e análise documental específica, identifica que a formação filosófica constitui-se parte indispensável da Formação Cultural do educando no ensino médio de escola pública.  


Author(s):  
Christian Lindberg Lopes do Nascimento ◽  
Nilmária Silveira Alves

O presente artigo tem o intuito de examinar como o ensino de Filosofia se insere no contexto das habilidades e competências. Para tanto, é crucial compreender os conceitos de habilidades e competências, com o objetivo de pensar de que maneira os conteúdos filosóficos podem ser preservados. Posto isso, a partir de um conjunto de leis responsáveis por fundamentar o que se entende por novo Ensino Médio, a instituição de uma Base Nacional Comum Curricular se tornou imprescindível. Tal documento normativo deve nortear a montagem do arranjo curricular de todas as escolas, públicas e privadas, de todo o Brasil, mobilizando os conhecimentos impreteríveis para os/as estudantes no decorrer do Ensino Médio. Entretanto, o/a leitor/leitora observará que a noção de competências e habilidades não é nova na literatura educacional brasileira como, de igual modo, alguns aspectos críticos acerca dos conceitos de habilidades e competências. A melhor compreensão do ensino de Filosofia no contexto do novo Ensino Médio tende a repercutir-se nas ações de resistência e, consequentemente, na manutenção de conteúdos filosóficos ao longo do processo de implementação da reforma. Devido ao fato de ser uma pesquisa com caráter qualitativo, o procedimento metodológico adotado foi a leitura estrutural de texto, combinada com a análise de conteúdo. As fontes consultadas foram livros, artigos científicos e a legislação educacional que, juntas, propiciaram a fundamentação do presente artigo.


Author(s):  
Elisete Medianeira Tomazetti ◽  
Marcelo Senna Guimarães

Editorial


Author(s):  
André Luis La Salvia ◽  
Osvaldo Cunha Neto

O presente artigo apresenta uma reflexão sobre as possibilidades para o ensino de filosofia como disciplina na atual Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O objetivo é analisar as competências e habilidades da base para extrair conceitos e noções que necessariamente demandam uma atuação específica da filosofia, como disciplina curricular obrigatória. Através do desenvolvimento da discussão, é demonstrado o quanto a filosofia é uma disciplina estrutural e necessária ao desenvolvimento de certas competências gerais e competências e habilidades das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Além disso, o material aqui reunido visa embasar, conceitual e legalmente, a necessidade estratégica da filosofia no currículo para legitimar a pretensão pedagógica da BNCC, que professa uma educação que conjugue conhecimentos, valores e posicionamentos sociais e éticos.


Author(s):  
Daniel Salésio Vandresen ◽  
Bárbara Fabiani Lucini ◽  
Brenda Fabiani Lucini

O presente trabalho é uma apresentação dos resultados em pesquisa de iniciação científica no Programa PIBIC-Jr/2020-2021 (IFPR/CNPq), no qual nos propomos a investigar o uso da escrita filosófica como uma técnica de ensino no componente de filosofia nos primeiros anos dos cursos Técnicos Integrado ao Ensino Médio, no Instituto Federal do Paraná, campus Avançado Coronel Vivida. A partir da fundamentação teórica nos conceitos de cuidado de si e escrita de si, descrevemos a formação como uma experiência agonística, ou seja, como uma atitude de inquietação que faz da escrita filosófica uma problematizadora das práticas cotidianas como forma de atenção ao presente e uma relação menos abstrata no ensino. A metodologia dessa pesquisa se compõe de um estudo teórico por meio de revisão bibliográfica e uma investigação prática por meio da análise das escritas filosóficas pelas duas turmas ingressantes no ano de 2020. A análise dos dados das escritas filosóficas, evidencia que a escrita potencializa a problematização de si, contribuindo para a formação de um modo de pensar atento ao que nos acontece no presente.


Author(s):  
Gilberto Oliari
Keyword(s):  

O presente artigo tem como objetivo sistematizar e apresentar o processo inicial de constituição da Base Curricular do Ensino Médio do Território Catarinense, proposto a partir da reforma dessa etapa da Educação Básica. Nesse sentido, busca-se expor alguns encaminhamentos realizados pela Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina - SED/SC, referentes a construção e disponibilização para consulta pública do documento intitulado ‘Marco Zero: Currículo Base do Ensino Médio do Território Catarinense’. Além disso, sistematiza-se algumas inspirações gerais para a Filosofia, bem como objetos do conhecimento e as habilidades trazidas no respectivo ‘Marco Zero’, no tocante ao ensino de Filosofia. Conclui-se problematizando o alinhamento dessa proposição curricular com a Base Nacional Comum Curricular - Ensino Médio. 


Author(s):  
Ellen Maianne Santos Melo ◽  
Walter Matias Lima
Keyword(s):  

Este trabalho pretende responder a seguinte questão: sob quais alicerces devem se desenvolver a educação em tempos de reestruturação curricular? Conforme este problema central, objetivamos: apresentar as principais mudanças constantes nos documentos que legislam sobre a reformulação da educação em nosso país e apresentar uma defesa da importância das fronteiras disciplinares. Como referencial teórico para o desenvolvimento do trabalho foi utilizado Hannah Arendt, em: A crise na educação; Terry Shinn, em: Regimes de produção e difusão de ciência: rumo a uma organização transversal do conhecimento, Ronai Rocha: Quando ninguém educa: questionando Paulo Freire e Ensino de Filosofia e Currículo. Como base teórica sobre estudo de teoria curricular, utilizamos André Chervel: História das disciplinas escolares e Michael Young: Conhecimento e Currículo. Defendemos que a escola, para que cumpra seu papel de educar, não deve abrir mão de ensinar. E, como o que ensina e quem ensina, deve ensinar algo, os alicerces sob os quais devem se construir o ato educativo, denominam-se componentes curriculares ou disciplinas.


Author(s):  
Ester Maria Dreher Heuser
Keyword(s):  

A partir da figura do narrador e do tipo de narrador camponês, aquele que viu a história da sua terra e a narra, criados por Walter Benjamin, o artigo apresenta-se como uma narrativa que articula o estado atual das políticas de educação – orientadas pelo Plano Nacional de Educação (PNE) e pela Base Nacional Comum Curricular-Ensino Médio (BNCC-EM) – com a recente obliteração do ensino de filosofia; os relaciona com os movimentos coletivos, realizados por professores e estudantes de filosofia, na primeira década do século XXI, e as decorrentes conquistas. No interstício entre passado e presente, a narrativa tem em vista mostrar os feitos coletivos referentes a conquistas da filosofia na educação brasileira, a fim de que, no presente que as renega, sejamos capazes de perseverar e criar linhas para sair das situações que aprisionam o pensamento filosófico educacional e o trabalho docente. Uma das linhas propostas e defendida no artigo é a de que os professores das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, especialmente aqueles que têm formação em Filosofia, sejam os responsáveis pelo componente curricular “Projeto de vida”, justamente porque é graças à formação filosófica que eles estão melhor habilitados a alcançar os objetivos da proposta do Novo Ensino Médio.


Author(s):  
João Batista Andrade Filho ◽  
Evanildo Costeski

O texto aqui apresentado, em forma de artigo, buscou dar evidência a algumas ideias presentes em um texto mais amplo, oriundo de uma dissertação de mestrado apresentada junto ao Programa de Pós-graduação em Filosofia da Universidade Federal do Ceará, cujo objetivo maior nos fez caminhar na busca de elaboração de metodologias para as aulas de filosofia no Ensino Médio.Tal iniciativa, se deu com a submissão de uma proposta dentro do programa de Mestrado Profissional em Filosofia (PROF-FILO), cuja inspiração teve as obras do escritor irlandês Clive Staples Lewis (1898-1963), a partir das quais foi possível pensar nas alternativas metodológicas para o ensino de Filosofia no contexto das mudanças do ensino médio, que modificou o status da disciplina, suscitando em quem lida direta ou indiretamente com a disciplina, preocupações e questionamentos sobre sua permanência na grade curricular. Ao longo do percurso de aprofundamento da pesquisa, no tocante à nossa categoria de análise, a mesma se revelou bem mais do que supúnhamos, apresentando-se como importante faculdade que, aliada à razão, permite a lucidez do pensamento, o que nos permitiu compreendê-la como ferramenta metodológica para as aulas de filosofia, o que serviu de incentivo, dentre outras ações, para montarmos um curso de formação filosófica de forma a atender as novas exigências escolares de acordo com as referidas mudanças, notadamente no que diz respeito às diretrizes da Base Nacional Comum Curricular. Assim, vislumbramos a direção em que a filosofia pode aparecer como disciplina eletiva e, num esforço interpretativo, baseado em textos, notadamente documentos oficiais, procuramos suscitar reflexões e indicar caminhos para possíveis readequações concernentes ao seu ensino na educação básica.


Author(s):  
Rafael de Barros

Esta pesquisa tem como objetivo contribuir para o debate acerca da contrarreforma do Ensino Médio e seus impactos sobre o currículo, sobretudo no que diz respeito à formação filosófica. Dessa forma, teve como problema a análise do lugar reservado pela Lei 13.415/17 ao ensino de filosofia, visando apontar os movimentos de produção do texto da política educacional, os interesses e sujeitos que participaram do debate. Para tanto, utilizou-se da pesquisa documental e bibliográfica por meio de levantamento realizado sobre as pesquisas acerca do tema. A pesquisa aponta que a Contrarreforma do Ensino Médio, ao não representar as demandas reais do alunado, profissionais e pesquisadores deste nível da Educação Básica e, visando o atendimento das demandas do mercado, a manutenção e reprodução da estrutura social vigente, representa um retrocesso no que diz respeito às políticas curriculares para o Ensino Médio, principalmente no tocante ao espaço reservado a filosofia, conquistado após anos de luta política de profissionais, pesquisadores e alunos, implicando na perda do direito a uma educação filosófica qualificada.


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