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2179-8435

2021 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
pp. e41900
Author(s):  
Fabrício Santos Dias de Abreu ◽  
Patrícia Lima Martins Pederiva

As discussões sobre o desenvolvimento psicológico da pessoa com deficiência marcam a trajetória intelectual de Lev Semionovitch Vigotski (1896-1934). Ao analisá-la é possível perceber que o autor bielorusso antecipa um olhar para as diferenças muito mais humanizado, ético e com contornos de inclusão e equidade que é percebido apenas no discurso científico do final do século XX e nas políticas públicas do século XXI. Neste artigo, por meio da análise de textos clássicos de Vigotski, buscamos debater os processos mediacionais e escolares destinados às pessoas com deficiências a partir de dois sistemas conceituais que consideramos angulares na discussão sobre a deficiência na Teoria Histórico- Cultural: a) caminhos indiretos de desenvolvimento e b) compensação social. A compreensão desses aspectos teóricos contribui para a consolidação de uma sociedade inclusiva, pois baseia-se na assertiva de que a deficiência não anula o desenvolvimento do ser humano, mas coloca-o em uma posição diferenciada, que necessita de recursos mediacionais distintos para acessar os bens culturais e relacionais.


2021 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
pp. e42188
Author(s):  
Bruno Antonio Picoli ◽  
Délcio Marquetti ◽  
Renilda Vicenzi ◽  
Eduardo Cristiano Hass da Silva ◽  
Fernando de Araújo Penna

---


2021 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
pp. e42185
Author(s):  
Tiago Fermino dos Santos ◽  
Marcos Villela Pereira
Keyword(s):  

MAIA, Denise da Silva. Família e Escola: o que as crianças do 1° têm a dizer? 2019. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, PUCRS. Porto Alegre, 2019.


2021 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
pp. e42191
Author(s):  
Cleusa Inês Ziesmann ◽  
Estéfano Vizconde Veraszto ◽  
Maxwell Siqueira

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2021 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
pp. e41898
Author(s):  
Camila Barreto Silva ◽  
Rita Vieira de Figueiredo

O presente estudo teve por objetivo analisar as implicações de estratégias de motivação desenvolvidas por quatro professoras do Atendimento Educacional Especializado para a implicação significativa de oito estudantes com deficiência intelectual na resolução de problemas em contexto de software educativo. A investigação de natureza qualitativa do tipo pesquisa-ação foi realizada em quatro escolas da rede municipal de Fortaleza. Foram realizados oito procedimentos de coleta de dados, contudo, para a análise, nos reportaremos aos dados referentes aos encontros de formação inicial, as 80 sessões de intervenções desenvolvidas nas SRM, e aos encontros de interação entre pesquisadores e professoras. Dentre as estratégias de mediação destacam-se aquelas sobre o apelo à motivação. Essa categoria apresentou baixa emergência nas primeiras sessões de intervenção, mas significativa progressão posterior. Por outro lado, as estratégias de motivação apresentavam implicações sobre os desempenhos dos alunos, de modo que esses não mais desistissem de realizar as atividades e se sentissem encorajados a se engajar na resolução dos problemas no software.


2021 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
pp. e41888
Author(s):  
Weberson Campos Ferreira ◽  
Geraldo Eustáquio Moreira
Keyword(s):  

Este artigo teve como objetivo identificar as potencialidades e limitações de uma experiência didática de enriquecimento curricular por meio de oficinas de astronomia e matemática direcionadas a estudantes com altas habilidades/superdotação. Amparados pela legislação vigente, estudantes superdotados têm direito ao Atendimento Educacional Especializado. As atividades foram desenvolvidas no âmbito de uma sala de recursos em uma escola pública no Distrito Federal. Os participantes foram 16 estudantes matriculados na referida sala. Trata-se de um estudo qualitativo de cunho descritivo-exploratório ancorado no conceito de pesquisa da própria prática. Os resultados mostraram que as atividades desenvolvidas convergiram para o que se propõe como Enriquecimento do Tipo II (RENZULLI, 2018). No entanto, algumas limitações foram observadas relacionadas, essencialmente, à disponibilidade de recursos materiais e de formação continuada.


2021 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
pp. e41895
Author(s):  
Elisangela Leal de Oliveira Mercado ◽  
Neiza de Lourdes Frederico Fumes

Este artigo aborda como professores que atuam no Atendimento Educacional Especializado (AEE) compreendem o trabalho realizado junto aos estudantes público-alvo da Educação Especial (PAEE) e a relação desse com a formação ofertada pela Secretaria de Educação. Tem o objetivo de conhecer a visão dos professores do AEE acerca do trabalho desenvolvido e formação ofertada. Baseado nos estudos de Mendes e Malheiro (2012), Vaz (2012) e Baptista (2013), constitutivos no desvelar da atuação e formação dos professores da Educação Especial, assume no âmbito da pesquisa qualitativa a técnica do grupo focal e a aplicação de questionário sobre o perfil de formação profissional. Participaram do grupo focal doze professores de escolas públicas estadual e municipais de Alagoas. Os resultados analisados indicam que aspectos relacionados à constituição do processo identitário e atuação profissional encontra-se baseados na concepção clínica-terapêutica de deficiência e prática profissional centrada, basicamente, na aplicação de recursos pedagógicos e de acessibilidade. Apontam a necessidade de discussão da atuação e formação do professor da Educação Especial, à luz da dimensão sociopolítico-pedagógica do fazer docente.


2021 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
pp. e41901
Author(s):  
M´árcia Sacramento Rocha ◽  
Ana Flávia Teodoro de Mendonça Oliveira ◽  
Michell Pedruzzi Mendes Araújo

Este estudo, de cunho qualitativo, objetiva compreender como se dá o Atendimento Educacional Especializado (AEE) para alunos com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) na Associação Pestalozzi de Goiânia - Unidade Renascer. Participou da pesquisa uma professora do Atendimento Educacional Especializado da referida instituição, que trabalha com alunos com TEA. Para coleta de dados, foram aplicadas entrevistas semiestruturadas e realizada uma análise documental do Projeto Político Pedagógico da instituição. Os dados foram transcritos e analisados a partir da técnica de análise de conteúdo de Bardin (2011). Os resultados obtidos desvelam questões importantes sobre os objetivos do AEE a serem alcançados pelas crianças com autismo, bem como aos planos de intervenções desenvolvidos tomando como base suas necessidades. Além de descrever a organização dos atendimentos e as práticas pedagógicas desenvolvidas pela docente preconizadas pela metodologia TEACCH (Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Limitações), buscou-se compreender a adequação do comportamento e o processo de socialização para favorecer a construção da autonomia, de acordo com suas particularidades. Ademais, a presente investigação evidencia a relação entre professor do AEE, professor da rede regular de ensino e família da criança com TEA, e também os materiais pedagógicos e recursos multifuncionais utilizados nos atendimentos. Por fim, conclui-se que o trabalho pedagógico desenvolvido pela docente na sala do AEE está em consonância com os documentos nacionais que preconizam a inclusão, portanto decorrem da tentativa de romper as barreiras impeditivas à construção do conhecimento e à ocorrência de relações dialógicas e alteritárias entre os indivíduos.


2021 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
pp. e41886
Author(s):  
Andressa Franciele Scambara Schipanski ◽  
Fábio Alexandre Borges ◽  
Talita Secorun dos Santos

Com o presente artigo, discute-se o ensino e a aprendizagem em Matemática no ambiente Atendimento Educacional Especializado a partir de investigações voltadas para o contexto brasileiro. Para produção dos dados, de cunho bibliográfico, foram considerados periódicos científicos brasileiros online com foco em Educação Matemática divulgados no site da Sociedade Brasileira de Educação Matemática, e periódicos de Educação Especial qualificados no Qualis Capes (2013-2016) como A1, A2 e B1 na área de Ensino, o que resultou num total de 47 periódicos. A partir disso, a seleção dos artigos obedeceu aos seguintes critérios: a) referir-se a pesquisas brasileiras; b) conter no resumo uma das seguintes expressões: “Atendimento Educacional Especializado” (para os periódicos de Educação Matemática); e “Atendimento Educacional Especializado” e “Matemática” (para os periódicos de Educação Especial). Com isso, foram selecionados 13 textos, cuja análise foi encaminhada pela Análise Textual Discursiva, com a definição das seguintes unidades de análise: a) conhecimentos profissionais e acadêmicos do professor do AEE; b) o papel dos recursos pedagógicos no ensino de Matemática; c) os reflexos da colaboração entre professores da sala de aula comum e do AEE. Os resultados apontam que as discussões referentes a Educação Especial em uma perspectiva inclusiva precisam fazer parte dos cursos de formação inicial e continuada. Além disso, os estudantes apoiados pela Educação Especial têm melhores oportunidades de aprender quando suas diferenças são legitimadas, o que se manifesta particularmente a partir de diversificação de recursos didáticos, planejamento pautado nas potencialidades desses educandos e em colaboração entre os professores do AEE e da sala comum.


2021 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
pp. e41873
Author(s):  
Moana Meinhardt

O presente artigo apresenta os resultados da investigação que teve como principal objetivo compreender como os sujeitos com deficiência veem e percebem os movimentos em prol da educação inclusiva, bem como identificar quais suas perspectivas com relação à inclusão. Para tanto, utilizou-se como estratégia metodológica a análise dos itinerários de vida de dois estudantes universitários com deficiência. A pesquisa de abordagem qualitativa, foi realizada a partir de entrevistas com os dois sujeitos investigados e os dados coletados foram analisados por meio do método de análise de conteúdo, a partir dos pressupostos da teoria sócio-histórica e dos estudos sobre defectologia de Vigotski. O estudo evidenciou os principais entraves e avanços no fazer inclusivo e as contribuições dos sujeitos para a qualificação das práticas inclusivas em educação. Os itinerários demonstram a superação do estereótipo de deficiente a partir do investimento nas interações sociais dos sujeitos. A partir da análise dos dados pôde-se observar ainda que o preconceito se apresenta como um dos principais entraves ao fazer inclusivo, o que por sua vez origina-se da falta de conhecimento e contato com as pessoas com deficiência. Por fim, ressalta-se que os estudantes com deficiência se mostram abertos ao debate e à construção de uma sociedade inclusiva e muito têm a nos dizer e a contribuir.


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