Entremeios Revista de Estudos do Discurso
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Published By Programa De Pos-Graduacao Em Ciencias Da Linguagem - Ppgcl/Univas

2179-3514

Author(s):  
JOÃO PAULO MARTINS DE ALMEIDA

Neste trabalho, considerando as declarações de Jair Bolsonaro a respeito da situação dos/as trabalhadores/as no Brasil, são analisadas as formas como o discurso do mandatário reflete o discurso de mercado que promove o empreendedorismo e a “uberização” do mundo do trabalho, isto é, a desregulamentação de leis trabalhistas que tornam as ocupações laborais mais precárias. Tendo em conta as contribuições teóricas de Michel Pêcheux (2014) a respeito do processo discursivo, entendendo-o como inscrito numa relação de classes, intenta-se realizar a análise das condições de produção do discurso em consonância a Courtine (2016), que as compreende como as condições históricas que determinam a produção das materialidades discursivas. Dessa forma, procura-se demonstrar como o discurso de mercado, que rege a lógica de negócios da Uber, está se expandindo para vários setores da atividade laboral – no Brasil e no mundo.


Author(s):  
ELIZANGELA ARAÚJO DOS SANTOS FERNANDES ◽  
THIAGO BARBOSA SOARES

Este artigo tem por objetivo empreender uma análise a respeito dos dizeres do presidente Jair Bolsonaro sobre o porte e a posse de armas no Brasil e os seus posicionamentos acerca da violência no país. Desse modo, tomaremos como base o aparato teórico-metodológico da Análise do Discurso francesa, especificamente as noções de formações discursivas, ideológicas, as memórias discursivas, as fronteiras da linguagem tratadas como silêncio, bem como as posições-sujeito que o chefe de governo assume ao proferir dizeres sobre o decreto 9785/2019. Nesse sentido, faremos uma investigação em diferentes veículos midiáticos brasileiros, tais como o site Agência Brasil (2019), Portal de Notícias G1(2019), e o Estadão (2019).


Author(s):  
ISAAC COSTA

Inserido na vertente materialista da Análise de Discurso, este texto propõe uma leitura crítica de Far Cry 5 em contraponto com sua continuação direta, Far Cry New Dawn. No percurso analítico, objetiva-se explicitar a maneira como esses dois jogos retratam um momento específico da conjuntura social atual, qual seja, a crise do capitalismo liberal e alguns de seus correlatos: as reações políticas totalitárias; a alienação religiosa de um fundamentalismo radical; as consequências de uma guerra nuclear e de orientação biogenética; os problemas vindouros de escassez de matéria-prima, comida e água; além do crescimento das divisões e das exclusões sociais.


Author(s):  
Joelma pereira de Faria ◽  
Valeria Regina Ayres Motta

Author(s):  
KARINE DE MEDEIROS RIBEIRO

Author(s):  
JÉSSICA MARQUES DA COSTA TOSTES ◽  
MARLI HEMENEGILDA PEREIRA

Este artigo insere-se na perspectiva da sociolinguística variacionista e tem como objeto de estudo o uso variável da preposição A, em competição com as preposições EM e PARA, no esquema de transitividade verbal na escrita jornalística carioca. A amostra é composta de notícias e crônicas jornalísticas dos jornais Extra e O Globo. Considera-se que este estudo permitirá aprofundar o conhecimento sobre variação linguística no português brasileiro, uma vez que lidará com dados empíricos em situações reais de uso. A metodologia adotada para realizar esta pesquisa é de caráter qualitativo, interpretativista e quantitativo, focalizando os aspectos linguísticos e sociais do fenômeno. Para a análise qualitativa, foi utilizado o arcabouço teórico e metodológico da Linguística Textual e, para a análise quantitativa, foram utilizados os métodos e técnicas da sociolinguística variacionista de origem laboviana. Os resultados obtidos demonstraram que o uso variável da preposição A é ainda incipiente na escrita jornalística, modalidade, tradicionalmente, apresentada como mais conservadora em relação às escolhas linguísticas.


Author(s):  
MARIA DO CARMO GOMES PEREIRA CAVALCANTI ◽  
NADIA PEREIRA GONÇALVES DE AZEVEDO

Este trabalho analisa a reportagem do Jornal Nacional exibida em 29/10/2020, acerca do discurso do presidente sobre a cor rosa do refrigerante Jesus no Maranhão, e dois comentários de internautas no site da Folha de Pernambuco, no mesmo dia. Assim, à luz do dispositivo teórico e analítico da Análise do Discurso de linha francesa baseado nos estudos de Pêcheux na Europa, e de Orlandi e demais estudiosos no Brasil (AD), este artigo mobiliza as noções de sujeito, memória discursiva, formações imaginárias e discursivas, efeito metafórico, que funcionam como unidades de sentido em relação à situação.


Author(s):  
FERNANDA SURUBI FERNANDES

Este estudo possui como objetivo analisar o funcionamento discursivo do estupro no conto “Sol, Lua e Tália” de Basile (1634), numa relação entre corpo, memória e interdição. Os sentidos produzidos pela análise colocam em funcionamento uma relação de poder e de sentidos sobre os sujeitos, através de comportamentos que marcam na posição sujeito-mulher uma interdição do desejo. Nessa relação, é no/pelo corpo que esses sentidos se constituem, numa projeção da violência e da interdição, marcados pelos modos de dizer o estupro, sempre de outro modo, como “colheu dela os frutos do amor”, como “posse de meu território”.


Author(s):  
KELLY F. MAYRINK DRUMOND

Em sua 75ª edição, o Globo de Ouro foi marcado por um protesto convocado pelo movimento Time’s up, que levou as celebridades a estrelarem o tapete vermelho com uma mesma cor de roupa: o preto. Com base nesse corpus e partindo dos dispositivos teóricos da Análise do Discurso, o presente artigo refletirá sobre a existência de uma prática discursiva não verbal intrínseca às roupas, transformadas em instrumento político. Nesse ato linguareiro, identificar-se-ão os conceitos de “Contrato de Comunicação”, “Visadas discursivas” e “Ethos”, considerando análises feitas a partir, principalmente, dos postulados de Charaudeau (2004) e Maingueneau (2005).


Author(s):  
SABRINA SANT’ANNA RIZENTAL

Uma notícia traz enunciados e imagens que se imbricam na contradição constitutiva de sujeitos e sentidos. A notícia de um evento lúdico realizado na fronteira que separa o México dos EUA possibilita entradas de leitura para pensar os processos migratórios, na relação entre as fronteiras simbólicas constituídas na e pela linguagem. Este artigo traz análises de recortes desta notícia, focalizando diferentes modos de formulação que movimentam sentidos numa atualização da memória a partir de determinadas posições discursivas. Da mesma forma que as gangorras sobem e descem, nesse movimento simbólico de continuidade e ruptura, os dizeres sobre os migrantes e os refugiados ressoam afetados por uma construção imaginária sobre aqueles que ocupam esses lugares.


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