Amazônica - Revista de Antropologia
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Published By Universidade Federal Do Para

2176-0675, 1984-6215

2021 ◽  
Vol 13 (2) ◽  
pp. 723
Author(s):  
Manoel Ribeiro De Moraes Júnior

2021 ◽  
Vol 13 (2) ◽  
pp. 639
Author(s):  
Hugo Menezes Neto

Este artigo, fundamentado na interface entre Museologia e Antropologia, apresenta reflexões acerca da (não)relação entre o Museu do Estado do Pará, na cidade de Belém, e os/as trabalhadores/as que atuam no seu entorno. O objetivo é destacar algumas questões construídas a partir das experiências e percepções desses sujeitos que embora trabalhem diariamente junto ao prédio do Museu nunca entraram em suas dependências e desconhecem os conteúdos e ações da Instituição. Como desdobramento, pontuaremos como tal (não)relação ilumina uma crítica ao projeto de cidade em curso, pautada na formulação de interditos simbólicos em equipamentos cultuais públicos, e inscrita no discurso patrimonial para a invenção dos centros históricos e nos processos de musealização da cidade.


2021 ◽  
Vol 13 (2) ◽  
pp. 577
Author(s):  
Pedro Paulo de Miranda Araujo Soares

A água exerce papel fundamental na conformação do sítio urbano e da vida social em Belém. Não obstante a presença da água enquanto um elemento capaz de agenciar relações sociais na cidade, a trajetória urbana de Belém é marcada por discursos e políticas públicas responsáveis pela criação de uma antinomia entre água e cidade. A negação da relação com a água, em grande parte, legitima intervenções do Estado nas áreas baixas e úmidas da cidade historicamente ocupadas por migrantes pobres vindos do campo ou de outros estados.  O presente artigo é centrado nas práticas cotidianas ligadas aos cursos d´água em Belém, por parte dos habitantes das áreas conhecidas como baixadas, após a conclusão de intervenções nesses espaços, em especial, na região da Bacia do Una. A pesquisa etnográfica que serve de base a este artigo teve como foco as caminhadas pelas marginas de canais da Bacia do Una, na observação participante e no convívio prolongado com moradores dessas áreas, além de entrevistas e conversas informais. As relações desses sujeitos com as paisagens hídricas de seus espaços de pertencimento são alteradas pela urbanização, mas duram no tempo por meio da memória, pois a água também permeia a trajetória dos sujeitos que habitam a cidade e suas margens. Assim, as margens fluviais de Belém devem ser consideradas não apenas como objeto de projetos de urbanização, mas como espaços de sociabilidade em que as práticas cotidianas, informadas pela memória, reconfiguram as políticas implementadas.


2021 ◽  
Vol 13 (2) ◽  
pp. 505
Author(s):  
Maysa Mayara Costa de Oliveira

Este trabalho busca fazer uma análise dos bairros da Camboa e Liberdade, localizados no centro de São Luís, levando em conta as pluralidades e especificidades que compuseram a produção do espaço urbano da capital. A formação desses bairros apresenta características muito peculiares. Primeiro, geograficamente os bairros estão situados a margem do rio Anil, o que possibilita a atividade de pesca, a criação de pequenos animais, como também a construção de moradias improvisadas. Segundo, os bairros agregam um grande contingente de famílias migrantes dos territórios de Alcântara e litoral ocidental maranhense, dando significado a estes locais como espaços de resistência e reprodução das culturas das comunidades migrantes, não tanto, os bairros ganharam a titulação de quilombo urbano. Nesse sentido, buscamos analisar os bairros como espaços de fronteira pela relação que seus moradores estabelecem com seus locais de origem; assim como espaços também de resistência e reprodução de modos de vida.


2021 ◽  
Vol 13 (2) ◽  
pp. 609
Author(s):  
Margarete Fagundes Nunes ◽  
ANA LUIZA CARVALHO ROCHA
Keyword(s):  

O artigo articula as categorias trabalho, paisagem urbana e relações étnico-raciais, tendo como lócus de investigação o Vale do Rio dos Sinos/RS, Brasil. Busca apreender a rítmica das ocupações territoriais e dos conflitos entre os diferentes grupos, ao longo do tempo, na disputa pelos recursos naturais da região na configuração dos territórios e das paisagens urbanas.  Apoia-se na etnografia da duração para a proposição das etnografias decoloniais, tecendo uma leitura crítica dos projetos de “desenvolvimento” da América Latina e da situação de colonialidade do poder dos seus territórios.


2021 ◽  
Vol 13 (2) ◽  
Author(s):  
Daiana Travassos Alves ◽  
Julia Otero dos Santos

2021 ◽  
Vol 13 (2) ◽  
pp. 815
Author(s):  
Raimundo Nonato Ferreira do Nascimento

Este artigo objetiva relacionar interculturalidade e formação de lideranças na Escola Dom Lourenzo Zoller e através da etnografia, realçar como essa formação foi sendo apropriada pela comunidade. O artigo está dividido em três partes. Na primeira, analisamos a Escola, desde sua criação aos anos 1990; na segunda, seu processo de ressignificação dos anos 1990 à atualidade e na terceira, relação entre educação escolar indígena e formação de lideranças. Concluímos que a escola vem utilizando a interculturalidade como alicerce na formação de lideranças e através do diálogo de saberes enfrenta as imposições da sociedade nacional, promovendo a defesa dos direitos indígenas.


2021 ◽  
Vol 13 (2) ◽  
Author(s):  
Daiana Travassos Alves ◽  
Julia Otero dos Santos

2021 ◽  
Vol 13 (2) ◽  
pp. 839
Author(s):  
Paula Balduino de Melo

Neste artigo, proponho abordar a territorialidade afro-pacífica a partir da ideia do território-água – uma territorialidade fluida. São as Matronas que dão sentido a tal concepção e vivência territorial. Essas mulheres constroem entre elas redes de irmandade política e afetiva, conectando o ambiente doméstico com o domínio político. A partir de suas posições de parteiras, curandeiras, rezadeiras, cantadoras e/ou conselheiras, tornam-se lideranças em organizações afro/negras, em organizações de mulheres e de mulheres negras. As Matronas são peça-chave na resistência do povo afro-pacífico em um cenário de violência sociopolítica. Elas resistem à ação bélica organizada insistindo em manter os circuitos de reciprocidade que sustentam a solidariedade intraétnica.


2021 ◽  
Vol 13 (2) ◽  
pp. 687
Author(s):  
Lanna Beatriz Lima Peixoto ◽  
Rafael Paiva de Oliveira Diaz

Este ensaio apresenta fotografias do processo de coleta e quebra do coco babaçu na Comunidade Quilombola de Pução, no Maranhão. Esta é a principal atividade econômica desde o início da ocupação do território e a marca a trajetória desses quilombolas. 


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