Revista Educação em Questão
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Published By Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte - Ufrn

1981-1802, 1981-1802

2021 ◽  
Vol 59 (62) ◽  
Author(s):  
Tadeu De Oliveira Silva ◽  
Alexsandro Galeno Araújo Dantas

2021 ◽  
Vol 59 (62) ◽  
Author(s):  
José Augusto de Jesus de Oliveira Neto ◽  
Carlos Aldemir Farias
Keyword(s):  

A curiosidade é uma faculdade vívida na infância e juventude. Ela nos impulsiona a buscar pistas e a fazer perguntas para solucionar eventos novos. Neste artigo, discutimos a curiosidade como uma faculdade humana que desponta de maneira enérgica na infância e, com base na análise do filme Scooby-Doo e o Fantasma da Bruxa, propomos o sentido da curiosidade como uma “máquina de mistérios” que nos move a fazer questionamentos em busca de soluções daquilo que desconhecemos. Entendemos que a curiosidade se constitui em uma ferramenta de aprendizagem potente, uma vez que é uma prática que acompanha o fazer científico. Aproximamos direcionamentos teóricos de Edgar Morin e Paulo Freire ao analisar no referido filme como a curiosidade se apresenta entre relações de ação, assombro, pergunta e resposta a partir do diálogo dos personagens. O exercício dessa faculdade, no contexto da película escolhida, pode vislumbrar possibilidades de aprendizagens necessárias a uma educação voltada à curiosidade científica na infância escolar.


2021 ◽  
Vol 59 (61) ◽  
Author(s):  
Marina Patrício de Arruda ◽  
Rui Marques Vieira ◽  
Geraldo Antônio da Rosa

 Este artigo apresenta um estudo de caso que teve por objetivo conhecer o significado atribuído ao termo professor acolhedor e estratégias metodológicas de ensino a ele relacionadas. Tratou-se de um estudo exploratório, descritivo, desenvolvido junto a professores/pesquisadores portugueses cujos relatos atribuíram ao professor acolhedor uma postura prática, ética e responsável ao possibilitar a criação de vínculo e de um ambiente de confiança. Dos relatos veio também a ideia da educação como processo diretamente associado com as emoções; o emocionar como condição para a aprendizagem humana. Concluímos que ao professor acolhedor, cabe o compromisso em adotar práticas humanizadas, saindo de suas disciplinas para dialogar com outros campos de conhecimento abrigando emoções e o protagonismo de alunos no seu próprio desenvolvimento. Além de favorecer a construção de ambientes de confiança que fortaleçam o ato de educar. .


2021 ◽  
Vol 59 (62) ◽  
Author(s):  
Evanilson Gurgel ◽  
Marlécio Maknamara ◽  
Silvia Chaves

O artigo focaliza o currículo das narrativas seriadas em suas duas expressões: a de um “currículo-maior”, constituído por linhas molares e que apresenta um sistema de referência pelo qual as formas binárias nos organizam e nos produzem enquanto sujeitos serializados; e a de um “currículo-menor”, que, ao acionar o riso e as paixões alegres, compõe um traçado de linhas de fuga capazes de desterritorializar o “currículo-maior” e a modelização da subjetividade. O argumento é o de que no currículo das narrativas seriadas pode-se ultrapassar convenções normativas e estabelecer a abertura para a constituição de outros modos de vida, apesar das linhas de força de conformidade a certos estratos. Ao cartografar duas narrativas seriadas, evidenciamos a composição de um “currículo-obsceno”, referente a série “Fleabag” e um “currículo-louco”, relativamente a série “Crazy Ex-Girlfriend”. Concluímos que no “currículo-menor”, o amor e o riso são vetores para a desagregação do “currículo-maior” das narrativas seriadas, capazes de rachar os estratos e inaugurar existências menores e criativas.


2021 ◽  
Vol 59 (62) ◽  
Author(s):  
João Paulo de Lorena Silva ◽  
Marlucy Alves Paraíso

Como vivem as crianças queer? Que infâncias são essas que, habitando o “entre”, buscam escapar de toda e qualquer definição? O que marca essas infâncias? Que modos de vida estão produzindo? Este artigo faz um mapa dos rastros de infâncias que chamamos aqui de monstruosas e desenvolve o argumento de que há, na contemporaneidade, a insurgência de infâncias queer, desidentificadas dos atributos universais de gênero instituídos historicamente sobre os infantis. Mostramos neste artigo que essas infâncias são atravessadas e constituídas pelas linhas da precariedade, da estética e da política, que se movimentam para produzir, por um lado, a normalização, o controle, a disciplina, a diferenciação e, por outro lado, o escape, as resistências e a produção de modos de vida outros. Mostramos, por fim, que essas infâncias, investigadas na pesquisa que subsidia este artigo, são obrigadas a conviver com a dor, a tristeza e a exclusão desde muito cedo, mas também povoam a vida de possibilidades múltiplas, cambiantes e alegres.


2021 ◽  
Vol 59 (62) ◽  
Author(s):  
Ana Luisa Oliveira Pires

O artigo problematiza o papel da investigação na formação inicial de educadores e de professores em Portugal, analisando as suas principais perspectivas e tendências na actualidade. Reflectindo sobre a natureza do conhecimento profissional docente, destacamos algumas das dimensões que devem integrar um perfil desejável, defendendo a (re)valorização da investigação nos cursos de formação inicial. O trabalho empírico realizado centra-se na análise e balanço crítico de um dispositivo de formação-investigação desenvolvido no âmbito do ensino superior público português, que recorre à investigação-acção como estratégia privilegiada de pesquisa e de formação dos futuros profissionais de educação. A análise realizada permite identificar as potencialidades desta abordagem, bem como as tensões institucionais, pedagógicas e epistemológicas decorrentes. Como conclusão, reforça-se a necessidade de dar espaço e voz à investigação na formação de professores, o que exige a procura do equilíbrio, sempre dinâmico e instável, entre o desejável e o possível.


2021 ◽  
Vol 59 (62) ◽  
Author(s):  
Jadson Maia

Muniz Sodré (1942) é professor-titular da UFRJ, nascido na Bahia, Brasil. Seus livros versam sobre comunicação e sociedade, mas corroboram também para o desenvolvimento das investigações do campo comunicacional. Por exemplo, O monopólio da fala (1977) é uma obra que se debruça sobre o impacto da televisão na linguagem e na produção do indivíduo na realidade brasileira, enquanto Antropológica do espelho (2002) atualiza o fenômeno comunicativo com a rede e a nova ordem tecnoeconômica.


2021 ◽  
Vol 59 (62) ◽  
Author(s):  
Daniela Silva de Lourenço ◽  
Sandra Maria Wirzbicki

A construção do pensamento e da linguagem, reúne uma série de estudos acerca do pensamento infantil, da aquisição da linguagem e o detalhamento primoroso de todos os processos envolvidos na investigação do desenvolvimento de conceitos científicos pela criança. De um modo geral, o livro destaca as relações inerentes entre o pensamento e a linguagem, o uso específico da palavra e funcional do signo nos processos da formação do conceito.


2021 ◽  
Vol 59 (62) ◽  
Author(s):  
Daiane Guczak ◽  
Rita De Cássia Marchi

Este artigo apresenta recorte de pesquisa com abordagem qualitativa e aporte teórico na Sociologia da Infância, que tinha por objetivo compreender a reprodução interpretativa de conteúdos digitais, perceptível por meio das ações de crianças pequenas (três a quatro anos) em um Centro de Educação Infantil. Na geração dos dados foram utilizadas técnicas da etnografia (observação participante, entrevista semiestruturada, diário de campo, conversas informais e oficinas de desenho e reconto de histórias). O objetivo deste artigo é refletir sobre questões éticas em pesquisa com crianças pequenas, destacando os sinais de assentimento e questionamentos em relação à presença da pesquisadora no campo da investigação. Os resultados mostram que a obtenção do assentimento das crianças é um processo complexo e em permanente negociação (Ferreira, 2003). E que a ética na pesquisa vai muito além dos Termos de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE, estando acima de tudo alinhada com as atitudes do pesquisador em campo.


2021 ◽  
Vol 59 (62) ◽  
Author(s):  
Luiz Carlos Quirino da Silva ◽  
Máximo Daniel Lamela Adó

Este texto problematiza as possibilidades inventivas envolvidas numa aula (entendida aqui como inseparável da produção de pensamento) sob as condições restritivas impostas pela pandemia causada pelo novo coronavírus. Parte do pressuposto de que para que o pensamento aconteça é fundamental seu contato com as forças do que Deleuze (2005), Foucault (2006) e Blanchot (2011) chamaram de Fora. Por isso propõe um procedimento poético assentado numa espécie de máquina de leitura e de tradução como possibilidade de contato com tais forças. E, como base, como possibilidade dessa invenção em educação, elege um tipo de leitura que falseia os materiais com que se depara e que, num certo sentido, desrespeita-os. Defende a ideia de que tal movimento, em condições de enclausuramento, só se torna possível porque o dentro é constituído pela dobra do Fora sobre si. Em tais condições, a invenção de uma aula teria então de virar pelo avesso essa dobra e produzir algo como uma linguagem para aquilo que ainda não sabemos.


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