Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação
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Published By Revista Ibero-Americana De Estudos Em Educacao

1982-5587, 2446-8606

Author(s):  
Raquel De Cássia Rodrigues Ramos ◽  
Cláudia Rodrigues de Freitas ◽  
Sheyla Werner

O caminho das histórias indígenas é trilhado desde a criação do mundo, chegando às crianças pelos mais velhos. A tradição de narrar a origem de cada povo relaciona-se, profundamente, a cada clã e etnia ainda que de formas diferentes. O presente artigo é parte de uma pesquisa que objetivou o desenvolvimento de Tecnologia Assistiva, no contexto educacional inclusivo, para contar a história Kubai, o Encantado por meio da Mesa com Interação Tangível. A metodologia, de caráter qualitativo, envolveu a produção de imagens táteis e tridimensionais com o intuito de garantir a acessibilidade tátil, apresentando a história de maneira inclusiva. A pesquisa abarcou, igualmente, estudo referente à literatura infantil indígena com base em autores contemporâneos como Munduruku, entre outros. Como resultado, foi possível criar suporte em dispositivo de mesa tangível a partir da história escolhida inspirada na mitologia indígena da cultura Kubeo.


Author(s):  
Cláudia Alquati Bisol ◽  
Carla Beatris Valentini

Este artigo tem como objetivo contribuir para a inclusão de alunos com deficiência, com base na análise e discussão de dois casos em que a mediação no uso de Tecnologia Assistiva (TA) potencializou a aprendizagem e a constituição da autonomia. São utilizados diários de campo construídos ao longo de reuniões na escola e registros escolares como fontes de dados. Os diários permitem acessar narrativas orais que emergem espontaneamente no cotidiano escolar. O primeiro caso retrata a dificuldade de um menino com deficiência física, no uso de sua cadeira de rodas. O segundo caso refere-se à interação comunicativa de um menino com Transtorno do Espectro Autista. O modo como a criança se apropria da TA, significa suas vivências cotidianas e constitui sua relação com os objetos e com os outros, possibilita que movimentos em direção à autonomia sejam construídos. O processo, porém, depende da mediação na interação com elementos culturalmente criados e com sujeitos sociais.


Author(s):  
Jéssica Rodrigues Santos ◽  
Gerusa Ferreira Lourenço

Uma das atribuições do professor de educação especial é a implementação e ensino de recursos de Tecnologia Assistiva, portanto, está pesquisa teve como objetivo desenvolver e avaliar um programa de intervenção para um jovem com Paralisia Cerebral que o possibilitasse fazer uso de um recurso de Tecnologia Assistiva para escrita alternativa. Realizou-se um estudo quase experimental de sujeito único do tipo AB, o estudo considerou como Variável Dependente o desempenho de um rapaz de 18 anos com Paralisia Cerebral, em utilizar recursos computacionais para a escrita alternativa e a Variável Independente (VI) foi um programa de intervenção que envolveu o ensino de 13 habilidades que avançavam no grau de dificuldade. Para aferir a aprendizagem do participante utilizou-se quatro tipos de auxilio: Orientação Verbal, Demonstração, Dica Gestual e Ajuda Física. Durante a coleta de dados foram utilizados objetos e recursos para escrita convencional e alternativa; questionário de caracterização do participante; protocolo de registro descritivo e de registro de evento; e filmagens dos encontros. Os resultados mostraram-se positivos quanto aos procedimentos de aplicação do programa realizado pela professora e que o ensino foi eficaz para o alcance da autonomia por parte do participante para escrita alternativa no computador.


Author(s):  
Fernanda Matrigani Mercado Gutierres de Queiroz ◽  
Márcia Helena da Silva Melo

Todos os estudantes têm potencialidades a desenvolver e para a educação inclusiva são necessários apoios para que a escolarização ocorra com qualidade. O profissional de apoio ou cuidador integra a equipe escolar para cuidar da alimentação, higiene e locomoção de estudantes com deficiências múltiplas ou que apresentam um perfil de comprometimento maior. O objetivo desta pesquisa qualitativa descritiva é discutir acerca das possibilidades de atuação do cuidador de estudantes com deficiências, enquanto mediador da Tecnologia Assistiva (TA) no contexto escolar. Aplicou-se um questionário em 46 cuidadores que atuavam em escolas do ensino fundamental, sendo realizada observação participante em duas escolas e entrevistas com os cuidadores. Ao final, foi realizado um grupo focal, com 13 participantes. Os dados foram analisados pela análise de conteúdo da qual emergiram cinco categorias: Mediação da TA em atividades de alimentação, Mediação da TA em situações de locomoção e atenção ao posicionamento dos estudantes para participar das atividades escolares, Mediação da TA em atividades de higiene, Mediação da TA em interações comunicativas e TA potencializadora do desenvolvimento humano: estratégias e aplicações práticas da TA em parceria colaborativa com os professores e outros profissionais.


Author(s):  
Eliziane De Fátima Alvaristo ◽  
Jamile Santinello

O estudo tem como objetivo contribuir com a formação inicial de professores de um curso de Pedagogia por meio da Tecnologia Assistiva – Dosvox, tendo em vista a concepção de ensino e aprendizagem inclusiva para estudantes com deficiência visual. Utilizou-se da abordagem qualitativa de natureza aplicada, tendo como estratégia de pesquisa o estudo de caso. Foi realizado em uma Instituição Pública de ensino Superior, localizada no interior do estado do Paraná, e, traz como participantes vinte e cinco professores em formação inicial de um curso de Pedagogia e um professor cego. Os instrumentos utilizados para a análise dos dados foram: gravações em áudio e vídeo, fotos e intervenção prática sobre o uso da Tecnologia Assistiva – Dosvox. Os dados foram analisados a partir da teoria Histórico-Cultural. Os resultados revelam que as intervenções realizadas pelo professor cego aos professores em formação inicial de um curso de Pedagogia contribuíram com a aquisição de novas concepções sobre o processo de ensino e aprendizagem inclusivo da Tecnologia Assistiva – Dosvox, possibilitando aos professores reconhecerem-se e autoavaliarem-se pedagogicamente no processo de ensino inclusivo às pessoas com deficiência visual, dentre eles, no modo de ensinar e aprender com um professor cego.


Author(s):  
Sandra Maria Ferreira Jeremias ◽  
Anderson Roges Teixeira Góes ◽  
Sonia Maria Chaves Haracemiv

O presente artigo apresenta análises de pesquisas stricto sensu que abordam as tecnologias assistivas no ensino e aprendizagem de matemática voltada ao estudante cego. Com isso, verifica-se se esses recursos são concebidos na perspectiva do Desenho Universal (DU) e, ainda, se as metodologias indicadas nas pesquisas possuem abordagem do Desenho Universal para Aprendizagem (DUA). A metodologia da pesquisa é de natureza qualitativa, constituindo-se como revisão sistemática e integrativa em diferentes locais de buscas, como o Catálogo de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Os resultados demonstram a existência de poucas pesquisas na abordagem DUA. No entanto, as práticas que fazem uso do DUA possibilitam ao estudante cego a participação efetiva, com equidade, nos processos educacionais inclusivos no ambiente de sala de aula.


Author(s):  
Eduardo Cardoso ◽  
Alessandra Lopes de Oliveira Castelini ◽  
Célia Maria Adão de Oliveira Aguiar Sousa

Este artigo objetiva discutir práticas inclusivas de comunicação acessível quanto à orientação e à prevenção de cuidados com a saúde no contexto da pandemia de COVID-19, realizadas em projetos que acontecem em Portugal e no Brasil. As práticas compreendem a produção de pranchas de comunicação acessível e de materiais educativos para educação em saúde com o emprego da Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA), a partir de princípios do Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA). Tais práticas, desenvolvidas em universidades conveniadas de ambos os países, articularam estudos e pesquisadores de diferentes áreas, viabilizando a criação de produtos inclusivos, tornando mais acessível a comunicação e favorecendo os cuidados referentes à saúde em tempos de pandemia, enquanto direito de todos. A pesquisa, de cunho qualitativo, ancora-se metodologicamente em revisão narrativa de literatura. A discussão dos resultados parte de revisão bibliográfica, de legislação e de uma reflexão sobre as práticas realizadas. Consideram-se as ações educativas inovadoras ao ampliar o acesso aos informativos de enfrentamento à COVID-19, ressignificando saberes compartilhados e novas formas de aprendizagens.


Author(s):  
Amália Rebouças de Paiva e Oliveira ◽  
Adriana Garcia Gonçalves ◽  
Lígia Maria Presumido Bracciali
Keyword(s):  

Com os avanços de pesquisas e legislações sobre a inclusão educacional surgiram inúmeras teorias e ações com o objetivo de favorecer a inclusão dos alunos com deficiência no contexto escolar, entre elas destacamos o Desenho Universal para Aprendizagem (DUA) e o uso da Tecnologia Assistiva (TA). Esse artigo apresenta uma discussão teórica pautada nos princípios que compõem o DUA e a TA, para tanto dissertamos como a literatura tem apontado que essas perspectivas, apesar de a priori parecerem incompatíveis, podem favorecer e ser complementares no processo de inclusão educacional.


Author(s):  
Thiago Sardenberg ◽  
Helenice Maia

O artigo apresenta e discute aproximações e distanciamentos entre Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e Tecnologia Assistiva (TA) no campo da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Buscou-se evidenciar como estes termos foram empregados na Declaração Mundial de Educação para Todos, na Declaração de Salamanca, no Fórum Mundial de Educação de Dakar, na Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência e em distintas publicações da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Concluiu-se que há um complexo imbricamento entre essas duas modalidades de tecnologia, sendo ambos os termos amplamente empregados de maneira intrincada por profissionais com as mais distintas formações.


Author(s):  
Lucia Virginia Mamcasz-Viginheski ◽  
Elsa Midori Shimazaki ◽  
Sani de Carvalho Rutz da Silva

Este artigo tem o objetivo de discutir a utilização do material didático Soroban Dourado, desenvolvido como produção técnica de uma pesquisa de doutorado, como ferramenta auxiliar no ensino do uso do Soroban para estudantes com deficiência intelectual. A validação desse material deu-se por meio da pesquisa qualitativa, sendo utilizada como estratégia a pesquisa ação. O material foi utilizado por oito estudantes com deficiência intelectual que frequentavam o programa Educação de Jovens e Adultos de uma escola de educação especial. Os resultados revelaram que o uso do Soroban Dourado no processo de ensino promoveu a compreensão dos estudantes sobre a estrutura do Soroban, o entendimento dos princípios do sistema de numeração decimal como o valor posicional, agrupamentos de dez em dez e a aprendizagem dos conceitos matemáticos relacionados aos números e operações. Esses resultados evidenciam a importância de um ensino que considere as capacidades dos estudantes com essa deficiência e não suas limitações, assim como o fato de que todas as pessoas, independentemente, de qualquer condição, podem aprender e se desenvolver, desde que lhes sejam dadas as condições necessárias para isso no processo de ensino.


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