Revista da ABENO
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(FIVE YEARS 1)

Published By Associacao Brasileira De Ensino Odontologico Abeno

2595-0274, 1679-5954

2021 ◽  
Vol 21 (1) ◽  
Author(s):  
Thayná Marques Alves ◽  
Amanda Fróes Ribeiro ◽  
Gabriel Felipe Albuquerque Barbosa ◽  
Samuel Trezena ◽  
Edwaldo de Souza Barbosa Júnior ◽  
...  
Keyword(s):  

Considerando-se a importância e necessidade de um ensino odontológico integrado e da propagação do conhecimento sobre a assistência a pacientes que vivem com o HIV/Aids, o curso de graduação em Odontologia da Universidade de Montes Claros (Unimontes) dispõe de uma disciplina específica para o atendimento desses pacientes, a Clínica Integrada IV. O objetivo deste trabalho é relatar a história e a experiência da disciplina Clínica Integrada IV, desde a sua implantação na grade curricular. A disciplina apresenta como objetivo principal propiciar ao acadêmico o conhecimento multidisciplinar e de um planejamento integral do paciente. O atendimento clínico é realizado a partir de um protocolo idealizado pelos professores e constantemente atualizado conforme a literatura. A avaliação odontológica do paciente com HIV/Aids, na Clínica Integrada IV, inclui a investigação da história de infecções oportunistas, de tendência à hemorragia, presença de doenças cardiovasculares, diabetes e hepatites, uso de medicamentos, além da interpretação de exame de sangue recente. É necessário frisar que as normas de biossegurança do atendimento odontológico são preconizadas igualmente para todos os indivíduos, entretanto ainda há uma estigmatização do tratamento odontológico dos indivíduos com o HIV/Aids. Desta forma, uma disciplina com atendimento a pacientes sabidamente soropositivos oportuniza o acadêmico a ter o contato com esse público durante a sua graduação e a desenvolver o conhecimento necessário para se prestar uma assistência específica e com qualidade.


2021 ◽  
Vol 21 (1) ◽  
pp. 1601
Author(s):  
Alana Larissa Guedes Alves ◽  
Nathali Rieder Schmitt ◽  
Lenise Menezes Seerig ◽  
Aline Kruger Batista
Keyword(s):  

Este artigo tem como objetivo descrever atividades extensionistas de visita domiciliar (VD) de estudantes do curso de Odontologia da Universidade Franciscana (UFN), em Santa Maria/RS. De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Odontologia, é necessário que os estudantes vivenciem diferentes contextos sociais, contribuindo para o processo de formação de um egresso com visão ampliada do processo saúde-doença, sendo a VD um valioso instrumento para apropriação desta realidade. Nesse sentido, as atividades extensionistas de VD representam para a graduação uma importante metodologia de ensino, fundamentada no compartilhamento de informações entre universidade, equipe multidisciplinar e comunidade. Para tanto será mostrada a importância da extensão universitária, assim como a competência desta disciplina para a formação humanizada dos futuros profissionais da área.


2021 ◽  
Vol 21 (1) ◽  
pp. 1744
Author(s):  
Luiz Noro ◽  
Paulo Capel Narvai

O estágio curricular obrigatório desenvolvido pelos cursos de Odontologia é o elemento mais estratégico para a efetivação do Sistema Único de Saúde (SUS) como ordenador da formação de cirurgiões-dentistas. No presente estudo busca-se aprofundar a reflexão sobre a origem das limitações ao desenvolvimento do estágio no SUS e o papel de diferentes instituições e atores nessas dificuldades. Também procura avaliar as limitações e desafios impostos a essa orientação educacional considerando a hegemonia da odontologia de mercado na formação, a qual se expressa no papel pedagógico central atribuído ao procedimento odontológico individual em detrimento do que preconiza a saúde bucal coletiva. Trata-se de ensaio teórico, em que se identificam avanços nessas atividades, obtidos ao se colocar o SUS como campo de estágio essencial para a formação profissional, analisando-os à luz da Constituição Federal, das Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de graduação em Odontologia e de iniciativas desencadeadas pelos Ministérios da Educação e da Saúde. A análise reconhece o estágio curricular como um elemento potencialmente estruturante do SUS e identifica fatores que o favorecem e que a ele se contrapõem, no próprio SUS, na academia e nos movimentos empresariais. Para isso, deve efetivar parceria com os serviços públicos de saúde, contribuir com o planejamento e gestão de suas atividades, proporcionar formação aos preceptores e pessoal auxiliar envolvidos, além de prover articulação com o controle social. Todos os docentes deveriam ser atores estratégicos dos estágios a partir de sua vinculação de modo permanente a alguma ação ou serviço do SUS, em seus diferentes graus de complexidade, independentemente dos componentes curriculares aos quais está vinculado. Esse desafio transcende os processos tradicionais de formação uma vez que mais do que as estratégias pedagógicas, para essa conquista é mister que o Estado brasileiro, efetivamente, cumpra seu papel no fortalecimento do SUS.


2021 ◽  
Vol 21 (1) ◽  
Author(s):  
Eduarda Tomé Ferreira da Silva ◽  
Elizabeth Louisy Marques Soares da Silva-Selva ◽  
Thuanny Silva de Macêdo ◽  
Millena Mirella Silva de Araújo ◽  
Paulo Cardoso Lins Filho ◽  
...  

O objetivo deste artigo foi descrever as características clínicas e demográficas de pessoas com deficiência atendidas em uma clínica-escola de Odontologia do Nordeste brasileiro, relacionando estes perfis às necessidades acumuladas e aos tratamentos realizados no período de março a julho de 2019. Tratou-se de um estudo de análise de banco de dados no qual foram avaliados os prontuários em relação a sexo, idade, diagnóstico médico, uso de medicamentos, motivo da consulta e tratamentos realizados. Foi utilizada uma amostra de conveniência de 55 prontuários, referentes aos indivíduos em atendimento neste período. Os testes Qui-quadrado e exato de Fisher foram utilizados para verificar associação entre as variáveis estudadas. Foi adotado o intervalo de confiança de 95% e a margem de erro de 5%. Verificou-se que a maioria dos pacientes era do sexo masculino (52,7%) e possuía entre 20 e 59 anos (54,5%). As patologias de base de maior prevalência foram as doenças sistêmicas (34,5%) e deficiência intelectual (32,7%). Em relação às medicações, 80% faziam uso contínuo de algum fármaco. A respeito das consultas odontológicas, a procura de 60% da amostra foi por motivo de dor e os procedimentos mais realizados, os restauradores (63,6%). Além disso, a estabilização física e sedação medicamentosa foram amplamente utilizadas nos pacientes com deficiência intelectual. O atendimento odontológico incluiu pacientes com diversas necessidades especiais e, apesar da clínica-escola em questão priorizar a conduta preventiva, a maior parte dos procedimentos executados foi curativo, podendo estar relacionado com a procura tardia pelo tratamento odontológico e dificuldades de acesso.


2021 ◽  
Vol 21 (1) ◽  
pp. 1663
Author(s):  
Raquel Biergayer ◽  
Beatriz Baldo Marques ◽  
Denise Henriqson ◽  
Jessica Klöckner Knorst ◽  
Magda De Sousa Reis ◽  
...  
Keyword(s):  

Este estudo transversal teve por objetivo avaliar a prevalência e os fatores associados ao uso de serviços odontológicos pelos escolares de 12 anos no município de Santa Cruz do Sul (RS), sul do Brasil, por meio de uma ação que integrou ensino e serviço. Examinadores previamente treinados e calibrados realizaram os exames clínicos e um questionário referente às características demográficas, socioeconômicas e comportamentais foi respondido pelos escolares. Modelos em multinível de regressão de Poisson foram utilizados para avaliar a associação entre as variáveis independentes e o uso dos serviços odontológicos. Os dados são apresentados como razão de prevalência (RP) e intervalo de confiança de 95% (95% IC). Participaram da pesquisa 712 escolares. A prevalência de uso dos serviços nos últimos 12 meses foi de 80,4%, e 4,9% dos indivíduos relataram nunca terem consultado um dentista. Escolares que moravam em casas com maior aglomeração familiar (RP 2,76; IC95% 1,41-5,41) e que escovavam seus dentes com menor frequência (RP 2,61; IC95% 1,30-5,22) foram menos ao dentista, enquanto os escolares com experiência de cárie foram mais ao dentista nos últimos 12 meses (RP 0,45; IC 95% 0,23-0,87). Pode-se concluir que o uso de serviços odontológicos está associado a fatores socioeconômicos, comportamentais e relacionados à experiência de cárie.


2021 ◽  
Vol 21 (1) ◽  
pp. 1704
Author(s):  
Andrea Clemente Palmier ◽  
Hindyara Brione Teixeira ◽  
Cléris Blanco de Souza ◽  
João Henrique Lara do Amaral ◽  
Marcos Azeredo Furquim Weneck ◽  
...  
Keyword(s):  

O estudo objetivou avaliar o papel do preceptor na formação do estudante de Odontologia na disciplina “Estágio Supervisionado em Odontologia” da Faculdade de Odontologia da UFMG. Foi utilizado um questionário com questões abertas e fechadas sobre as experiências e impressões dos estudantes, professores e preceptores de seis campos de estágio localizados em Belo Horizonte. Onze estudantes, dez preceptores e quatro professores participaram deste estudo. Todos os alunos e professores e 50% dos preceptores consideram que a preceptoria faz parte das atribuições do profissional de saúde. A maioria dos atores afirmou que o profissional de saúde se sente motivado e preparado para atuar como preceptor. Todos os atores consideraram importante a participação do estudante em estágios em serviços de saúde durante a formação profissional e afirmaram que o preceptor tem conhecimento sobre os objetivos da disciplina. Apenas 20% dos preceptores afirmaram que já participaram de curso de capacitação de preceptoria e 80% manifestaram interesse em participar. A percepção dos participantes sobre o papel do preceptor na formação do profissional de saúde foi positiva. Alguns preceptores não têm consciência de que a preceptoria faz parte de sua atribuição como profissional da saúde. São necessárias ações que busquem capacitar e conscientizar os preceptores do seu papel na formação dos futuros profissionais de saúde.


2021 ◽  
Vol 21 (1) ◽  
pp. 1222
Author(s):  
Juliana Paiva Marques Lima Rolim ◽  
Raimundo Antonio de Lima Praxedes Neto ◽  
Ramille Araújo Lima ◽  
Clarissa Pessoa Fernandes Forte ◽  
Maurício Ítalo Silva Teófilo ◽  
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O objetivo deste estudo foi analisar a aceitação da tecnologia por professores e a adesão dos alunos de odontologia ao ensino virtual durante o período de distanciamento social devido à pandemia do coronavírus (COVID-19). Este foi um estudo transversal observacional retrospectivo que envolveu a opinião anônima de professores de escolas de odontologia. Após cada aula virtual, os professores preencheram um questionário sobre as atividades remotas (identificação da disciplina, método utilizado, número de alunos, satisfação do professor e questionário do modelo de aceitação de tecnologia) realizado entre 18 de março e 18 de maio (60 dias de virtualização das aulas teóricas durante a interrupção das aulas presenciais). Este estudo mostrou uma boa aceitabilidade desta tecnologia de aprendizagem pelos professores (pontuação TAM 81,82 ± 11,79). Durante a pandemia, aulas de videoconferência ao vivo (n = 632, 63,6%) foram o método de ensino preferido pelos professores, seguido por vídeo aulas previamente gravadas (n = 403, 40,5%). A aceitabilidade dos professores esteve fortemente associada à percepção da qualidade da interação (p <0,001). A maior participação dos alunos foi significativamente associada às aulas de videoconferência (p = 0,019). A disponibilidade prévia de artigos ou documentos para estudo (p = 0,028) e a ausência de complicações tecnológicas durante as aulas virtuais (p = 0,003) aumentaram significativamente a aceitabilidade. Concluindo, a tecnologia da aula virtual usada durante o período pandêmico do COVID-19 foi bem aceita pelos professores de uma faculdade de odontologia e teve boa aderência dos alunos, principalmente nas aulas de videoconferência.


2021 ◽  
Vol 21 (1) ◽  
pp. 1621
Author(s):  
Lucianna Leite Pequeno ◽  
Paulo Leonardo Ponte Marques ◽  
Ingrid Cordeiro Monte Monte

Este relato tem por objetivo descrever os aspectos metodológicos e operacionais de um Estágio Curricular Supervisionado. O cenário foi de uma universidade privada do município de Fortaleza, Ceará, e os campos de estágio externos pactuados com órgãos governamentais e instituições não governamentais. A referência foi o período dos últimos cinco anos (2016 a 2021). O estágio ocorre com carga horária de 144 horas e operacionalização em três momentos: Prólogo (10% do tempo), Mundo Real (80%) e Epílogo (10%). No Prólogo são desenvolvidas atividades de resgate e nivelamento de conhecimentos e ações realizadas durante o curso. A operacionalização do estágio, a partir da articulação teoria e prática, ocorre no momento do Mundo Real. Os discentes são alocados em turmas de 5 a 6 componentes para atuar 8 horas por semana em campos de estágio do Sistema Único de Saúde. São desenvolvidas ações coletivas em espaços sociais e procedimentos clínico-assistenciais nos consultórios odontológicos das Unidades de Saúde. Mediado pelo docente e preceptor, ocorrem feedbacks em grupo para troca de experiências semanalmente. No Epílogo há o fechamento do estágio, por meio da devolutiva em forma de apresentação da Mostra e de relatórios das atividades realizadas. A diversidade de estratégias metodológicas e operacionais do estágio possibilita uma imersão diferenciada dos discentes nos serviços públicos de saúde, proporcionando que a teoria encontre a prática para aquisição de competências que serão aplicadas no Mundo Real. 


2021 ◽  
Vol 21 (1) ◽  
pp. 1672
Author(s):  
Maria Teresa Borges Araújo ◽  
Carolina Silva Pereira ◽  
Cássia Eneida Souza Vieira Dutra ◽  
Thays Cristiny Simão Melo ◽  
Ivânia Aparecida Pimenta ◽  
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No curso de graduação em Odontologia do Centro Universitário de Patos de Minas,  diversas atividades do estágio Integração Ensino, Serviço e Comunidade (INESC) tiveram que ser suspensas em sua forma presencial, conforme recomendações das autoridades sanitárias, devido à pandemia da COVID-19. O objetivo deste artigo é relatar a experiência da aplicação dos conceitos de educação em saúde no ensino remoto por meio da confecção de vídeos de criação compartilhada por estudantes do oitavo período, matriculados no estágio INESC. As etapas de elaboração de roteiro textual, com adequação de linguagem e uso da função conativa foram cumpridas, bem como o uso dos recursos lúdicos. De maneira geral, foi percebido, tanto pelos docentes quanto pelos próprios alunos, a potência e o alcance do material utilizando as ferramentas digitais, que além de transformarem e enriquecerem a formação acadêmica, preparando os estudantes para uma nova realidade pós-pandemia, também são ferramentas perenes de transformação social, podendo ser utilizadas em diversos contextos e locais, ampliando o acesso da população às medidas educativas em saúde bucal.


2021 ◽  
Vol 21 (1) ◽  
pp. 1644
Author(s):  
Nilcema Figueiredo ◽  
Gabriela da Silveira Gaspar ◽  
Danilo Rodrigues de Souza Almeida ◽  
Danielle Ramalho Barbosa da Silva ◽  
Amanda Maria Chaves ◽  
...  

O programa de extensão Observatório de Saúde Bucal da Universidade Federal de Pernambuco (OSB/UFPE) objetiva a gestão da informação e desenvolvimento de ferramentas digitais para a melhoria da governança na saúde bucal no Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do desenvolvimento de pesquisa-ensino-extensão. Atualmente, abriga dois projetos: (1) Saúde Digital – desenvolvimento de ferramentas eletrônicas para avaliação de serviços e programas de saúde  –  e (2) Gestão da Informação em Saúde Bucal. A execução das ações tem caráter remoto, nas plataformas digitais e presenciais no Laboratório de Gestão da Informação em Saúde Bucalda UFPE. Para cada projeto, visando melhorar a qualificação dos atores envolvidos, tem havido seminários, cursos e eventos, bem como a disponibilização de produtos técnicos e científicos: pesquisas com estudantes de graduação e pós-graduação; elaboração e divulgação de boletins analíticos de serviços de saúde; desenvolvimento e uso de ferramentas de saúde digital. O OSB constituiu-se como uma rede colaborativa de trabalho com agentes múltiplos da academia (docentes, graduandos, residentes, mestrandos e mestres da área de Saúde Coletiva e Informática) e do serviço (gestores municipais e estadual, gerentes, profissionais e usuários dos serviços odontológicos do SUS), os quais se articulam sistematicamente para implementação das ações desenvolvidas conjuntamente. A operacionalização deste programa tem promovido a integração com o serviço, visando à melhoria das práticas da gestão e da atuação de profissionais nessa área e tem contribuído para a tomada de decisão ágil e oportuna, pautada na evidência científica, possibilitando melhoria de qualidade e promoção de saúde.


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