Cadernos do CEAS Revista crítica de humanidades
Latest Publications


TOTAL DOCUMENTS

173
(FIVE YEARS 98)

H-INDEX

1
(FIVE YEARS 1)

Published By Universidade Catolica De Pernambuco

2447-861x

2021 ◽  
Vol 46 (253) ◽  
pp. 317
Author(s):  
Alcides Abad Ochoa Alonso ◽  
Lisett Nancy Selva Suárez ◽  
Rubén García López de Villavicencio ◽  
Liz Caballero González

2021 ◽  
Vol 46 (253) ◽  
pp. 294
Author(s):  
Naomar Almeida-Filho

<div><p>Este artigo analisa processos políticos induzidos por retórica negacionista como determinante da dinâmica da pandemia de Covid-19 no Brasil. Em primeiro lugar, analisa os efeitos das desigualdades estruturais sobre a dinâmica social da pandemia, resultante de desentendimentos e descoordenação na formulação e execução de políticas de controle da pandemia. Em segundo lugar, apresenta uma análise política construída a partir da identificação de conflitos e inconsistências entre narrativas e evidências estruturantes do discurso oficial sobre a pandemia. Nessa perspectiva, modelos de intervenção e medidas de controle em diversos países, e sua subsequente adoção ou rejeição em nosso país, são interpretados como equívocos estratégicos que se tornaram fracassos no enfrentamento da crise sanitária da Covid-19 no Brasil. </p></div>


2021 ◽  
Vol 46 (253) ◽  
pp. 339
Author(s):  
Gabriel Kraychete ◽  
Vinicius Goncalves

<div><p>O artigo analisa, de um ponto de vista teórico e prático, as peculiaridades de uma realidade social que, no Brasil, se expressa sob a forma de uma economia dos setores populares, e as implicações dessa abordagem para a proposição de políticas de inserção social pelo trabalho, para além das ações voltadas para a integração via emprego regular assalariado, ou em apoio ao denominado empreendedorismo, como se houvesse uma relação de identidade entre a economia popular e a economia empresarial. Em consonância com a abordagem conceitual, realiza-se um tratamento das informações contidas na base de dados do IBGE, objetivando captar, de forma aproximada, a dimensão dessa economia dos setores populares nos diferentes estados do país, bem como as características das ocupações e o perfil dos seus trabalhadores no espaço urbano. A análise dessas questões supõe considerar as relações intrínsecas entre trabalho e cidadania.</p></div>


2021 ◽  
Vol 46 (253) ◽  
pp. 405
Author(s):  
Bruno Amaral Machado ◽  
Carolina Souza Cordeiro

<div><p class="Autordoartigo">O artigo propõe-se a analisar o pensamento crítico de Alessandro Baratta, criminólogo italiano de influência no campo criminológico crítico brasileiro, rastrear categorias utilizadas e dialogar com tradições que compartilhem dessa base teórica. Investiga-se o impacto dos estudos marxistas na concepção barattiana de crítica. Esse mapeamento resgata disputas filosóficas e sociológicas sobre os sentidos de ser crítico, discute com outras tradições críticas e problematiza supostos consensos. A investigação bibliográfica busca responder quais sentidos da crítica reputamos centrais na construção do pensamento barattiano a partir da perspectiva relacional entre Marx e Baratta. Explicitamos os diálogos que revelam raiz marxista, articulação do vocabulário de Marx na teoria barattiana e vinculação dos percursos de Baratta com os novos horizontes da crítica. Não há detalhamento dos autores selecionados, cuja obra excede bastante o que apresentamos. Interpretamos os autores que trazemos para o diálogo a partir de nossa inserção no campo. Acreditamos que selecionamos aspectos suficientes e necessários para o objetivo traçado. Identificamos que os sentidos da crítica barattiana inscrevem-se com forte influência do alfabeto marxista. Desde sua produção filosófica, passando pelas vertentes idealista e empírica dessa teoria criminológica até suas publicações finais, o “espectro de Marx” faz-se presente. Apesar do esforço em retomar diferentes rumos do debate, a crítica barattiana parece continuamente reelaborada sob lentes marxistas. A principal contribuição está na descrição e discussão das funcionalidades e transformações da crítica na obra de Baratta. Com isso, também avaliamos desdobramentos do debate no pensamento criminológico e na conformação das semânticas críticas na criminologia, especialmente no Brasil.<span> <br /></span></p></div>


2021 ◽  
Vol 46 (253) ◽  
pp. 359
Author(s):  
Fábio Luiz Tezini Crocco

<div><p>A Reestruturação Produtiva da Manufatura Avançada (RPMA) é consequência da ampla reestruturação política e econômica sofrida pelo capitalismo a partir do modelo de acumulação flexível, hegemônico nas últimas décadas do século XX. As metamorfoses da globalização evidenciaram a expansão do capital sob a égide financeira, a monopolização empresarial, a acumulação e a concentração de capitais, que resultaram em crises econômicas e no acirramento concorrencial entre nações, empresas e trabalhadores. Desse modo, na segunda década do século XXI, intensificaram-se, em diversos países, estratégias públicas e privadas de inovação tecnocientífica e organizacional para o desenvolvimento de um novo estágio das forças produtivas. Em vista disso, este artigo propõe análises e reflexões sobre as metamorfoses da globalização e sobre a RPMA, enquanto estratégia político-econômica global planejada na recomposição das taxas de lucro a partir da adoção de novas técnicas de manufatura e de gestão. </p></div>


2021 ◽  
Vol 46 (253) ◽  
pp. 215
Author(s):  
Osvaldo Barreto Filho

<p>A ideia de organização de um dossiê sobre o desenvolvimento e a produção de vacinas covid-19 surgiu no âmbito de um webinar denominado Geopolítica das Vacinas, organizado pelo Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para a Saúde- CIDACS/FIOCRUZ e pelo Laboratório de Análise Política Mundial- LABMUNDO/UFBA, que foi realizado no dia 17 de junho de 2021.  Eu fiquei com a responsabilidade da organização do dossiê, que, a exemplo do webinar, também foi denominado de Geopolítica das Vacinas. Após alguns contatos, conseguimos o compromisso de apresentação de artigos por parte dos seguintes pesquisadores: Naomar de Almeida Filho, Alcides Abad Ochoa Alonso, Jorge Bermudez, Michelle Fernandez e, eu, Osvaldo Barreto Filho.</p><p>Leia o texto completo no documento em PDF.</p>


2021 ◽  
Vol 46 (253) ◽  
pp. 388
Author(s):  
Thyago Miranda Gonçalves ◽  
Ana Cláudia Caldeira Tavares-Martins

<div><p>As feiras livres desenvolveram uma importância que transcende o aspecto financeiro que normalmente apresentam, adquirindo uma importância social e cultural devido à diversidade de classes que esses ambientes reúnem. O trabalho teve como objetivo verificar o perfil socioeconômico dos feirantes que comercializam plantas, o cotidiano e os canais de comercialização em uma feira livre na Amazônia. O estudo foi realizado no município de Abaetetuba, que fica a 60 km da capital Belém. Para coleta de dados foi utilizado um estudo etnográfico bem como entrevistas dialogadas direcionadas por questionários semiestruturados. O fluxo de mercadorias e classificação dos feirantes foi analisado através da proposta de canais de comercialização. O gênero masculino apresentou-se superior (62,7%), em detrimento ao feminino (37,3%), sendo que a variação etária foi de 21 a 82 anos para homens e 24 a 65 anos para mulheres. Foram identificados 4 tipos de feirantes, onde eles se diferenciam quanto à origem do produto comercializado, ao local de residência e à presença ou ausência de intermediários. Na feira foram identificados dois tipos de canais de comercialização, o direto e o semidireto, ambos ocorrendo com diferentes tipos de feirantes. A feira de Abaetetuba tornou-se um ecótono de encontro, troca de mercadorias e propagação de saberes, assim, as feiras livres são de salutar importância para a manutenção da cultura local. </p></div>


2021 ◽  
Vol 46 (253) ◽  
pp. 249
Author(s):  
Jorge Bermudez ◽  
Fabius Leineweber ◽  
Luana Bermudez

<div><p>Inicialmente, os autores contextualizam sumariamente a crise desencadeada pela pandemia e as respostas dos organismos multilaterais na tentativa de promover ações concretas de solidariedade. Entretanto, também demonstram as falhas em promover a equidade e o impacto negativo nos países mais pobres. São discutidas as medidas propostas nos grandes foros mundiais contemporâneos. Em seguida, discutem a propriedade intelectual como barreira ao acesso às tecnologias, as alterações legislativas possíveis e as possibilidades de flexibilizar a emissão de licenças compulsórias para assegurar o acesso a tecnologias relacionadas com a pandemia, deixando clara a complexidade envolvida nas patentes relacionadas com a produção de vacinas. O nacionalismo exacerbado e o aprofundamento da desigualdade são abordados, ao mesmo tempo em que discutem os movimentos mundiais e a disputa na Organização Mundial do Comércio diante de proposta endossada por mais de cem países de suspensão temporária de dispositivos do Acordo TRIPS para evitar monopólios de tecnologias que possam provar efetividade no combate à pandemia. As falhas em caracterizar as vacinas como bens públicos diante das disputas comerciais e de mercado também são discutidas. Iniciativas em curso na região das Américas e no Brasil são apresentadas, bem como o acompanhamento de diversas propostas de alteração na lei de propriedade industrial no Brasil, em sintonia com movimentos de âmbito mundial. Finalmente são discutidas as perspectivas que enfrentamos atualmente.</p></div>


2021 ◽  
Vol 46 (253) ◽  
pp. 279
Author(s):  
Rafael Gomes França ◽  
Michelle Fernandez

<div><p>A pandemia da COVID-19 colocou a vacinação no centro do debate público mundial. No contexto da crise sanitária gerada pela COVID-19, as vacinas assumiram protagonismo por serem consideradas uma das medidas mais custo-efetivas para controlar a pandemia e diminuir seu impacto na saúde, na economia e na sociedade. No entanto, frente à escassez de vacinas, acesso desigual às doses de vacinas já produzidas e necessidade de circulação de pessoas, o debate sobre o passaporte vacinal vem pautando a agenda pública em muitos países do mundo. Sob essa perspectiva, o objetivo do presente artigo é discutir as questões vinculadas ao passaporte sanitário no contexto da pandemia da COVID-19. Para isso, será apresentada a relação das vacinas e das epidemias, com especial enfoque para o lugar da vacinação durante a pandemia da COVID-19; em seguida, será realizada a apresentação da questão do passaporte vacinal, de forma geral, e em contextos pandêmicos, mais especificamente; e por fim, serão discutidas algumas perspectivas para o passaporte vacinal a partir das questões postas nos dias de hoje. </p></div>


2021 ◽  
Vol 46 (253) ◽  
pp. 218
Author(s):  
Osvaldo Barreto Filho

<div><p>Este artigo analisa o atual quadro da produção mundial de vacinas covid-19, destacando o grande feito da ciência e da tecnologia, que, em poucos meses após o início da pandemia, foram capazes de gerar as condições para a produção de vacinas em larga escala. O artigo aborda como essa produção foi concentrada em poucos países e em um pequeno número de vacinas e como a distribuição dessas vacinas foi marcada pela disputa dos Estados Unidos contra a China, na denominada geopolítica das vacinas. O artigo aborda, ainda, como a distribuição de vacinas tem sido marcada pela iniquidade, com a quase exclusão do processo de distribuição de doses a países pobres da África, da Ásia e das Américas. Por último, é feita uma análise de causas prováveis do fracasso do COVAX, mecanismo criado pela OMS com o objetivo de garantir uma distribuição mais equitativa de vacinas. </p></div>


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document