Discurso
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Published By Universidade De Sao Paulo Sistema Integrado De Bibliotecas - Sibiusp

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Discurso ◽  
2021 ◽  
Vol 51 (1) ◽  
pp. 95-113
Author(s):  
Alex de Campos Moura

Detendo-se no Prefácio da Fenomenologia da Percepção, este texto busca explicitar a presença de dois operadores fundamentais desde o início da reflexão de Merleau-Ponty. Por um lado, a noção de estrutura, e, por outro, relacionada a ela, a presença de uma problematização ontológica, reconhecível já na maneira pela qual o autor incorpora o projeto fenomenológico.


Discurso ◽  
2021 ◽  
Vol 51 (1) ◽  
pp. 31-40
Author(s):  
Luiz Henrique Lopes dos Santos

Husserl e o jovem Wittgenstein ofereceram respostas análogas à questão crítica da harmonia entre pensamento, linguagem e realidade. Ambos recorreram ao postulado de um sujeito transcendental não mundano, a que a totalidade do mundo estaria essencialmente correlacionada. Merleau-Ponty e o segundo Wittgenstein criticaram esse postulado e propuseram respostas alternativas àquela questão em bases análogas. Ambos denunciaram seus pressupostos essencialistas e ambos invocaram noções de operações transcendentais mundanas e práticas. No entanto, a resposta fenomenológica de Merleau-Ponty ainda não é completamente isenta de vestígios dogmáticos.


Discurso ◽  
2021 ◽  
Vol 51 (1) ◽  
pp. 59-69
Author(s):  
Marilena Chaui

Nesta apresentação, pretendo comentar dois ensaios escritos por Merleau-Ponty logo após o término da Segunda Guerra, “A guerra aconteceu” e “Nota sobre Maquiavel”, cujo interesse principal para mim está na insistência sobre a urgência da fundação de uma nova filosofia que pudesse assumir a presença maciça do mundo histórico e político, o peso da relação entre o exterior e o interior e a relação entre necessidade e contingência.


Discurso ◽  
2021 ◽  
Vol 51 (1) ◽  
pp. 17-29
Author(s):  
Carlos Alberto Ribeiro de Moura

Husserl situa “por volta de 1898” a introdução da noção de "fenômeno" em sua filosofia. Se uma das tarefas da história da filosofia é circunscrever os problemas que deram origem à criação de um novo conceito em alguma doutrina, o objetivo deste artigo é investigar quais dificuldades suscitaram a invenção da ideia de ‘fenômeno’ na filosofia husserliana.


Discurso ◽  
2021 ◽  
Vol 51 (1) ◽  
pp. 5-16
Author(s):  
José Arthur Giannotti

Neste texto, retraço o percurso do pensamento de Merleau-Ponty, sobretudo aquele organizado em torno da questão da linguagem, a fim de acompanhar a presença de opções teóricas que desembocam na impossibilidade de sua fenomenologia deparar-se efetivamente com o problema da crise da razão que, a meu ver se delineia com Heidegger e Wittgenstein e atravessa o século.


Discurso ◽  
2021 ◽  
Vol 51 (1) ◽  
pp. 83-93
Author(s):  
Luiz Damon Moutinho

A partir de uma leitura de Humanismo e Terror, busco destacar alguns elementos de uma política em Merleau-Ponty.


Discurso ◽  
2021 ◽  
Vol 51 (1) ◽  
pp. 182-192
Author(s):  
Pedro Paulo Pimenta ◽  
Pedro Galé ◽  
Lara Pimentel

Discurso em resenha


Discurso ◽  
2021 ◽  
Vol 51 (1) ◽  
pp. 174-181
Author(s):  
Vladimir Vieira ◽  
José Guilherme Pereira Leite

Discurso ◽  
2021 ◽  
Vol 51 (1) ◽  
pp. 71-82
Author(s):  
Silvana de Souza Ramos
Keyword(s):  

Claude Lefort é sem dúvida um herdeiro da filosofia de Merleau-Ponty. Porém, longe de assumir o primado do corpo para explicar tanto a cidadania quanto a democracia, o filósofo defende a necessária desincorporação do cidadão e da sociedade no contexto desse regime. Trata-se de investigar a mutação simbólica que abriu o horizonte moderno para a experiência democrática de indeterminação, quando o sujeito não consegue encontrar para si uma imagem definitiva, apta a lhe dar um lugar no campo social, e em que a sociedade trabalha constantemente seus conflitos internos, de modo que ela tampouco consegue dar-se a si mesma uma identidade. O objetivo do presente artigo é investigar essa estranha filiação, em que o herdeiro de certo modo desconstrói o espólio, pois, ao contrário de Merleau-Ponty, Lefort parece recusar a pertinência moderna da noção de corpo. Para elucidar essa estranheza, levanto a hipótese de que Lefort privilegia a noção de carne, central na ontologia tardia de Merleau-Ponty, em detrimento das formulações iniciais relativas ao corpo próprio, pois a primeira abre campo à indeterminação enquanto elemento necessário para que a democracia possa vicejar, livre dos entraves pré-modernos ligados à imagem da identidade.


Discurso ◽  
2021 ◽  
Vol 51 (1) ◽  
pp. 115-131
Author(s):  
Leandro Neves Cardim

Através da investigação destas duas figuras da retórica clássica na obra de Merleau-Ponty pretende-se verificar como ele as incorpora a sua filosofia. Para realizar esta tarefa o artigo compara passagens de todos os períodos de sua obra. Quando o filósofo usa estas figuras ele nos faz pensar nas relações da pintura, do cinema e da literatura com a filosofia. Ao trabalhar estas questões o artigo pretende não só conduzir uma interrogação de fundo sobre o modo como Merleau-Ponty trabalha com questões tradicionais, mas também sobre o alcance da ontologia.


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