C-Legenda - Revista do Programa de Pós-graduação em Cinema e Audiovisual
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Published By "Pro Reitoria De Pesquisa, Pos Graduacao E Inovacao - Uff"

1519-0617

Author(s):  
Rafael Tassi Teixeira

O artigo problematiza as releituras da construção do pertencimento em novas (velhas) dialéticas das impossibilidades na construção social do habitar na realidade cotidiana brasileira, vista nas relações entre afetos potentes e desafetos invariantes em Que Horas Ela Volta (Anna Muylaert, 2015). Um filme sobre o desencontro, potencializado na fisionomia do abandono e no seletivismo dos laços, desde a clandestinidade dos apegos aos descompassos entre a admissão da alteridade pela via do ‘pessimismo sentimental’ e a clausura dramática dos novos paradigmas sobre as sentidas (i)mobilidades clássicas da na ciclotimia nas relações patrões-empregados no Brasil.


Author(s):  
Jamer Guterres de Mello ◽  
Gabriela Machado Ramos de Almeida

Este artigo apresenta uma análise do documentário A Paixão de JL, de Carlos Nader, com o propósito de compreender as passagens entre o biográfico e o autobiográfico que surgem na obra. Produzido a partir de diários registrados pelo artista plástico José Leonílson em fitas k7 entre os anos de 1990 e 1993, o filme contém uma dimensão biográfica que funciona como um “retrato” do personagem biografado que só existe na medida em que se vale dos registros autobiográficos produzidos por ele próprio. No entanto, ao utilizar os audiodiários como narração autobiográfica e ilustrar a sua dimensão visual com obras também produzidas pelo artista, Nader opera um gesto autoral que associa a obra de Leonílson com as reflexões sobre a sua vida afetiva, sua sexualidade, a descoberta da infecção por HIV e alguns fatos históricos da época.


Author(s):  
Thaís Vanessa Lara

O movimento de cineclubismo infantil teve início na Europa na década de 30 e seus desdobramentos ecoariam no Brasil vinte e quatro anos mais tarde. Este artigo, narra a história do cineclubismo infantil brasileiro com o objetivo de analisar a formação dos cineclubes infantis do Centro de Ciências, Letras e Artes de Campinas, da Biblioteca Infantil “Caetano de Campos” e do Cineclube de Santos. 


Author(s):  
Amaranta Cesar

No Brasil, na última década, nota-se a proliferação de filmes gestados em contextos de disputas políticas e em associação com movimentos sociais diversos, realizados seja para circulação no cinema ou na internet, nos quais se inscreve o desejo explícito de intervenção social. Nos interessa esboçar modos de abordagem analítica a partir destes desejos, que não estão apenas inscritos em decisões formais mas que sobretudo lhes são fundadores. O ponto de partida é, pois, uma premissa metodológica:  pensar o estético a partir do político.


Author(s):  
Vinícius De Oliveira

No contexto de emergência de um conjunto expressivo de documentários brasileiros que se engajam nas disputas em torno do espaço urbano e as elaboram de modos peculiares,  o presente texto tem como objeto o trabalho de dois coletivos de destacada atuação em Recife (PE), cidade que têm produzido um dos cinemas mais devotados ao enfrentamento dos problemas urbanos no cenário atual: a Brigada Audiovisual do Movimento Ocupe Estelita e o coletivo Coque (R)existe. Propomos analisar as operações de associação pela montagem entre as cenas produzidas em contextos de urgência e outras cenas, fontes e materiais em dois filmes representativos da produção desses grupos, buscando evidenciar em que medida engendram diferentes relações com a história (BRENEZ, 2011).


Author(s):  
Gabriel Malinowski

O artigo explora a experiência das cores em três aspectos: afetivo, tecnológico eimaginativo. Trata-se de aspectos que, desde a modernidade, principalmente, não cessam de estabelecer conexões e influências mútuas. Passando pela tradição colorística da pintura, pelas técnicas de coloração das imagens técnicas e pelos processos atuais de produção de cor em diversos suportes e materiais, tenta-se estabelecer algumas relações e implicações entre tecnologia e imaginação. O pensamento de Vilém Flusser, sobretudo, atua como o condutor das questões, namedida em que explora, sob diversos aspectos, o valor das cores.


Author(s):  
Alessandra Soares Brandão ◽  
Ramayana Lira De Sousa ◽  
Julio Cesar Alves Da Luz

A noção de uma cidade dividida é o ponto de partida de A cidade é uma só? (2011), filme de Adirley Queirós, que aposta numa estratégia de borramento das fronteiras entre documento e ficção, tensionando-os numa trama de deslocamentos que os entretece, por um lado, com o movimento entre o passado – do contexto histórico da Brasília do início dos anos 70– e o presente da filmagem e, por outro, com o trânsito mesmo dos personagens pelo espaço. O filme desloca o seu centro de interesse para fora do centro, para personagens da periferia que são o contrapeso do povo dividido, da cidade dividida, mas o faz não somente para marcar suas disparidades; o que está em jogo é o movimento que procura romper os limites, que quer dissolver as linhas separadoras, atravessando-as no sentido que as perturba.  


Author(s):  
Tatiana Hora Alves

O presente artigo analisa como o documentário de ficção científica Branco sai, preto fica (2014), de Adirley Queirós, transita entre os personagens que narram o trauma e o processo de diegetização através do envolvimento das testemunhas em ações fictícias e da presença de personagens ficcionais. A hipótese é de que o filme recorre a dispositivos de ficção científica, a exemplo da máquina do tempo, dos ciborgues, do panóptico e da arma de destruição em massa, como estratégia para elaborar alegorias sobre a construção da cidade e as ressonâncias da utopia modernista no presente. Os dispositivos de ficção científica elaboram um anacronismo em que tempo narrativo e tempo histórico se atravessam, formando múltiplas e descontínuas tessituras entre presente, passado e futuro.


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