Revista do Professor de Física
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Published By Biblioteca Central Da Unb

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2022 ◽  
Vol 2 (2) ◽  
Author(s):  
Olavo Leopoldino da Silva Filho ◽  
Marcello Ferreira

Os Mestrados Profissionais - especialmente aqueles na área de Ensino e, em particular, o Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física (MNPEF) - têm feito, em suas dissertações, amplo uso de referenciais teóricos que possam dar consistência aos produtos educacionais que são confeccionados como exigência para a conclusão do curso. Entretanto, de modo geral, esses referenciais teóricos raramente são considerados de maneira estrita nos próprios trabalhos, sendo, algumas vezes, até mesmo impossível divisá-los nas metodologias e nas sequências didáticas que lhes dão forma. Esse fenômeno pode estar associado ao fato de que muitos desses referenciais teóricos são calcados em Teorias de Aprendizagem, desenvolvidas no âmbito da Psicologia da Educação, estando, assim, estruturalmente muito amplos e distantes da prática de sala de aula, que são o foco dos produtos educacionais. Neste trabalho, revisamos essa questão, propondo que qualquer Teoria de Aprendizagem deve ser acompanhada de uma Teoria da Educação, de modo a fazer as necessárias conexões com a sala de aula. Como estudo de caso, é apresentada uma relação entre uma Teoria de Aprendizagem, desenvolvida por David Ausubel, e uma Teoria da Educação, desenvolvida por Mathew Lipman, mostrando suas interconexões e como uma articulação entre ambas pode gerar um referencial teórico muito mais robusto e concretizável.


2022 ◽  
Vol 2 (2) ◽  
Author(s):  
Maurício Dantas ◽  
Silvana Perez

Muito embora o estudante da educação básica da era digital conviva com jogos e mídias digitais praticamente durante o dia todo, essas ferramentas são ainda pouco utilizadas no ambiente formal da escola. Neste artigo são descritos o desenvolvimento e a aplicação de uma proposta didática que utiliza o jogo para celular Bunny Shooter com objetivo de ensinar Mecânica Clássica no ensino médio. Um acervo de testes composto por problemas elaborados de acordo com as fases do jogo é construído, juntamente com um material apostilado sobre a teoria, usando o ambiente de jogo como pano de fundo para explorar conceitos da física newtoniana. Finalmente, a sala de aula é dividida em equipes que devem vencer passos, cujos resultados são avaliados pelo professor em tempo real com o uso do aplicativo Socrative. Resultados preliminares envolvendo a aplicação da prática e receptividade com alunos da primeira série do ensino médio de uma escola da rede privada de ensino da cidade de Belém-Pará são apresentados. 


2021 ◽  
Vol 5 (2) ◽  
pp. 44-60
Author(s):  
António Gonçalves Fortes ◽  
Hermen Aurélio Fernando Beirão ◽  
Santos Amane

O currículo de Física em Moçambique encontra-se dividido em unidades didáticas que preconizam atividades letivas na sala de aula, em laboratórios e atividades complementares em diversos ambientes, com vista a motivar os alunos e tornar a aprendizagem mais prática. Assim sendo, o artigo objetiva apresentar os desafios do uso das tecnologias de informação e comunicação (TICs) e do ensino de Física centrado no aluno em Moçambique. Trata-se de uma pesquisa descritiva, do tipo estudo de caso, embasada pelo método bibliográfico e questionário, com formulário online, aplicado a 54 professores de Física, de diferentes níveis de ensino. Constatou-se que diversas instituições de ensino em Moçambique não têm laboratórios de ensino; durante a formação dos professores não se fornecem subsídios necessários para o uso das TICs; e a aprendizagem voltada ao aluno tem vantagens cognitivas, afetivas e psicomotoras. Conclui-se que com o uso das TICs e práticas de ensino de Física centrado no aluno, pode-se desenvolver laboratórios virtuais para fazer face a demanda de aulas experimentais e torna a aprendizagem mais fácil, dinâmica e contextualizada. Porém, a fraca expansão das TICs nas zonas rurais é um dos fatores que limita o seu uso no ensino em Moçambique.


2021 ◽  
Vol 5 (2) ◽  
pp. 11-30
Author(s):  
Michel Corci Batista ◽  
Veridiane Cristina Martins ◽  
Luana Paula Goulart de Menezes ◽  
Artur Cesar de Moura Rocha

O ensino de Astronomia nos anos finais do Ensino Fundamental possui algumas peculiaridades. Uma delas diz respeito ao fato de contar com um professor formado em um curso de Ciências Biológicas. Na maioria das vezes, a grade curricular de tal curso não contempla uma disciplina específica de ensino de Astronomia. Essa ausência afeta diretamente a forma como tal conhecimento é abordado em sala de aula. Com o intuito de contribuir com o ensino de Astronomia na Educação Básica, nosso trabalho objetivou avaliação do potencial pedagógico de um caderno de atividades práticas interdisciplinares de Astronomia para os anos finais do Ensino Fundamental. Nosso trabalho foi dividido em duas etapas, a primeira possui abordagem qualitativa do tipo descritiva para a qual utilizamos como instrumento de constituição dos dados o diário de campo produzido pelo professor pesquisador durante a implementação das atividades, bem como os documentos produzidos pelos alunos. A segunda etapa possui uma abordagem quantitativa, para essa, foi realizado um experimento, comparando o desempenho de alunos do Ensino Fundamental a partir de um instrumento de avaliação composto de 29 questões acerca de Física e Astronomia, antes e após a implementação do caderno de atividades práticas interdisciplinares de Astronomia. Os resultados dessa etapa foram organizados por intermédio do teste paramétrico t pareado. A escolha desse teste leva em consideração a dependência intra-indivíduo das observações. De modo geral, nossos resultados evidenciam uma construção de pensamento prático e dinâmico que motivou os alunos a terem um interesse pela temática Astronomia e o mais importante: uma mudança de postura do professor-pesquisador diante da sala de aula. Entendemos assim, que o material implementado possui um grande potencial pedagógico, com um caráter motivador e reflexivo.


2021 ◽  
Vol 5 (2) ◽  
pp. 61-70
Author(s):  
Raul Guilherme Batista Mendes

Este artigo descreve o uso de uma práticas experimental de fácil reprodução, a germinação de grãos de feijão, para a obtenção e análise comparativa entre grupos de dados experimentais obtidos de forma aleatória e sistematizada por alunos do ensino médio da rede pública. Estes grupos de dados foram interpretados através de curvas de distribuição de dados em forma de sino, distribuição normal e utilizados como referência comparativa para a interpretação de padrões de curvas de contaminados na pandemia por Covid-19. Ao final, o ganho em aprendizagem pelos alunos foi verificado através da aplicação de questionário com questões discursivas.


2021 ◽  
Vol 5 (2) ◽  
pp. 71-79
Author(s):  
André Luís Miranda de Barcellos Coelho

Após tomar contato com o problema da possibilidade de reversão temporal nas estruturas lógico-matemáticas das teorias físicas pela dra. Marina Cortês (Universidade de Edimburgo) no Perimeter Institute, retornei ao Brasil decidido a trabalhar este tema com meus estudantes. O foco da proposta deste trabalho é a discussão na escola básica de alguns limites das teorias físicas e, portanto, da física ela mesma como disciplina. Fazemos isso por meio do uso de textos de divulgação científica, inspirados na proposta de leitura em três momentos de Solé. Pretende-se tornar claro que as ciências naturais são também um empreendimento proeminentemente humano, passível de revisão e certamente menos absoluto do que se costuma crer. Em especial, abordar este tema que notavelmente é e foi negligenciado na história das ciências físicas. O que procuramos ao utilizar textos de divulgação científica foi justamente vislumbrar uma possibilidade coerente e realizável de efetivar este desejo.


2021 ◽  
Vol 5 (2) ◽  
pp. 1-10
Author(s):  
Marco Antonio Moreira

Este texto é a versão artigo de uma apresentação feita, em diapositivos, em dois congressos de Ensino de Física. Sua proposta é a de chamar atenção de professores (as) sobre a relevância de determinadas variáveis afetivas e cognitivas no processo ensino-aprendizagem da Física, na Educação Básica e Superior, independente de estratégias instrucionais. São destacadas variáveis como interesse, autoeficácia e carga cognitiva, entre outras.


2021 ◽  
Vol 5 (2) ◽  
pp. 96-107
Author(s):  
Josélia Margarida de Paiva Bechtlufft ◽  
Paulo Henrique Dias Menezes

Ensinar física sempre foi um desafio, principalmente quando se trata de alunos do Ensino Médio.Este artigo surgiu do questionamento de como transformar uma aula de física para alunossecundaristas numa atividade mais prazerosa, mais interativa e de fácil compreensão. Paraisso, elaboramos uma sequência didática, baseada nos princípios da Teoria da AprendizagemSignificativa, para abordar o conteúdo de luz e cor. A sequência foi aplicada em uma turma do 2o. ano do ensino médio a partir de duas questões norteadoras que inquiriam os alunos sobre o porquê de enxergarmos os objetos e suas cores. O estudo foi conduzido na forma de uma pesquisa-ação e a análise envolveu dados qualitativos, coletados por meio de questionários com questões fechadas e abertas, e observações realizadas em de sala de aula. Os resultados indicam que houve uma apropriação significativa dos conteúdos de ensino por parte dos alunos e que também foram estimuladas habilidades que podem contribuir para o desenvolvimento do Pensamento de Ordem Superior, proposto por Mathew Lipman.


2021 ◽  
Vol 5 (2) ◽  
pp. 31-43
Author(s):  
Rafael do Nascimento Sorensen ◽  
Ricardo Teixeira

Este artigo tem por finalidade analisar o uso de filmes e livros de ficção científica como recursos auxiliares para o ensino de física. Foram avaliadas diferentes possibilidades de inserção da ficção científica para estimular a motivação pela aprendizagem de temas científicos, bem como na contextualização de conceitos científicos em atividades educacionais abordando conteúdos relacionados tanto à física básica, quanto à física moderna e contemporânea, que estão presentes no currículo das escolas de ensino médio e em disciplinas de cursos superiores das áreas das ciências exatas. Inicialmente foi feita uma revisão bibliográfica a respeito de trabalhos de pesquisas já realizadas sobre este tema tanto no Brasil quanto em países estrangeiros. Foi feito também um estudo sobre a história da Ficção Científica, em busca de obras tanto bibliográficas quanto cinematográficas com um potencial para serem utilizadas no contexto do ensino de física. Certas obras de ficção científica foram escolhidas tendo em vista a potencialidade de utilização para auxiliar no ensino de física e na divulgação científica, tendo em vista também a possibilidade de incentivar jovens talentos para carreiras científicas. Algumas atividades de divulgação científica e oficinas didáticas foram realizadas e analisadas a partir de seus resultados.


2021 ◽  
Vol 5 (2) ◽  
pp. 80-95
Author(s):  
Adriana da Silva Fontes ◽  
Oscar Rodrigues Dos Santos ◽  
Michel Corci Batista

Neste trabalho apresentamos algumas possibilidades para se trabalhar força de arrasto em meios viscosos, tendo em vista à dificuldade de encontrar materiais sobre esse conteúdo na disciplina de Física 1, tanto em nível médio como na graduação. A Sequência didática desenvolvida foi aplicada na disciplina de Física 1, em uma turma contendo 13 alunos do curso Superior de Licenciatura em Química, de uma Universidade Pública no interior do Paraná. O assunto abordado, faz parte da ementa da disciplina. Para levantar os conhecimentos prévios dos alunos sobre o assunto foi aplicado um Quiz na plataforma do Kahoot. Após, foram realizadas aulas expositivas-dialogadas e na sequência, atividades práticas virtuais através de simuladores (disponibilizados por Algodoo, Phet Colorado e NOA) e uma atividade prática experimental no laboratório de Física utilizando a vídeo análise por meio do software Tracker, Open Camera e o editor de planilhas do Excel, os quais possibilitaram a investigação do comportamento de uma esfera em queda em três meios viscosos, quadro a quadro. Os resultados indicaram que a SD contemplando o formalismo matemático e atividades experimentais aliada às Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC’s) possibilitou trabalhar os conceitos físicos envolvidos; ensinou a utilizar a tecnologia a favor do ensino e  mostrou aos futuros professores, formas alternativas e complementares para se trabalhar o conteúdo, podendo esta ser utilizada por outros professores, pois os materiais utilizados nos experimentos reais, são de baixo custo e de fácil reprodução e as atividades realizadas, por meio das TDIC, são de amplo acesso e permitem realizar práticas com rapidez e qualidade.


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