Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial
Latest Publications


TOTAL DOCUMENTS

539
(FIVE YEARS 0)

H-INDEX

12
(FIVE YEARS 0)

Published By Scielo

1415-5419, 1415-5419

2009 ◽  
Vol 14 (6) ◽  
pp. 109-117
Author(s):  
Paulo Roberto Pelucio Camara ◽  
Fernanda C. Goldenberg ◽  
Dov C. Goldenberg ◽  
Nivaldo Alonso ◽  
Marco A. Scanavini

OBJETIVO: avaliar as alterações nos arcos dentários superiores no sentido transversal e a quantidade de inclinações nos dentes de apoio do aparelho de expansão tipo Hyrax em pacientes submetidos à expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente (ERMAC) e a efetividade dessa técnica cirúrgica utilizada. A amostra foi composta por 34 pares de modelos de gesso de 17 pacientes, sendo 6 do gênero masculino e 11 do gênero feminino. MÉTODOS: as medidas foram realizadas em modelos de gesso por meio de medição das alterações nos planos vertical e transversal. O procedimento cirúrgico adotado foi uma osteotomia nas paredes laterais da maxila sem o envolvimento da lâmina pterigoide, osteotomia da espinha nasal à linha média dentária (incisivos centrais anteriores), separação da sutura palatina mediana por meio de cinzel e separação do septo nasal. O início das ativações ocorreu no terceiro dia pós-operatório, sendo uma pela manhã e uma à noite. RESULTADOS: houve expansão significativa estatisticamente na região dos caninos, primeiros e segundos pré-molares, primeiros e segundos molares, respectivamente de 6,03mm, 9,82mm, 8,66mm, 9,72mm e 5,67mm. Avaliando o comportamento dos dentes de apoio do disjuntor quanto às inclinações das coroas dentárias, notou-se que ocorreu uma vestibularização assimétrica, pois para os primeiros molares os valores encontrados foram 6,89º (direito) e 9,56º (esquerdo), e para os primeiros pré-molares os valores obtidos foram 4,74º (esquerdo) e 3,26º (direito), sendo esse considerado estatisticamente não-significativo. CONCLUSÕES: a técnica cirúrgica empregada para esta pesquisa mostrou ser eficiente para se obter alteração transversal maxilar, ocorrendo inclinação dentoalveolar dos dentes de apoio do disjuntor.


2009 ◽  
Vol 14 (6) ◽  
pp. 42e1-42e10 ◽  
Author(s):  
Ivan Toshio Maruo ◽  
Maria da Glória Colucci ◽  
Sérgio Vieira ◽  
Orlando Tanaka ◽  
Elisa Souza Camargo ◽  
...  

OBJETIVO: tendo em vista o conflito existente, no Ordenamento Jurídico brasileiro, entre o princípio da legalidade e o princípio da dignidade da pessoa humana no que diz respeito à prática da Ortodontia pelo cirurgião-dentista não-especialista, este trabalho teve como objetivo analisar a legislação e os julgados dos tribunais nesse assunto. MÉTODOS: realizou-se o levantamento da legislação referente ao ensino e à prática da Ortodontia no Diário Oficial da União e nos órgãos competentes. Com relação aos julgados dos tribunais, a pesquisa foi realizada nos Tribunais de Justiça e nos extintos Tribunais de Alçada de todos os Estados-membros da República Federativa do Brasil, bem como do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal, utilizando as palavras-chave " Ortodontia" , " ortodôntico" e " ortodontista" . RESULTADOS: a legislação brasileira classifica os cursos de pós-graduação em stricto sensu e lato sensu, os quais possuem normas de funcionamento próprias. As Diretrizes Curriculares Nacionais determinam que, no curso de graduação em Odontologia, seja apenas ministrada a Ortodontia Preventiva. Os tribunais brasileiros entendem que, para a prática da Ortodontia Corretiva, é necessária habilitação em curso de pós-graduação. CONCLUSÃO: o curso de graduação em Odontologia é competente para o ensino da Ortodontia Preventiva; somente os cursos de pós-graduação stricto sensu e lato sensu são competentes para ensinar a Ortodontia Corretiva; é inconcebível a interpretação de que o legislador faculta ao cirurgião-dentista não-especialista praticar a Ortodontia Corretiva; e o cirurgião-dentista não-especialista só pode praticar procedimentos que estejam incluídos na categoria de Ortodontia Preventiva e Interceptiva.


2009 ◽  
Vol 14 (6) ◽  
pp. 46e1-46e9 ◽  
Author(s):  
Olívia Morihisa ◽  
Liliana Ávila Maltagliati

OBJETIVO: estudar duas análises subjetivas faciais utilizadas para o diagnóstico ortodôntico, avaliação da agradabilidade facial e definição de Padrão Facial, e verificar a associação existente entre elas. MÉTODOS: utilizou-se 208 fotografias faciais padronizadas (104 laterais e 104 frontais) de 104 indivíduos escolhidos aleatoriamente, as quais foram submetidas à avaliação da agradabilidade por dois grupos distintos (Grupo " Ortodontia" e Grupo " Leigos" ), que classificaram os indivíduos em " agradável" , " aceitável" ou " desagradável" . Os indivíduos também foram classificados quanto ao Padrão Facial por três examinadores calibrados, utilizando-se apenas a vista lateral. RESULTADOS E CONCLUSÃO: após a análise estatística, verificou-se que houve associação fortemente positiva entre a agradabilidade facial e o Padrão Facial para a norma lateral, porém não para a frontal, em que os indivíduos tenderam a ser bem classificados mesmo no Padrão II.


2009 ◽  
Vol 14 (6) ◽  
pp. 58-64
Author(s):  
Luciano Del Santo ◽  
Marco Aurélio Bachega ◽  
Marinho Del Santo Jr.

INTRODUÇÃO: tanto as avaliações profissionais quanto as avaliações de pessoas leigas não indicam um claro relacionamento entre as características de perfil duro e do perfil mole em pacientes ortodônticos. Por outro lado, há evidências concretas de que o ortodontista possa alterar o perfil facial de seus pacientes. OBJETIVOS: este trabalho visou mensurar a contribuição das características ósseas da maxila e a inclinação dos incisivos superiores à posição do lábio superior. MÉTODOS: uma amostra de 147 pacientes adultos, 58 homens e 89 mulheres, com idades de 15 a 49 anos, sendo a maioria caucasiana, foi retrospectivamente selecionada na clínica particular de um dos autores. Presumiu-se que o perfil estético facial depende dos tecidos ósseos que o suportam e de sua própria constituição, como espessura, tonicidade e composição. O modelo de pesquisa não havia sido desenhado para controlar as características intrínsecas do tecido mole. Para compor as linhas estéticas de Ricketts e de Burstone, as variáveis cefalométricas de maior interesse foram SNA e U1PP, quando simultaneamente avaliadas. RESULTADOS: os coeficientes de regressão, embora estatisticamente significativos, não contribuíram definitivamente para explicar as variáveis de interesse, as linhas estéticas pré-determinadas. Além disso, os resultados encontrados sugeriram uma correlação negativa entre a posição maxilar (SNA) e a inclinação anteroposterior dos incisivos superiores (U1PP), possivelmente devido às compensações impostas pelos lábios e pela língua. CONCLUSÕES: os resultados não apresentaram evidências científicas conclusivas sobre a contribuição dos tecidos duros para o perfil facial de tecido mole.


2009 ◽  
Vol 14 (6) ◽  
pp. 125-131 ◽  
Author(s):  
Débora Martins Cattoni ◽  
Fernanda Dreux Miranda Fernandes ◽  
Renata Cantisani Di Francesco ◽  
Maria do Rosário Dias de Oliveira Latorre

INTRODUÇÃO: a distância interincisiva máxima é um importante aspecto na avaliação miofuncional orofacial, pois distúrbios miofuncionais orofaciais podem limitar a abertura da boca. OBJETIVO: mensurar a distância interincisiva máxima de crianças respiradoras bucais, relacionando-a com a idade, e comparar as médias dessas medidas com as médias dessa distância em crianças sem queixas fonoaudiológicas. MÉTODOS: participaram 99 crianças respiradoras bucais, de ambos os gêneros, com idades entre 7 anos e 11 anos e 11 meses, leucodermas, em dentadura mista. O grupo controle foi composto por 253 crianças, com idades entre 7 anos e 11 anos e 11 meses, leucodermas, em dentadura mista, sem queixas fonoaudiológicas. RESULTADOS: os achados evidenciam que a média das distâncias interincisivas máximas das crianças respiradoras bucais foi, no total da amostra, de 43,55mm, não apresentando diferença estatisticamente significativa entre as médias, segundo a idade. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as médias da distância interincisiva máxima dos respiradores bucais e as médias dessa medida das crianças do grupo controle. CONCLUSÕES: a distância interincisiva máxima é uma medida que não variou nos respiradores bucais, durante a dentadura mista, segundo a idade, e parece não estar alterada em portadores desse tipo de disfunção. Aponta-se, também, a importância do uso do paquímetro na avaliação objetiva da distância interincisiva máxima.


2009 ◽  
Vol 14 (6) ◽  
pp. 118-124 ◽  
Author(s):  
Daniel Ibrahim Brito ◽  
Patricia Fernanda Dias ◽  
Rogerio Gleiser
Keyword(s):  

INTRODUÇÃO: o conhecimento da situação epidemiológica da população é importante para o planejamento e execução dos serviços odontológicos. OBJETIVOS: avaliar a prevalência de más oclusões em escolares de 9 a 12 anos de idade da rede municipal de ensino da cidade de Nova Friburgo (Rio de Janeiro). MÉTODOS: a amostra, selecionada aleatoriamente, foi composta por 407 crianças (53,1% do gênero feminino), que foram avaliadas por um profissional treinado, após autorização de seus responsáveis. RESULTADOS: as más oclusões mais prevalentes foram apinhamento (45,5%), sobressaliência exagerada (29,7%), mordida cruzada posterior (19,2%), diastemas anteriores (16,2%), dente parcialmente irrompido (12,0%) e sobremordida exagerada (10,8%). A relação molar mais presente foi a de Classe I (76,7%). A presença de diastemas foi maior no gênero feminino e a sobremordida exagerada foi mais prevalente no gênero masculino, ambas na dentição mista. Sobressaliência negativa e presença de dente parcialmente irrompido tiveram maior prevalência na dentição permanente. CONCLUSÃO: observou-se que a simples avaliação da prevalência das más oclusões não revela a gravidade nem a hierarquia da necessidade de tratamento, fatores importantes no planejamento em Saúde Pública.


2009 ◽  
Vol 14 (6) ◽  
pp. 132-143
Author(s):  
Eduardo Silveira Ferreira

Este artigo relata o tratamento ortodôntico de um paciente com 14 anos e 6 meses de idade, portador de má oclusão de Classe I de Angle, que apresentava ectopia e impacção do dente 45 e ausência congênita do dente 35. O caso foi tratado com extração do dente 45 e fechamento dos espaços inferiores. Documentações inicial, final e pós-tratamento serão apresentadas e discutidas. Esse caso foi apresentado à Diretoria do Board Brasileiro de Ortodontia e Ortopedia Facial (BBO), representando a categoria 7, livre escolha, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Diplomado pelo BBO.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document