Revista Mulemba
Latest Publications


TOTAL DOCUMENTS

282
(FIVE YEARS 0)

H-INDEX

0
(FIVE YEARS 0)

Published By Programa De Pos-Graduacao Em Letras Vernaculas - PPGLEV

2176-381x

2019 ◽  
Vol 11 (20) ◽  
pp. 10-12
Author(s):  
Vanessa Ribeiro Teixeira ◽  
Inocência Mata ◽  
Guilherme De Sousa Bezerra Gonçalves ◽  
Maximiliano Torres

Apresentação à Mulembra 20.


2019 ◽  
Vol 11 (20) ◽  
pp. 62-73
Author(s):  
Shirley De Souza Gomes Carreira

O modo de ver o corpo passou por transformações, desencadeadas por motivações de diferentes ordens: políticas, econômicas, sociais e religiosas. Foco do escrutínio do olhar, o corpo sempre foi lócus do conflito entre a esfera do controle e da norma e a esfera singular das pulsões e dos desejos. Esse embate, ao longo dos séculos, gerou diferentes representações na sociedade ocidental, registradas por meio das artes plásticas e da literatura. O propósito deste trabalho é analisar brevemente as figurações do corpo na literatura africana em português, mais especificamente em romances de Mia Couto, a saber: Antes de nascer o mundo (2009), A confissão da leoa (2012) e O outro pé da sereia (2006).


2019 ◽  
Vol 11 (20) ◽  
pp. 49-61
Author(s):  
Larissa Da Silva Lisboa Souza

José Albasini é uma figura da história moçambicana pouco discutida. Em suas crônicas publicadas no jornal O Brado Africano (1934), escritas durante as viagens pelo interior de Mo­çambique, à procura da cura de sua doença, a tuberculose, o cronista possibilita ao leitor uma série de reflexões sobre as tensões coloniais do período. Como o corpo enfermo de Albasini se mostra no corpus de sua escrita? E, quais seriam as metáforas relacionadas à doença, em seus textos, que tencionam as realidades moçambicanas das primeiras décadas do século XX? São questões que o presente artigo pretende discutir.


2019 ◽  
Vol 11 (20) ◽  
pp. 97-115
Author(s):  
Sávio Roberto Fonsêca de Freitas

O objetivo deste estudo é desenvolver uma análise da poesia da escritora moçambicana Sónia Sultuane, mostrando como a metaforização do corpo feminino assume dimensões poéti­cas que problematizam as relações de raça, classe e gênero no sentido de atualizar discussões críticas sobre os posicionamentos político, literários e culturais da escrita de autoria feminina contemporânea em Moçambique.


2019 ◽  
Vol 11 (20) ◽  
pp. 116-124
Author(s):  
LAIS NAUFEL FAYER CERRI

O objetivo deste artigo é, por meio da análise de poemas de Inez Andrade Paes, apresen­tar, brevemente, a autora e sua obra, a fim de despertar, entre os leitores desta revista, o interesse pela leitura e pela pesquisa dessa autora contemporânea.


2019 ◽  
Vol 11 (20) ◽  
pp. 140-142
Author(s):  
Mário César Lugarinho

Resenha de:MATA, Inocência (coord.). Discursos memorialistas africanos e a construção da História. Lisboa, Macau: Colibri, Universidade de Macau, 2017.


2019 ◽  
Vol 11 (20) ◽  
pp. 30-48
Author(s):  
Jorge Vicente Valentim

Pretende-se, aqui, apresentar uma breve leitura de contos de Lilia Momplé, extraídos de sua obra Os olhos da cobra verde (1997), procurando observar a incidência de representações de corpos, seja pelo viés da disciplinaridade, seja pelo signo do ultraje e da insubmissão.


2019 ◽  
Vol 11 (20) ◽  
pp. 74-96
Author(s):  
Helder Thiago Maia

Este artigo é parte de uma pesquisa mais ampla, que venho desenvolvendo em estágio de pós-doutorado, sobre “donzelas-guerreiras” brasileiras e africanas através de treze textos literários. Neste texto, analiso o romance A Rainha Ginga e de como os africanos inventaram o mundo (2015 [2014]), do angolano José Eduardo Agualusa. Após apresentar e problematizar o conceito e o uso do paradigma da donzela-guerreira, desdobro-o em quatro outras personagens paradigmáticas. Por fim, a partir da obra agualusiana, nos perguntamos se sob o ponto de vista das discussões de gênero e sexualidade estariam realmente os africanos inventando o mundo. 


2019 ◽  
Vol 11 (20) ◽  
pp. 13-29
Author(s):  
Agnaldo Rodrigues da Silva

Este artigo faz uma análise da peça teatral A vala comum (1994), de José Mena Abrantes, dramaturgo angolano, cujas peças podemos classificar como teatro político. A peça integra um tríptico teatral, produzido em 1994, chamado O pássaro e a morte, com a proposta de discutir os efeitos violentos da luta pelo poder na recém-independente Angola. A vala comum baseia-se em um episódio histórico, “guerra dos três dias”, ocorrido em Luanda em outubro de 1992, e que ocasionou o assassinato de um número significativo de opositores ao regime vigente, incluindo, na estrutura do texto, inocentes. A partir da metáfora de um Corpo Morto, que interage com as outras personagens e com o espectador por meio de uma voz “off”, constrói-se um mundo fantástico, onde não há barreiras entre a vida e a morte, o real e o irreal, atribuindo significados históricos àqueles corpos que, assassinados, foram empilhados em valas comuns.


2019 ◽  
Vol 11 (20) ◽  
pp. 125-133
Author(s):  
Lyza Brasil Herranz
Keyword(s):  

Em “Inventário de imóveis e jacentes”, inserido na coletânea de contos Nós matámos o Cão-Tinhoso (1964), único livro de Luís Bernardo Honwana, um narrador infantil insone decide inventariar os bens familiares. Mas esse inventário desmascara-se para o leitor atento como um exercício de invenção da realidade e de si mesmo pela criança que mistura realidade e ficção, ou melhor, que movimenta as categorias de real, fictício e imaginário, como propõe Wolfgang Iser. O jogo serve ainda para uma reflexão sobre o testemunho literário quando este conceito designa algo que se produz no próprio tecido da escrita, na forma artística assumida pelas palavras.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document