Assessing Decomposition Rates of Rhizophora mangle and Laguncularia racemosa Leaves in a Tropical Mangrove

2013 ◽  
Vol 36 (6) ◽  
pp. 1354-1362 ◽  
Author(s):  
Alexandra Bomfim de Oliveira ◽  
Alexandra Elaine Rizzo ◽  
Erminda da Conceição Guerreiro Couto
Author(s):  
Ana P. L. M. Madi ◽  
Maria R. T. Boeger ◽  
Carlos B. Reissmann

A composição química do solo e das folhas e a eficiência do uso de nutriente por Avicennia schaueriana Stapf & Leachman, Laguncularia racemosa (L.) Gaertn e Rhizophora mangle L. foram analisadas num manguezal de Guaratuba, PR. Dada à complexa interação entre os fatores bióticos e abióticos dos manguezais, empregou-se o estudo da eficiência do uso de nutrientes (EUN). Dez indivíduos, por espécie, foram demarcados para coleta das folhas. Amostras de solo entre 0-10 cm de profundidade foram coletadas na projeção de cada árvore selecionada. As características químicas do solo pouco diferiram entre as espécies com exceção dos valores de C, N e MO, que foram maiores na área de R. mangle. As três espécies estudadas apresentaram concentrações foliares de nutrientes distintas mostrando absorção seletiva. A eficiência do uso de nutrientes seguiu a ordem crescente L. racemosa > R. mangle > A. shaueriana. Esses resultados mostraram que as espécies estudadas apresentam estratégias diferenciadas quanto ao acúmulo e utilização de nutrientes. Assim, o maior acúmulo de determinado nutriente nas folhas não necessariamente significa menor eficiência no seu uso, particularmente tendo em vista que a planta se utiliza de diferentes estratégias para a manutenção do equilíbrio iônico.


Caldasia ◽  
2016 ◽  
Vol 38 (2) ◽  
pp. 285 ◽  
Author(s):  
Jenny Alexandra Rodríguez-Rodríguez ◽  
José Ernesto Mancera-Pineda ◽  
Juan Manuel Rodríguez-P.

En la década de los años 90 los manglares de la Ciénaga Grande de Santa Marta (CGSM) murieron masivamente por los altos niveles de salinidad en el suelo. Este hecho estimuló la reapertura de cinco canales naturales para reducir la salinidad y mejorar las condiciones del bosque (Proyecto PROCIENAGA). Con base en esta experiencia, en 1999 un modelo basado en individuos (FORMAN) fue desarrollado para simular trayectorias de restauración del bosque; sin embargo, este modelo fue restringido a un único sitio de la CGSM y a la fecha no había sido probado. Para mejorar su sensibilidad y predictibilidad para simular tendencias del Área Basal (AB) de los árboles de Rhizophora mangle, Avicennia germinans y Laguncularia racemosa en este estudio se validó, calibró y ajustó el modelo FORMAN, usando datos de 16 años de monitoreo. Para ello, se modificó la interfaz del modelo y se ajustaron algunas rutinas de cálculo y parámetros. Se ejecutaron dos escenarios de simulación: (1) Asumiendo estabilidad en el intervalo de variación de la salinidad y, (2) aumentado la salinidad de acuerdo con el incremento promedio de los últimos tres años. Los ajustes en las tasas de reclutamiento y salinidad calculada permitieron calibrar el modelo y reproducir el patrón y la magnitud observada en tres estaciones. En dos estaciones solo se reprodujo el patrón de los datos. Las tendencias generales del AB de cada especie y su dinámica, así como las magnitudes actuales para las estaciones que sufrieron mayor impacto inicialmente, fueron reproducidas adecuadamente. Bajo un escenario en el que la salinidad se mantiene en un intervalo estable, el sistema alcanzaría la estabilidad en el largo plazo (>100 años). Un incremento promedio constante en la salinidad intersticial, resultaría en una disminución severa del AB en el corto plazo (menos de 20 años), demostrando la vulnerabilidad de la CGSM a los incrementos en salinidad y la necesidad de implementar medidas de manejo sostenibles en el tiempo. El estudio contribuye al entendimiento de la dinámica de lagunas costeras tropicales en el largo plazo y resalta la importancia de la modelación como herramienta básica para los proyectos de rehabilitación y manejo.


Author(s):  
Natalia Zapata ◽  
Natalia Zapata ◽  
Mónica Armas

Los manglares son ecosistemas complejos que se desarrollan en ambientes inundados, hipóxicos,salinos y de suelos poco consolidados, su vegetación dominante comúnmente denominadamangles ha desarrollado características morfológicas y fisiológicas que les permiten subsistir enesos ecosistemas. El presente trabajo se basó en la caracterización de los tejidos vegetativosde los mangles Hilairanthus germinans, Laguncularia racemosa, Conocarpus erectus, Rhizophoramangle y R. racemosa, describiendo sus diferencias histológicas. Para esto se colectaron hojas, lascuales fueron transportadas y mantenidas en frío hasta su procesamiento. Los cortes se realizaronmanualmente, se utilizó FAA (formol, ácido acético y alcohol), azul de metileno y glicerina líquidapara su fijación y montaje. Posteriormente, se observaron los cortes en microscopio óptico de luzy se midieron los tejidos con reglillas micrométricas. Todas las especies analizadas evidenciaronuna cutícula gruesa, abundante tejido esponjoso y vasos de conducción. H. germinans presentóuna gran cantidad de tricomas piriformes tanto en hojas como pecíolos. En las raíces se observógran cantidad de aerénquima exceptuando por Rhizophora, en este género abundó el tejidoesclerenquimático


2007 ◽  
Vol 12 (4) ◽  
pp. 440-445 ◽  
Author(s):  
Miriam Gonçalves Martins Ramos ◽  
Luiz Paulo Geraldo

Neste trabalho, investigou-se o nível de contaminação por Cd, Cr, Cu, Pb e Zn, nos ambientes de mangues próximos ao Rio Cubatão, utilizando como bioindicador as espécies de plantas A. schaueriana, L. racemosa e R. mangle. As amostras de folhas destas plantas foram coletadas em quatro pontos de amostragem situados fora da área povoada da cidade de Cubatão. O conteúdo de metais pesados nas folhas foi determinado utilizando a técnica de Espectrometria por Absorção Atômica (FAAS). Os resultados obtidos indicam uma contaminação por cádmio e cromo em diversas amostras analisadas neste trabalho. De uma forma geral, as três espécies de plantas apresentaram resultados muito similares tanto no teor como na ordem em que bioacumulam os metais estudados: Zn > Pb > Cr > Cu > Cd. Desta forma, em princípio, qualquer uma delas poderia ser utilizada como bioindicador de poluição ambiental por metais pesados naquela região.


2004 ◽  
Vol 18 (3) ◽  
pp. 491-502 ◽  
Author(s):  
Elaine Bernini ◽  
Carlos Eduardo Rezende

A estrutura da vegetação do manguezal do estuário do rio Paraíba do Sul foi analisada pelo método de parcelas, que foram distribuídas na franja e no interior da floresta em dois sítios de estudo. No geral, considerando-se os indivíduos > 1m alt., a altura média variou de 6,3 a 9,9m, o DAP médio de 7,44 a 13,4cm, a área basal média de 14,5 a 35,3m².ha-1 e a densidade média de 1.920 a 3.400 troncos.ha-1. Estes parâmetros estruturais não diferiram, significativamente, entre a franja e o interior da floresta, mas a contribuição de cada espécie variou entre as distintas zonas. Avicennia germinans (L.) Stearn. foi a espécie dominante em área basal de indivíduos vivos (60%), seguida de Rhizophora mangle L. (25%) e de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. (15%). Os resultados obtidos demonstraram que a área de manguezal analisada apresenta melhor desenvolvimento estrutural quando comparada a outros manguezais do litoral fluminense, tais como os encontrados nas Baías de Guanabara e Sepetiba.


2016 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 727-744 ◽  
Author(s):  
João Carlos Ferreira de Melo Júnior ◽  
Eloiza Regina da Silveira ◽  
Dione da Rocha Bandeira

Resumo Madeiras in natura são testemunhos raros em sítios arqueológicos de tipologia sambaqui. A partir da evidência de estacas encharcadas de madeira na base do sítio, objetivou-se conhecer as espécies vegetais e a sua funcionalidade no contexto arqueológico do sambaqui Cubatão I, localizado na região norte de Joinville, Santa Catarina, e com base datada de 3480 ± 60 AP. A caracterização da madeira foi realizada por meio de preparações histológicas e seguiu a terminologia proposta pela International Association of Wood Anatomists (IAWA). A determinação dos táxons deu-se mediante comparação em coleção de referência. Foram reconhecidas diferentes espécies madeiráveis de ocorrência natural nos ambientes de manguezal, floresta de terras baixas e restinga. Destacaram-se os seguintes táxons: Andira sp. (Fabaceae), Avicennia schaueriana (Acanthaceae), Bauhinia sp. (Fabaceae), Buchenavia sp. (Combretaceae), Handroanthus sp. (Bignoniaceae), Laguncularia racemosa (Combretaceae), Ocotea sp. (Lauraceae), Rhizophora mangle (Rhizophoraceae), Schinus sp. (Anacardiaceae) e Xylopia (Annonaceae). Entre as propriedades físicas que conferem qualidade às madeiras identificadas, destaca-se a densidade básica, com valores médios a altos em sua maioria, indicando seu uso potencial em elementos com função estrutural. Dentre as possíveis interpretações, os resultados evidenciam o uso de madeiras para a construção de uma plataforma projetada para dar sustentação ao sítio, possivelmente em função das características plásticas dos solos de manguezal.


2020 ◽  
Vol 13 (5) ◽  
pp. 2103
Author(s):  
Jose Paulo Santana ◽  
Eduardo Vinícius Da Silva Oliveira ◽  
Túlio Vinícius Paes Dantas ◽  
Myrna Friederichs Landim ◽  
Patrício Adriano da Rocha

O objetivo deste estudo foi comparar a composição florística e a estrutura fitossociológica dos bosques de manguezais de áreas urbanas em Aracaju, estado de Sergipe, com diferentes tempos de regeneração e intensidades de impacto antrópico. Para o levantamento fitossociológico, foi adotado o método de parcelas múltiplas, sendo seis ou sete parcelas distribuídas equitativamente em dois transectos paralelos em quatro bosques de manguezais nos bairros 13 de julho, Porto Dantas, São Conrado e Mosqueiro. Destes, somente o bosque do Mosqueiro não apresentava tensores antrópicos contínuos como descarga de esgotos domésticos, retirada de madeira ou contribuição alóctone de sedimento. Para caracterizar a estrutura dos manguezais foram calculados os parâmetros densidade, frequência, dominância e o índice de valor de importância de cada espécie. Procedeu-se com a comparação estatística entre os bosques avaliados pelo teste de Kruskal-Wallis quanto a densidade geral e por espécie, diâmetro e altura geral dos indivíduos. Foram identificadas quatro espécies: Laguncularia racemosa, Avicennia schaueriana, Rhizophora mangle e Conocarpus erectus, que apresentaram diferenças de abundância e dominância entre os bosques analisados. De maneira geral, L. racemosa foi à espécie mais abundante e dominante nos bosques mais impactados, porém no bosque do Mosqueiro, R. mangle foi a mais dominante. Não houve diferenças significativas na densidade, diâmetro e altura geral dos indivíduos, porém a densidade de A. schaueriana e R. mangle diferiu entre os bosques. Em relação à altura, os bosques da 13 de julho e São Conrado apresentaram os maiores valores, ainda que possuíssem o menor tempo de regeneração pós-distúrbios.Phytosociology of mangroves in urban areas: a case study in Aracaju city, Sergipe stateA B S T R A C TThe aim of this paper was to compare the floristic composition and the phytosociological structure of the mangrove forests in urban areas with different levels of regeneration and intensities of anthropic impact. The study was performed in the municipality of Aracaju, Sergipe state, Brazil Northeast. For the phytosociological survey, the multiple plots method was adopted; so six or seven plots were equally distributed in two parallel transects in four mangrove forests in the neighborhoods 13 de Julho, Porto Dantas, São Conrado and Mosqueiro. Of these, only the Mosqueiro mangrove did not have continuous anthropic tensors such as discharge of domestic sewage, removal of wood or allochthonous contribution of sediment. To characterize the structure of the mangroves, the parameters density, frequency, dominance and the importance value index for each species were calculated. Statistical comparison was made among the mangroves evaluated using the Kruskal-Wallis test between general density and by species, diameter and general height of individuals. Four species were identified: Laguncularia racemosa, Avicennia schaueriana, Rhizophora mangle and Conocarpus erectus, which showed differences in abundance and dominance between the mangroves evaluated. In general, L. racemosa was the most abundant and dominant species in the most impacted mangrove, but in the Mosqueiro mangrove, R. mangle was more dominant. There were no significant differences in the density, diameter and general height of the individuals; however the density of A. schaueriana and R. mangle differed between mangroves. In relation to height, the forests of 13 de Julho and São Conrado presented the highest values, even though they had the shortest time of regeneration after disturbances.Keywords: ecotone, mangrove, forest structure, coastal zone, Brazil northeast.


2016 ◽  
Vol 10 ◽  
pp. 77-91
Author(s):  
Cristian Tovilla Hernández ◽  
Andrea Victoria Román Salazar ◽  
Guadalupe Mirena Simuta Morales ◽  
Reyna Marisol Linares Mazariegos

El objetivo del trabajo fue restaurar 32 950 m2 de sitios alterados, por medio de la siembra de propágulos y plantas de mangle, con la participación de la comunidad. Se utilizaron dos técnicas para la restauración: la siembra directa de propágulos colectados de Rhizophora mangle, Laguncularia racemosa y Avicennia germinans y plantas generadas en vivero. Los resultados obtenidos fueron: participación de 40 personas: mujeres, hombres, ancianos y adolescentes, construcción de un vivero con 14 850 plantas de mangle de las tres especies, utilizando botellas de plástico colectadas de la basura; a los 75 días se llevaron las plantas al campo. En el vivero y campo se registró una mortalidad de 3,4 % y 38,3 % en las plantas de R. mangle; mientras que la velocidad de crecimiento en esta especie fue de 0,33 cm/día y 0,65 cm/día y una altura de 97 cm y 156 cm, en 204 días y 242 días de desarrollo. En L. racemosa, la mortalidad se elevó a 50 % y 18 % respectivamente, con una velocidad de crecimiento de 0,30 cm/día y 0,61 cm/día, en esta especie se  alcanzaron una altura de 80 cm y 94 cm, en 257 días. En A. germinans la mortalidad fue elevada con 70,8 % y 24,3 % debido al consumo de las hojas por la oruga de la mariposa Junonia evarete registrando también el menor crecimiento con 0,23 cm/día, para una altura de 94 cm en 264 días. Se obtuvieron al final del experimento 40 034 plantas, de las cuales el 89 % eran de R. mangle.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document