O presente artigo apresenta discussões sobre a representação das paisagens estadunidenses no filme “As vinhas da ira” (John Ford, 1940). Valendo-me das premissas da História Social do Cinema, pretendo analisar como essas representações veiculam determinados valores e ideias a partir dos elementos que compõem a mise-en-scène fílmica e como estes mudam de acordo com o teor de cada sequência a fim de corroborar determinados apelos emocionais. Para tanto, serão levadas em consideração o papel do espaço diegético na narrativa clássica hollywoodiana, bem como, o contexto de produção do filme.