SÍNDROME DO ROUBO DE SUBCLÁVIA: UM RELATO DE CASO

RAHIS ◽  
2021 ◽  
Vol 18 (4) ◽  
pp. 175
Author(s):  
Adaliza Furtado Araújo ◽  
Raquel Maria de Oliveira Almeida ◽  
Adriele Meyer Pires Feitosa ◽  
Rafaela De Oliveira Andrade
Keyword(s):  

Introdução: A síndrome do roubo de subclávia (SRS) é uma alteração da arquitetura vascular onde há inversão do fluxo sanguíneo da artéria vertebral ipsilateral distal a uma estenose, seja por oclusão da artéria subclávia proximal ou do tronco braquicefálico¹. A principal causa encontrada é a aterosclerose, sendo o tabagismo, DAC e DAOP fatores de risco importantes². A maior parte dos casos é assintomática e nos casos sintomáticos destacam-se vertigem, síncope e diferença de amplitude de pulsos e de pressão arterial entre os MMSS4. O doppler de carótidas e vertebrais é o principal exame diagnóstico e a angioplastia é o tratamento mais empregado³.Objetivos: Elucidar, através de um relato de caso, os sinais clínicos e o manejo da SRS. Descrição do caso: Em 2019, N.M.S.W, 74 anos, feminino, portadora de HAS e labirintite em uso de Losartana, HCTZ e Flunarizina, procurou atendimento em unidade básica de saúde (UBS) devido a quadro de vertigem, náuseas, vômitos e precordialgia tipo C. Foi realizado ECG com resultado normal. Ao exame físico, constatou-se PA em MSD de 142x80mmHg e em MSE de 100x80mmHg e pulso radial filiforme à esquerda. Foi referenciada à urgência com hipótese diagnóstica de Coarctação de Aorta (CoA). Após ter sido descartado CoA e devido a permanência de sintomas, paciente retornou à UBS para nova consulta, quando foi suspensa a Flunarizina sem piora do quadro e foi referenciada ao cardiologista. Em 2020, devido a dificuldade de acesso ao especialista, retornou à UBS onde foi dado prosseguimento com a solicitação de exames (USG com doppler colorido de vasos arteriais de tórax e membros, carótidas e vertebrais, ECO transtorácico). Em 2021, paciente retornou com resultados mostrando fluxo retrógrado de artéria vertebral esquerda, indicando obstrução proximal de artéria subclávia esquerda (roubo de subclávia). Paciente foi encaminhada ao cirurgião vascular, que solicitou TC de tórax e confirmou obstrução de 2,2cm de extensão no terço proximal de subclávia esquerda. No momento, aguarda angioplastia. Conclusão: A SRS é uma doença rara cujo o reconhecimento precoce demanda um exame físíco adequado associado a exames complementares, normalmente manejada na atenção secundária. Durante a pandemia de COVID-19, no entanto, o acesso ao especialista, que já era difícil, se tornou praticamente inexistente. Nesse contexto, o papel da equipe de PSF se tornou ainda mais desafiador e imprescindível, inclusive no diagnóstico de doenças raras.

2014 ◽  
Vol 62 (S 02) ◽  
Author(s):  
M. Burri ◽  
J. Hörer ◽  
J. Kasnar-Samprec ◽  
J. Cleuziou ◽  
C. Nöbauer ◽  
...  
Keyword(s):  

2020 ◽  
Vol 73 (2) ◽  
pp. 61-68
Author(s):  
Csaba Dzsinich ◽  
Gábor Darabos ◽  
László Székely ◽  
László Barta ◽  
Gábor Vallus ◽  
...  

Absztrakt: Az aortaív fejlődési rendellenességei az újszülöttek 1-2%-ában fordulnak elő. E betegcsoportban a bal oldali aortaívből eredő jobb arteria subclavia incidenciája 0,7–2%, míg a jobb oldali aortaívből eredő bal arteria subclavia 0,4%-ra tehető. A rendellenes eredésű arteria subclavia – arteria lusoria – okozta panaszok vagy az oesophagus, vagy a trachea compressiójából, vagy azok kombinációjából származnak. Ritka szövődményként a Kommerell diverticulum B típusú aortadissectióval vagy törmelékes bennékének elsodródásával felső végtagi embolisatiót okozhat. Dolgozatunkban 5 eset ismertetését adjuk közre. Egy beteg felső végtagi embolisatióval, 2 beteg akut B típusú aortadissectióval került észlelésre. Egy beteget krónikus I. típusú thoracoabdominalis aneurysma miatt operáltunk, akinél B típusú aortadissectio állumenének thrombotizált aneurysmáját találtuk, ami Kommerell diverticulum thrombosissal társult. Egy betegünkben jobb oldali aortaívből eredő bal arteria lusoriát transponáltunk a carotis communisba. Évekkel később a centralis csonk növekedő aneurysmája miatt kellett beavatkoznunk. Sternotomiából végzett debranching után thoracalis stentgraft-implantatiót végeztünk.


2012 ◽  
Vol 20 (3) ◽  
pp. 247-252
Author(s):  
Fábio Sândoli de Brito Júnior ◽  
Luiz Antonio Carvalho ◽  
Dimytri Siqueira ◽  
João Carlos Dias ◽  
José Armando Mangione ◽  
...  
Keyword(s):  

2018 ◽  
Vol 17 (2) ◽  
pp. 174-177
Author(s):  
Marcio Miyamotto ◽  
Lucas Vasconcelos Sanvido ◽  
Luan Facttore Brendolan ◽  
Amilton Cezar ◽  
Giana Caroline Strack Neves ◽  
...  
Keyword(s):  

Resumo A compressão da artéria subclávia no desfiladeiro torácico é um fenômeno amplamente conhecido. Anormalidades ósseas, como a pseudoartrose da clavícula, podem raramente causar compressão arterial a esse nível. A pseudoartrose pode desenvolver-se em decorrência de um trauma, que é a forma mais comum, ou ser congênita. Os autores descrevem o caso de uma paciente de 44 anos com quadro de isquemia crítica de membro superior direito. Apresentava história de fratura não tratada de clavícula direita aos 9 meses de idade que evoluiu com pseudoartrose e compressão extrínseca com oclusão da artéria subclávia. O segmento da clavicula acometido pela pseudoartrose foi ressecado e realizada uma tromboembolectomia tardia das artérias subclávia, braquial e distais, com boa evolução.


Angiología ◽  
2016 ◽  
Vol 68 (2) ◽  
pp. 165-166
Author(s):  
R. Peña-Cortés ◽  
F.S. Lozano-Sánchez ◽  
J. Torre-Eiriz ◽  
A. Ingelmo-Morín
Keyword(s):  

2008 ◽  
Vol 44 (6) ◽  
pp. 338-340 ◽  
Author(s):  
Ricard Ramos ◽  
Laura Rodríguez ◽  
Josep Saumench ◽  
Elena Iborra ◽  
Marc Antoni Cairols ◽  
...  

2016 ◽  
Vol 216 (8) ◽  
pp. 452-453
Author(s):  
L. Gorospe ◽  
A.M. Ayala-Carbonero ◽  
M.Á. Fernández-Méndez
Keyword(s):  

Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document