scholarly journals Síndroma de roubo da subclávia: um caso clínico de aparente hipotensão

2021 ◽  
Vol 37 (4) ◽  
pp. 352-356
Author(s):  
Diana Patrícia Pereira Coelho ◽  
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Inês José Maia da Silva ◽  
Hiroshi Okai ◽  
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Keyword(s):  

Introdução: A estenose da artéria subclávia proximal, condicionando a síndroma de roubo da subclávia, é frequentemente secundária a doença arterial aterosclerótica. Pode ser totalmente assintomática ou cursar com sintomas de isquemia do membro superior ipsilateral ou sintomas de isquemia transitória da circulação cerebral posterior. Apesar de o diagnóstico definitivo ser imagiológico, as alterações ao exame objetivo são fortemente sugestivas, nomeadamente um diferencial de pressão arterial entre os dois membros superiores. Descrição do caso: Mulher de 69 anos, com HTA, DM tipo 2, dislipidemia e obesidade, recorreu à consulta por tonturas, cefaleias e descida dos valores tensionais, com dois meses de evolução, tendo decidido suspender a medicação anti-hipertensora. Referia episódio prévio de cefaleia, disartria súbita e sensação de “língua presa”, que motivou ida ao serviço de urgência. Neste, quando observada, já não apresentava qualquer alteração objetiva. No exame físico, na consulta do MF, destacava-se uma PA 108/75mmHg, avaliada no membro superior esquerdo. Devido aos vários fatores de risco ateroscleróticos e ao episódio prévio sugestivo de AIT foram pedidos exames complementares de diagnóstico, incluindo ecodoppler dos vasos cervicais, que demonstrou um fluxo retrógrado da artéria vertebral esquerda, sugestivo de estenose da artéria subclávia esquerda proximal. Na sequência, um EO minucioso revelou um diferencial de PA, entre os dois membros superiores (108/79mmHg à esquerda e 170/81 à direita). Foi recomendado retomar a medicação anti-hipertensora, reforçado o controlo dos múltiplos fatores de risco ateroscleróticos e referenciada a cirurgia vascular. Comentário: Neste caso, os valores tensionais eram aparentemente diminuídos; contudo, após a avaliação da pressão arterial em ambos os membros superiores, constatou-se que a utente mantinha uma HTA grau 2 não controlada. Os autores pretendem alertar para a importância de, no meio das muitas tarefas do dia-a-dia, ser mantida uma boa prática semiológica na determinação da pressão arterial, em ambos os braços.

2014 ◽  
Vol 62 (S 02) ◽  
Author(s):  
M. Burri ◽  
J. Hörer ◽  
J. Kasnar-Samprec ◽  
J. Cleuziou ◽  
C. Nöbauer ◽  
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2020 ◽  
Vol 73 (2) ◽  
pp. 61-68
Author(s):  
Csaba Dzsinich ◽  
Gábor Darabos ◽  
László Székely ◽  
László Barta ◽  
Gábor Vallus ◽  
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Absztrakt: Az aortaív fejlődési rendellenességei az újszülöttek 1-2%-ában fordulnak elő. E betegcsoportban a bal oldali aortaívből eredő jobb arteria subclavia incidenciája 0,7–2%, míg a jobb oldali aortaívből eredő bal arteria subclavia 0,4%-ra tehető. A rendellenes eredésű arteria subclavia – arteria lusoria – okozta panaszok vagy az oesophagus, vagy a trachea compressiójából, vagy azok kombinációjából származnak. Ritka szövődményként a Kommerell diverticulum B típusú aortadissectióval vagy törmelékes bennékének elsodródásával felső végtagi embolisatiót okozhat. Dolgozatunkban 5 eset ismertetését adjuk közre. Egy beteg felső végtagi embolisatióval, 2 beteg akut B típusú aortadissectióval került észlelésre. Egy beteget krónikus I. típusú thoracoabdominalis aneurysma miatt operáltunk, akinél B típusú aortadissectio állumenének thrombotizált aneurysmáját találtuk, ami Kommerell diverticulum thrombosissal társult. Egy betegünkben jobb oldali aortaívből eredő bal arteria lusoriát transponáltunk a carotis communisba. Évekkel később a centralis csonk növekedő aneurysmája miatt kellett beavatkoznunk. Sternotomiából végzett debranching után thoracalis stentgraft-implantatiót végeztünk.


2012 ◽  
Vol 20 (3) ◽  
pp. 247-252
Author(s):  
Fábio Sândoli de Brito Júnior ◽  
Luiz Antonio Carvalho ◽  
Dimytri Siqueira ◽  
João Carlos Dias ◽  
José Armando Mangione ◽  
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2018 ◽  
Vol 17 (2) ◽  
pp. 174-177
Author(s):  
Marcio Miyamotto ◽  
Lucas Vasconcelos Sanvido ◽  
Luan Facttore Brendolan ◽  
Amilton Cezar ◽  
Giana Caroline Strack Neves ◽  
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Resumo A compressão da artéria subclávia no desfiladeiro torácico é um fenômeno amplamente conhecido. Anormalidades ósseas, como a pseudoartrose da clavícula, podem raramente causar compressão arterial a esse nível. A pseudoartrose pode desenvolver-se em decorrência de um trauma, que é a forma mais comum, ou ser congênita. Os autores descrevem o caso de uma paciente de 44 anos com quadro de isquemia crítica de membro superior direito. Apresentava história de fratura não tratada de clavícula direita aos 9 meses de idade que evoluiu com pseudoartrose e compressão extrínseca com oclusão da artéria subclávia. O segmento da clavicula acometido pela pseudoartrose foi ressecado e realizada uma tromboembolectomia tardia das artérias subclávia, braquial e distais, com boa evolução.


Angiología ◽  
2016 ◽  
Vol 68 (2) ◽  
pp. 165-166
Author(s):  
R. Peña-Cortés ◽  
F.S. Lozano-Sánchez ◽  
J. Torre-Eiriz ◽  
A. Ingelmo-Morín
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2008 ◽  
Vol 44 (6) ◽  
pp. 338-340 ◽  
Author(s):  
Ricard Ramos ◽  
Laura Rodríguez ◽  
Josep Saumench ◽  
Elena Iborra ◽  
Marc Antoni Cairols ◽  
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2016 ◽  
Vol 216 (8) ◽  
pp. 452-453
Author(s):  
L. Gorospe ◽  
A.M. Ayala-Carbonero ◽  
M.Á. Fernández-Méndez
Keyword(s):  

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