TERRA EM TRÂNSITO
Este artigo é uma apresentação da obra de Bruce Chatwin a partir da ideia de “alternativa nômade”, com a qual o escritor ingês procura definir sua literatura. Com a noção de escrita migrante, analisaremos o pequeno conjunto de narrativas produzido por Chatwin e, sem pretender esgotar a análise de sua produção, nosso objetivo é (re) apresentar o autor para um público brasileiro ainda não familiarizado com seus textos. Propomos algumas conceituações-chave, como escrita migrante; escrita nômade e paixão pelos mapas, retiradas de sua biografia e de sua narrativas. A metodologia adotada é a análise textual de suas obras, auxiliados pela noção de bio/grafia, de Dominique Maingueneau, dentre alguns teóricos com que lidaremos para estabelecer uma investigação do entre-lugar “escrever/viver” na trajetória literária de Bruce Chatwin.