scholarly journals Hipótese glutamatérgica da esquizofrenia: uma revisão integrativa de literatura

2021 ◽  
Vol 10 (12) ◽  
pp. e207101220343
Author(s):  
Bárbara Queiroz de Figueiredo ◽  
Ana Luiza Costa Dias ◽  
Bruna Damas de Carvalho ◽  
Gustavo Alves Medeiros ◽  
Marcielle Francisca Capanema Santana ◽  
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Introdução: A esquizofrenia é uma doença grave, episódica e persistente, com um curso de tempo característico em que episódios agudos, caracterizados por sintomas psicóticos positivos, como delírios e alucinações, são seguidos por uma fase crônica em que sintomas negativos e cognitivos incapacitantes e deficiências sociais tendem a ser proeminentes. O aminoácido glutamato é o principal neurotransmissor excitatório do sistema nervoso central (SNC), presente em cerca de 30 a 40% das sinapses cerebrais e em 80% das áreas envolvidas em processos cognitivos, principalmente no córtex cerebral e no hipocampo. Objetivo: evidenciar a hipótese glutamatérgica na fisiopatologia da esquizofrenia. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, e a pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services, no mês de setembro de 2021. Resultados e discussão: A relação da neurotransmissão glutamatérgica com os sintomas apresentados por indivíduos esquizofrênicos pode ser validada ao avaliar a estreita interação entre os receptores NMDA de glutamato na via mesocortical, responsável pelas funções cognitivas normais e pela motivação, e a consequente liberação de dopamina. Em situações de hipofunção da via do glutamato, há pouca liberação de dopamina no córtex, o que resulta nos sintomas negativos e cognitivos. Conclusão: uma série de evidências sugere o envolvimento dos receptores glutamatérgicos tipo NMDA na esquizofrenia.

2021 ◽  
Vol 10 (16) ◽  
pp. e460101623917
Author(s):  
Francisca Rafaela Pereira de Amorim Castro Rosa ◽  
Bárbara Queiroz de Figueiredo ◽  
Bruno Rodrigues Cancela ◽  
Dieison Danrlei Roehrs ◽  
João Victor Marques de Matos ◽  
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Introdução: a mobilidade urbana é entendida como a capacidade cotidiana de deslocamento de pessoas e bens no espaço urbano de forma segura e em tempo considerado adequado. Recentemente, a situação pandêmica foi gradualmente amenizada e o plano de recuperação econômica e social foi colocado em pauta pelo governo durante o período pós-epidemia. Nessas circunstâncias, o sistema de transporte urbano desempenha um papel crucial no processo de recuperação social e econômica como garantia básica da cidade. Portanto, maior atenção deve ser dada aos impactos da pandemia de COVID-19 no sistema de transporte urbano, bem como no comportamento de viagem. Objetivo: evidenciar os impactos causados pela pandemia de COVID-19 na mobilidade urbana. Metodologia: trata-se de revisão narrativa da literatura, com estudos acoplados nas seguintes bases de dados: National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Cochrane Database of Systematic Reviews (CDSR), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services. Resultados: alguns impactos sobre a mobilidade urbana puderam ser observados devido ao alto grau de contágio do novo coronavírus e, portanto, à necessidade de permanecer em casa e manter um distanciamento mínimo. São impactos a princípio sociais, econômicos ou ambientais, mas que apresentam forte relação com a mobilidade urbana. Em geral houve uma drástica diminuição da locomoção nas cidades, que se encontraram vazias, e há um temor com relação à volta às atividades normais à medida que o isolamento vai sendo flexibilizado. Considerações finais: a pandemia de COVID-19 provocou inúmeras mudanças na vida da população mundial. Na mobilidade urbana não foi diferente. Com o fechamento do comércio considerado não essencial, a suspensão de aulas e a instalação de regimes de teletrabalho, grande parte dos deslocamentos diários foram interrompidos e/ou modificados. Medidas como a instalação de políticas de subsídio do transporte público, de ampliação das ciclovias, de aplicação de ações de desestímulo do uso do transporte individual motorizado, de melhora na segurança pública e de circulação de pedestres e ciclistas etc., se mostraram urgentes durante a quarentena, não apenas para gerar condições mínimas para mobilidade ativa, mas também para melhorar a qualidade de vida da população como um todo.


2021 ◽  
Vol 10 (11) ◽  
pp. e180101119618
Author(s):  
Júlia Fernandes Nogueira ◽  
Bárbara Queiroz de Figueiredo ◽  
Ana Luísa de Castro Melo ◽  
Ana Paula Ferreira Araújo ◽  
Isabella Barata Linces Alves ◽  
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Introdução: existem relatos de uma manifestação secundária à infecção e atuação viral no organismo: distúrbios do olfato e, consequentemente, do paladar, e que estão presentes antes mesmo da confirmação molecular da infecção causada por SARS-CoV-2. Objetivo: responder quais são os mecanismos de disfunções olfatórias decorrentes da Covid-19, bem como fatores de risco e possíveis intervenções. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo revisão integrativa da literatura. A pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Cochrane Database of Systematic Reviews (CDSR), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services, no mês de agosto de 2021. Resultados: Os mecanismos dos distúrbios olfatórios relacionados à infecção por SARS-CoV-2 ainda são desconhecidos, mas é provavelmente o resultado de vários padrões, como edema da mucosa nasal, dano epitelial olfatório e até mesmo envolvimento da região central vias olfativas. Foi demonstrado que a expressão de enzima conversora de angiotensina (ACE2) foi encontrada na camada basal do epitélio escamoso não queratinizante na mucosa nasal e oral e na nasofaringe. Conclusão: Podem ocorrer distúrbios olfativo-gustativos em intensidades variáveis e prévios aos sintomas gerais da Covid-19, devem ser considerados como parte dos sintomas da doença, mesmo em quadros leves. Não há ainda evidências científicas de tratamentos específicos para tais distúrbios na Covid-19, sendo de importância que estudos posteriores consigam, por meio de empirismo clínico, melhor propedêutica para esses casos, principalmente aqueles que manifestam-se como sequela duradoura da infecção por SARS-CoV-2.


2021 ◽  
Vol 10 (9) ◽  
pp. e33610918276
Author(s):  
Bárbara Queiroz de Figueiredo ◽  
Bárbara Oliveira Vasconcelos Souto ◽  
Caio Flávio Reis Nogueira ◽  
Iorrane Tavares da Silva ◽  
Letícia Beatriz Rodrigues Bernardes ◽  
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Introdução: a obesidade, doença crônica não transmissível (DCNT) considerada a mais importante desordem nutricional nos países em desenvolvimento e desenvolvidos, devido ao aumento de sua incidência, constitui-se como uma patologia que se associa, frequentemente, devido seu alto fator de risco, à possibilidade de corroborar outras comorbidades metabólicas e sistêmicas, como a hipertensão primária, diabetes mellitus e hipotireoidismo. Objetivo: relacionar a obesidade com outras comorbidades, bem como o custo dessa doença para a saúde pública do Brasil.  Metodologia: trata-se de uma breve revisão de literatura. A pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services, nos meses de abril a junho de 2021. Resultados: condições crônicas, como doença renal, osteoartrose, câncer, diabetes mellitus tipo 2, apneia do sono, doença hepática gordurosa não alcoólica, hipertensão arterial sistólica (HAS) e, mais importante, a doença arterial coronariana, estão diretamente relacionadas com incapacidade funcional e com a obesidade Conclusão: é notório que a fisiopatologia da obesidade corrobora comorbidades posteriores, como a HAS, diabetes mellitus, distúrbios tireoidianos e dislipidemias. Aliado a isso, as DCNTs representam uma grande carga para o sistema público de saúde do Brasil, haja vista que são uma das principais causas de morte e de adoecimento da população, e, nesse sentido, devido seus efeitos negativos diretos na saúde, somados aos efeitos indiretos resultantes de doenças crônicas associadas, a obesidade representa uma carga dupla para os sistemas de saúde.


2021 ◽  
Vol 10 (10) ◽  
pp. 188101018817
Author(s):  
Bárbara Oliveira Vasconcelos Souto ◽  
Bárbara Queiroz de Figueiredo ◽  
Andressa Caetano Martins Silva ◽  
Bruno Faria Coury ◽  
Gabriele Durante ◽  
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Introdução: O grupo sanguíneo ABO é exemplo de adaptação evolutiva onde, por milhares de anos, microrganismos e humanos interagiram de forma simbiótica ou patológica, influenciando na genética das populações e na evolução do genoma humano pela seleção natural de alelos específicos capazes de modificar a patogênese. Objetivo: é analisar o significado prognóstico dos antígenos dos grupos sanguíneos ABO e Rh juntamente com vários parâmetros em pacientes acompanhados com o diagnóstico de COVID-19. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo revisão integrativa da literatura, que buscou analisar o significado prognóstico dos antígenos dos grupos sanguíneos ABO e Rh, juntamente com vários parâmetros em pacientes acompanhados com o diagnóstico de COVID-19. A pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Cochrane Database of Systematic Reviews (CDSR), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services, no mês de julho de 2021. Resultados: O tipo sanguíneo mais frequentemente observado foi o A + entre os pacientes com COVID-19. O grupo sanguíneo Rh + foi encontrado em todos os casos admitidos na UTI e com evolução mortal. O grupo sanguíneo A estava associado a um risco aumentado de infecção, enquanto o grupo O estava associado com um risco reduzido. Conclusão: Não há como afirmar a associação do grupo sanguíneo A positivo com COVID-19 sem resultados cientificamente comprovados em diferentes populações. No entanto, a associação entre grupos sanguíneos e outras infecções no passado não pode ser ignorada.


2021 ◽  
Vol 10 (16) ◽  
pp. e146101623609
Author(s):  
Nicolly Skarlet Souto Oliveira ◽  
Ana Flávia Braz de Morais ◽  
Ana Paula Gomes Tavares ◽  
Bárbara Queiroz de Figueiredo ◽  
Bruna Alves de Matos ◽  
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Introdução:  resposta inflamatória na DA é caracterizada pela presença de microglia ativada (as células imunocompetentes residentes do cérebro) em estreita associação com placas neuríticas. Evidências atuais sugerem que a microglia está envolvida principalmente na atividade fagocítica e pode ser responsável por induzir danos neuronais adicionais ao gerar espécies de oxigênio e enzimas proteolíticas.  Se os anti-inflamatórios protegem contra a neurodegeneração observada no cérebro de pacientes com DA, então os pacientes com histórico de uso de anti-inflamatórios devem ter uma redução nas alterações patológicas no cérebro e na inflamação cerebral. Objetivo: explanar acerca do uso dos anti-inflamatórios não esteroidais como terapêutica medicamentosa para a Doença de Alzheimer. Resultados: acredita-se que a inflamação cerebral contribua para as características patológicas da doença de Alzheimer (DA), e foi postulado que os anti-inflamatórios protegem contra esse dano ao tecido. No entanto, um dos fatores controversos quanto ao uso dos anti-inflamatórios não-esteroidais para redução do risco de desenvolvimento da doença de Alzheimer é a toxicidade associada a esses medicamentos. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática de literatura com trabalhos buscados nas seguintes bases de dados: National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Cochrane Database of Systematic Reviews (CDSR), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services. Foram analisadas fontes relevantes inerentes ao tema, utilizando como um dos principais critérios a escolha de artigos atuais, originais e internacionais. Totalizaram-se 12 artigos científicos para a revisão. Considerações finais: Os anti-inflamatórios têm sido sugeridos como um possível tratamento para a doença de Alzheimer (DA). A associação de proteínas imunes e células imunocompetentes da microglia com placas senis (PS) na DA e no envelhecimento normal sugere que essas drogas podem ser capazes de modificar o curso da DA, seja interferindo na formação de SP ou suprimindo a inflamação.


2021 ◽  
Vol 10 (11) ◽  
pp. e91101119532
Author(s):  
Bárbara Queiroz de Figueiredo ◽  
Gabriele Durante ◽  
Gardênia Silva Amorim ◽  
Isadora Queiroz Presot ◽  
Júlia Rodrigues Souza ◽  
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Introdução: trata-se de uma forma de diabetes em que a autoimunidade contra as células beta pancreáticas se desenvolve de maneira mais arrastada e a obrigatoriedade do uso da insulina pode se dar após vários de diagnóstico. No LADA, a disfunção da célula β tem sido reportada como intermediária entre os dois principais tipos de diabetes mellitus. Objetivo: evidenciar responder a fisiopatologia, critérios diagnósticos do LADA e sua associação com doenças autoimunes. Metodologia: trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo revisão integrativa da literatura. A pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services. Resultados e discussão: por ser latente e de lenta progressividade, os critérios de diagnóstico de LADA ainda são muito confusos, levando a uma alta taxa de diagnósticos incorretos. Há evidências em diabetes autoimune para um continuum de suscetibilidade genética, que se estende de um efeito marcante no diabetes tipo 1 de início na infância até o efeito relativamente limitado detectado em LADA. O diagnóstico de LADA é atualmente baseado em três critérios: idade adulta no início do diabetes, a presença de autoanticorpos de ilhotas circulantes; e falta de necessidade de insulina por pelo menos 6 meses após o diagnóstico. Conclusão: Diagnosticar o diabetes autoimune em indivíduos erroneamente classificados como tipo 2 é importante, pois alerta para provável deficiência de insulina, evitando o atraso na insulinoterapia.


2021 ◽  
Vol 10 (12) ◽  
pp. e270101220625
Author(s):  
Iuri Pimenta Oliveira ◽  
Bárbara Queiroz de Figueiredo ◽  
Rúbia Carla Oliveira

Introdução: Um número crescente de literaturas sobre as manifestações cutâneas de pacientes com Covid-19 foi relatado recentemente, sugerindo que as lesões cutâneas poderiam ser potenciais características clínicas da doença, principalmente manchas vermelhas nas mãos, bolhas no tronco e urticária com coceira. Em alguns pacientes acometidos pela doença, também foram observadas manchas vermelhas de coceira na pele, associadas à inflamação da pele. Objetivo: investigar a distribuição, os tipos e as manifestações cutâneas mais prevalentes entre pacientes com Covid-19 com base em relatos de casos, séries de casos e estudos de prevalência em todo o mundo. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo revisão integrativa da literatura. A pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Cochrane Database of Systematic Reviews (CDSR), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services, no mês de setembro de 2021. Resultados e discussão: Por mais raras que possam ser, as lesões na pele são notadas alguns dias antes dos principais sintomas, como tosse, febre e falta de ar. Geralmente, as lesões se assemelham a outras doenças dermatológicas. Vermelhidão, coceira intensa, bolhas, vergões, caroços e manchas podem atingir diversas regiões do corpo como a pele, unhas e até mesmo mucosas. Conclusão: Apesar da observação de manifestações cutâneas em pacientes com Covid-19, pesquisadores ainda buscam respostas para a questão de saber se essas apresentações cutâneas estão diretamente relacionadas ao próprio vírus ou são complicações da infecção.


2021 ◽  
Vol 10 (10) ◽  
pp. e244101018816
Author(s):  
Maria Luísa Alves Peres ◽  
Bárbara Queiroz de Figueiredo ◽  
Júlia Fernandes Nogueira ◽  
Bárbara Oliveira Vasconcelos Souto ◽  
Amanda Ribeiro Amaral ◽  
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Introdução: A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns nas mulheres férteis. Ela é designada por hiperandrogenismo, que pode gerar sintomas como acne, irregularidade menstrual, obesidade, cistos ovarianos, hirsutismo. Essa pode desencadear muitas complicações como infertilidade e neoplasias, dessa maneira é necessário fazer um diagnóstico precoce. A exposição à grandes quantidades de androgênios intra-útero podem acarretar ao acumulo de massa gorda. Objetivo: Evidenciar o vínculo fisiopatológico entre a obesidade e SOP. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura. A pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services, no mês de julho de 2021. Resultados e discussão: O tecido adiposo possui uma vasta diversidade de interação e tipos celulares além de ser metabolicamente ativo. Na SOP, a obesidade é qualificada preponderantemente por uma extensão no tamanho da célula gordurosa (obesidade hipertrófica) mais do que a extensão no número de adipócitos (obesidade hiperplásica). Provavelmente a perda da função lipolítica do tecido adiposo seja secundário ao hiperandrogenismo nas portadoras de SOP, o que provocaria a maior resistência insulínica. Conclusão: A SOP tem grande incidência e se a obesidade já assumiu proporções epidêmicas, é fundamental uma sensibilização dos indivíduos para esta realidade. Sobrepeso, obesidade e, particularmente, obesidade central podem exacerbá-la, com possíveis consequências no fenótipo da desordem, bem como podem corroborar, ainda, problemáticas relacionadas a essa patologia, como resistência insulínica e problemas cardiovasculares.


2021 ◽  
Vol 10 (11) ◽  
pp. e90101119530
Author(s):  
Bárbara Queiroz de Figueiredo ◽  
Ana Clara de Brito Moreira ◽  
Ana Luísa de Castro Melo ◽  
Bruno Faria Coury ◽  
Diego Arthur Castro Cabral ◽  
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Introdução: A expansão adiposa excessiva durante a obesidade causa disfunção adiposa e inflamação para aumentar os níveis sistêmicos de fatores pró-inflamatórios. O problema surge quando, em decorrência da obesidade sustentada, a resposta inflamatória não atinge seu objetivo e não se resolve, passando de uma reação local a um estado crônico sistêmico, o que pode desencadear prejuízos as funções cerebrais do indivíduo. Objetivo: explorar como o processo inflamatório corroborado pela obesidade poderia estar associado a anormalidades cerebrais, inclusive a demência. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo revisão integrativa da literatura. A pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services, no mês de agosto de 2021. Resultados e discussão: A obesidade induzida por dieta exacerba significativamente a neuropatologia semelhante à DA e piora o comprometimento cognitivo. Evidências mostram que uma dieta rica em gordura é um fator de risco para desenvolver neuropatia e polineuropatia autonômica, podendo ser devido à disfunção crônica secundária à obesidade e à inflamação devido ao acúmulo de macrófagos e aumento de citocinas pró-inflamatórias nos nervos periféricos, podendo ser visto uma redução do volume do hipocampo e a atrofia das regiões frontal, temporal e subcortical. Conclusão: este estudo não estabelece que a gordura extra ao redor da cintura seja a causa da demência, apenas sugere uma ligação entre essas duas características.


2021 ◽  
Vol 10 (16) ◽  
pp. e147101623614
Author(s):  
Luana Damaceno Miranda ◽  
Ana Flávia Braz de Morais ◽  
Ana Paula Gomes Tavares ◽  
Bárbara Queiroz de Figueiredo ◽  
Eduarda Canedo Oliveira ◽  
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Introdução: a adolescência vem sendo encarada no cenário brasileiro e mundial como um período de intensas e abruptas mudanças físicas, emocionais e principalmente comportamentais. Com o advento da AIDS e o emergir das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) – causas importantes de morbimortalidade no Brasil –, o sistema de saúde ampliou a visão dos fatores de risco associados às doenças transmissíveis e trouxe à discussão a questão da vulnerabilidade e sexualidade. Objetivo: explanar acerca das mudanças de comportamento sexual entre os jovens, mesmo perante maior debate sobre o tema, e a incidência de ISTs, que continua alta. Metodologia: trata-se de uma revisão narrativa de literatura. A pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Cochrane Database of Systematic Reviews (CDSR), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services, no mês de outubro de 2021. Resultados: há uma mudança significativa de comportamento dos jovens quanto à saúde sexual e ao modo como se relacionam com seus parceiros. Além disso, nota-se que a geração atual se expõe mais, haja vista que, devido ao advento da internet e, posteriormente, dos aplicativos de relacionamento, houve uma revolução sobre as formas de interação interpessoal, trazendo muitas facilidades, em especial para a população LGBTQIA+, que encontrou nestes instrumentos virtuais um espaço seguro de contato afetivo e sexual. Considerações finais: é importante que jovens sejam orientados em relação às suas práticas sexuais. Para além do estudo sobre anatomia, a educação sexual proporciona o acesso a informações sobre diferentes aspectos da sexualidade. A partir dela, pessoas se tornam aptas a exercerem seus desejos sexuais e reprodutivos, estando informados quanto à sua saúde, haja vista que a sexualidade é costurada por diversas dimensões, como a biológica, social e cultural.


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