Pagamento de serviço ambiental, valor justo e valor de mercado: um estudo tipológico de uma companhia do segmento de papel e celulose
O Pagamento de Serviços Ambientais tornou-se lei (14.119/21) em 2021, portanto um marco se instala no tratamento aspectos ambientais relevantes. Neste contexto a qualidade da informação ambiental deve ser observada como uma linguagem dos negócios no âmbito internacional. Sendo assim, a presente pesquisa busca investigar: busca compreender qual o alinhamento tipológico aplicada nos textos da Lei 14.119/21 em relação ao arcabouço teórico sobre a norma IFRS que trata de valor justo: Valor justo CPC 46 – Mensurações do Valor Justo (instrumentos financeiros); IFRS 13 Fair Value Measurement e Ativos biológicos (plantas e animais) CPC 29 - IAS 41. Por metodologia, utilizou-se o estudo de casos tendo a Klabin S.A como objeto e também foi realizada uma análise do tipo documental no texto da Lei de pagamento de serviços ambientais (PSA) e do relatório trimestral de uma empresa potencialmente poluidora do segmento de papel e celulose. Através das discussões e dos resultados, foi possível verificar que alguns aspectos relativos à informação financeira (valor justo e valor de mercado) não foram levados em conta no texto redacional da Lei supracitada. Observou-se também que a Lei do PSA delineia mais questões ambientais do que as observadas pela empresa em tela.