scholarly journals Tendências anatômicas na flora sul-riograndense 2 - Parênquima axial

Balduinia ◽  
2019 ◽  
pp. 15-34
Author(s):  
Sidinei Rodrigues Dos Santos
Keyword(s):  
Apo E ◽  

No presente estudo são discutidas as tendências anatômicas no parênquima axial das madeiras sul-riograndenses. Foram investigadas 123 espécies, 81 gêneros e 32 famílias de Angiospermas de ocorrência natural no Rio Grande do Sul. Os dados foram extraídos, basicamente, de artigos publicados entre os anos de 1980 e 2019. Observou-se uma grande variabilidade no parênquima axial das espécies, incluindo desde a completa ausência até os diversos padrões de distribuição apo e paratraqueais. O parênquima é predominantemente do tipo paratraqueal, seriado. O arranjo difuso e/ou difuso-em-agregados é o mais comuns. A altura do parênquima axial geralmente não ultrapassa 8 células e 500mm, sendo as séries com mais de 4 células um pouco mais frequentes que as demais. O parênquima escasso mostrou-se mais comum que o abundante, mas na maioria das espécies a quantidade é intermediária. Cristais são muito frequentes, associados principalmente ao parênquima axial e/ou raios. Esta característica, juntamente com o parênquima paratraqueal e seriado, foram as únicas que ocorreram em 50% ou mais das espécies investigadas. Do ponto de vista taxonômico, destacam-se os cristais em fibras, o parênquima ausente ou raro, as células oleíferas, drusas e cristais aciculares, bem como o parênquima fusiforme e marginal predominantes. Embora haja divergências, como no caso da incidência de cristais, os padrões observados refletem, via de regra, tendências anatômicas condizentes com o posicionamento latitudinal do Estado. As diferenças observadas podem ser atribuídas, ao menos em parte, a questões relacionadas à amostragem e/ou composição florística local.

2001 ◽  
Vol 54 (1) ◽  
pp. 43-47
Author(s):  
Vera Lúcia de Oliveira Gomes ◽  
Adriana Dora da Fonseca ◽  
Maria da Graça Soler Rodrigues

Esta pesquisa teve como objetivo desvelar o conhecimento dos formandos dos cursos de Enfermagem e Medicina de uma Universidade do Rio Grande do Sul acerca da promoção da Saúde Oral. Participaram do estudo 58 acadêmicos, sendo 26 do Curso de Enfermagem e 32 do Curso de Medicina, estes responderam a um questionário com três perguntas semi-estruturadas. Através da triangulação constatamos que esse conhecimento entre os formandos dos referidos cursos é deficitário. Sabemos que é grande a dificuldade de acesso da população infantil carente aos gabinetes dentários, por esse motivo, acreditamos ser indispensável que os profissionais de Enfermagem e Medicina tenham conhecimentos referentes à promoção de saúde oral em crianças.


2020 ◽  
Vol 33 ◽  
pp. 1-12
Author(s):  
Liliane Maria Schumacher ◽  
Mariane Schmitt ◽  
Patrícia Fassina ◽  
Fernanda Scherer Adami
Keyword(s):  

Objetivo: Investigar a percepção da qualidade de vida de gestantes e puérperas e sua relação com dados sociodemográficos e nutricionais. Métodos: Estudo descritivo e transversal, de abordagem quantitativa, realizado em uma Estratégia de Saúde da Família do município de Lajeado, Rio Grande do Sul, no período de junho a setembro de 2019, com 57 gestantes e puérperas, submetidas a um questionário estruturado contendo dados sociodemográficos e clínicos e ao questionário WHOQOL-BREF. Avaliou-se o estado nutricional pré-gestacional e o ganho de peso para a idade gestacional, sendo os resultados considerados significativos a um nível de significância de 5% (p≤0,05). Resultados: 41 gestantes e puérperas consideraram sua qualidade de vida “boa” (72%), 43 estavam “satisfeitas” ou “muito satisfeitas” com a sua saúde (75,4%) e 32 apresentavam-se eutróficas (56,1%). Verificou-se correlação inversa da avaliação da qualidade de vida com a idade (p≤0,01) e o índice de massa corporal pré-gestacional esteve inversamente relacionado com a satisfação com a saúde (p≤0,01) das gestantes e puérperas. As mulheres eutróficas apresentaram-se significativamente associadas à percepção de “muito satisfeita” em relação a sua saúde e aquelas com sobrepeso, à percepção de “insatisfeita” com a sua saúde (p≤0,01). Conclusão: A avaliação da percepção da qualidade de vida associou-se inversamente à idade, assim como a percepção da satisfação com a saúde associou-se inversamente ao índice de massa corporal pré gestacional das gestantes e puérperas investigadas.


2020 ◽  
Vol 9 (9) ◽  
pp. e380997264
Author(s):  
Vinicius Rodrigues Pasetto ◽  
Ana Thereza Perin ◽  
Francisco Costa Beber Lemanski ◽  
Lara Beatriz Silva Golçalves ◽  
Agnes Grabrielle Wagner ◽  
...  
Keyword(s):  

Objetivo: hepatite tóxica é qualquer grau de lesão no parênquima hepático causada por drogas, medicamentos e outras substâncias. Essa pesquisa objetiva descrever o perfil epidemiológico da mortalidade por hepatite tóxica no estado do Rio Grande do Sul entre os anos de 2006 e 2015. Metodologia: busca no banco de dados do DATASUS, sendo pesquisado o número de mortes pela doença e a população total para posterior cálculo da taxa de mortes por 100.000 habitantes. A análise foi dividida em Macrorregião de Saúde (Vales, Sul, Serra, Norte, Missioneira, Metropolitana e Centro-Oeste), ano (2006 a 2015), sexo (feminino e masculino) e faixa etária (0-19, 20-59 e 60+). Resultados: houveram 31 mortes masculinas e 32 femininas. A diferença entre os sexos foi estatisticamente significativa (p=0,02). Ao comparar as 7 Macrorregiões, Vales obteve a maior taxa de mortalidade e Sul a menor (0,0796 e 0,0377, respectivamente). Ao comparar todas as Macrorregiões a cada ano, não houve diferença estatística significativa (p=0,423). Ao comparar as faixas etárias com as Macrorregiões, as maiores taxas foram encontradas nos idosos, porém não houve diferença estatística significativa entre os valores encontrados (p=0,416). Conclusão: houve um predomínio significativo de mortalidade na população feminina, estudos epidemiológicos novos são de suma importância para caracterizar o padrão de distribuição da doença no nosso meio e, consequentemente, encontrar novas formas de assistências aos pacientes.


2009 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. 110-116 ◽  
Author(s):  
J.M. Fachinetto ◽  
S.B. Tedesco
Keyword(s):  

Hyptis mutabilis é uma espécie medicinal da família Lamiaceae que possui importante valor fitoterápico. Não há registros sobre estudos cromossômicos e comportamento meiótico nessa espécie em populações na região sul do Brasil. Cromossomos mitóticos, comportamento meiótico e viabilidade polínica foram estudados em populações de H. mutabilis do estado do Rio Grande do Sul, Brasil, usando coloração com orceína acética 2%. As populações apresentaram número cromossômico 2n = 28, sendo em algumas células encontrado 2n = 26 e 32 cromossomos, indicando a ocorrência de polissomatia. Ocorreram irregularidades no pareamento com associações univalentes, trivalentes, e tetravalentes, bem como presença de retardatários durante a disjunção. No entanto, os valores do índice meiótico e estimativa da viabilidade polínica foram altos, 71.19 a 92.34% e 83.25 a 96%, respectivamente.


2007 ◽  
Vol 37 (3) ◽  
pp. 643-648 ◽  
Author(s):  
Joel Cordeiro da Silva ◽  
Arno Bernardo Heldwein ◽  
Fabrina Bolzan Martins ◽  
Nereu Augusto Streck ◽  
Fabrício Ivan Guse

A quantificação da disponibilidade térmica para os cultivos é importante no planejamento das atividades do agronegócio. O objetivo deste trabalho foi determinar as datas de semeadura com menor risco de ocorrência de altas temperaturas do ar, durante a floração do feijoeiro, e verificar se existe diferença entre grupos de hábito de crescimento de feijoeiro quanto à freqüência de ocorrência de temperaturas elevadas, para a região central do Rio Grande do Sul. Para tanto, foi determinada a freqüência de ocorrência de temperatura máxima diária do ar maior ou igual a 28, 30 e 32°C, durante o período mais crítico de sensibilidade do feijoeiro às altas temperaturas, que ocorre do aparecimento dos botões florais ao aparecimento dos primeiros legumes cheios, para três grupos de hábitos de crescimento de feijoeiro e dois períodos recomendados de semeadura (cultivo de safra e safrinha). Dentro de cada período recomendado, foram consideradas semeaduras a cada cinco dias, de 15 de agosto a 15 de novembro, para o cultivo de safra, e de 10 de janeiro até o final de fevereiro, para o cultivo de safrinha. O ciclo de cultivo foi simulado para cada ano dos dados da estação climatológica principal de Santa Maria, no período de 01 agosto de 1968 até 31 de julho de 2004. Não houve diferença significativa entre os grupos de hábito de crescimento para a probabilidade de ocorrência de temperaturas elevadas. Há menor risco de danos causados por altas temperaturas do ar quando a semeadura é realizada no início do período recomendado para o cultivo da safra e no final do período recomendado para o cultivo da safrinha.


Revista CERES ◽  
2014 ◽  
Vol 61 (5) ◽  
pp. 660-667 ◽  
Author(s):  
Rafael Salles Rubin ◽  
Dirceu Agostinetto ◽  
Roberta Manica-Berto ◽  
Diego Severo Fraga ◽  
Camila Peligrinotti Tarouco

O uso intenso de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação na cultura do arroz (Oryza sativa L.) tem selecionado biótipos resistentes, como, por exemplo, o arroz-vermelho (planta daninha) resistente aos herbicidas imidazolinonas. Por essa razão, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a resistência de arroz-vermelho ao herbicida imazapyr + imazapic, na região sul do Rio Grande do Sul, e o controle do biótipo resistente de arroz-vermelho com os herbicidas alternativos clethodim e glyphosate. Foram realizados três experimentos, em delineamento casualizado, arranjados em esquema fatorial. No primeiro experimento, o fator A testou biótipos de arroz-vermelho [ORYSA 184 (resistente) e ORYSA 188 (susceptível)], o fator B comparou herbicidas (imazapyr + imazapic, clethodim e glyphosate) e o fator C avaliou doses dos herbicidas (0; 0,5; 1; 2; 4; 8; 16 e 32 vezes a dose recomendada). No segundo, compararam-se biótipos de arroz-vermelho e doses do herbicida imazapyr + imazapic (0; 0,5; 1; 2; 4; 8; 16; 32 e 64 vezes a dose recomendada). No terceiro, testaram-se biótipos de arroz-vermelho e doses diferentes do herbicida imazapyr + imazapic para cada biótipo. O biótipo ORYSA 184 é resistente ao imazapyr + imazapic, quando aplicada a dose máxima de registro e estádio indicado. Os herbicidas clethodim e glyphosate, detentores de mecanismos de ação alternativos, controlam o biótipo resistente ORYSA 184 de arroz-vermelho.


2015 ◽  
Vol 105 (4) ◽  
pp. 393-402 ◽  
Author(s):  
Jonas Darci Noronha de Lima ◽  
Vinícius da Costa Silva ◽  
Vidica Bianchi ◽  
Pedro Giovâni da Silva ◽  
Rocco Alfredo Di Mare
Keyword(s):  

RESUMO Padrões de riqueza de espécies, abundância, diversidade, equitabilidade e dominância, além da organização em guildas tróficas e comportamentais da fauna de Scarabaeinae foram analisados em três diferentes fitofisionomias (floresta, campo natural e lavoura) na região noroeste do estado do Rio Grande do Sul, Brasil, entre setembro e novembro de 2012, através da utilização de armadilhas de queda iscadas com distintos recursos (fezes, carne em decomposição e banana fermentada). Foram capturados 9.325 espécimes, distribuídos em nove gêneros e 32 espécies. As espécies mais abundantes foram Onthophagus aff.tristis Harold, 1873, Canthidium aff.trinodosum (Boheman, 1858), Canthon aff.fallax Harold, 1868, Canthon lividusBlanchard, 1845 e Deltochilum morbillosum Burmeister, 1848 que representaram 65,54% do total de indivíduos amostrados. A floresta apresentou os valores mais elevados de número de indivíduos e de espécies. A menor riqueza foi observada no campo, enquanto a lavoura apresentou a menor abundância de indivíduos. Scarabaeinae apresentou diferenças quali- e quantitativas em suas assembleias pelas fitofisionomias amostradas. A floresta abrigou a maior riqueza observada de espécies e uma fração destas é exclusiva deste ambiente, e dificilmente ocorre em outros tipos de ecossistemas. A floresta apresentou uma proporção maior de espécies generalistas ou copro-necrófagas em sua composição. Outra parte desta fauna, representada por espécies coprófagas, está adaptada ao ambiente aberto indicando uma modificação na guilda alimentar causada pela substituição da floresta por pastagem. Dessa forma, em um contexto mais amplo a paisagem pode desempenhar um papel importante na diversidade de Scarabaeinae.


Hoehnea ◽  
2020 ◽  
Vol 47 ◽  
Author(s):  
Carlos Rodrigo Lehn ◽  
Felipe Gonzatti ◽  
Marcelo Daniel Arana
Keyword(s):  

RESUMO O Pampa representa um dos domínios fitogeográficos de maior riqueza florística da América do Sul; no entanto, principalmente ao que refere às samambaias e licófitas, ainda é muito pouco conhecido. O presente estudo tem como objetivos listar as espécies de samambaias e licófitas associadas aos cerros do Tigre e Palomas e discutir os aspectos florísticos que modelam a flora de samambaias e licófitas nas formações isoladas (Cerros) do domínio do Pampa. As amostras foram coletadas e herborizadas por meio das técnicas usuais, e identificadas com auxílio de literatura específica. Espécimes de herbários também foram analisados a fim de complementar a lista florística. As espécies foram classificadas quanto seu padrão de distribuição geográfica e quanto sua forma de vida e crescimento. O inventário resultou em 36 espécies, sendo quatro licófitas e 32 samambaias, distribuídas em 11 famílias e 19 gêneros. Ao todo, 18 espécies foram exclusivas ao Cerro do Tigre, cinco ao Cerro Palomas e 13 ocorreram em ambas as áreas. A maior parte das espécies tem ampla distribuição na América do Sul (41,02%) e América Tropical (35,89%), e não foram identificadas espécies endêmicas ao domínio pampeano. A forma de vida predominante foi hemicriptófito e a forma de crescimento, o rosulado foi a mais frequente. De forma geral as espécies ocorrentes na área de estudo apresentaram adaptações às condições xerofíticas. Nossos resultados mostraram haver alta riqueza de espécies nas áreas estudadas em relação ao citado para o domínio, e que os Cerros servem como refúgios para manutenção da flora de samambaias e licófitas na região.


2006 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 669-681 ◽  
Author(s):  
Luiz Augusto Facchini ◽  
Roberto Xavier Piccini ◽  
Elaine Tomasi ◽  
Elaine Thumé ◽  
Denise Silva Silveira ◽  
...  

A pesquisa, desenvolvida dentro dos Estudos de Linha de Base do Proesf analisou o desempenho do Programa Saúde da Família (PSF) em 41 municípios dos Estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Utilizou delineamento transversal, com grupo de comparação externo (atenção básica tradicional). Entrevistou 41 presidentes de Conselhos Municipais de Saúde, 29 secretários municipais de Saúde e 32 coordenadores de Atenção Básica. Foram caracterizados a estrutura e o processo de trabalho em 234 Unidades Básicas de Saúde (UBS), incluindo 4.749 trabalhadores de saúde; 4.079 crianças; 3.945 mulheres; 4.060 adultos e 4.006 idosos. O controle de qualidade alcançou 6% dos domicílios amostrados. A cobertura do PSF de 1999 a 2004 cresceu mais no Nordeste do que no Sul. Menos da metade dos trabalhadores ingressaram por concurso público e o trabalho precário foi maior no PSF do que em UBS tradicionais. Os achados sugerem um desempenho da Atenção Básica à Saúde (ABS) ainda distante das prescrições do SUS. Menos da metade da demanda potencial utilizou a UBS de sua área de abrangência. A oferta de ações de saúde, a sua utilização e o contato por ações programáticas foram mais adequados no PSF.


Author(s):  
Fabio De Oliveira Sanches ◽  
Darline Simoni Balen ◽  
Roberto Valmir da Silva ◽  
Kátia Kellem da Rosa ◽  
André Luiz Radünz

No mês de junho de 2014, a sequência de oito dias de chuvas ininterruptas promoveu uma série de transtornos (inundações, deslizamentos de terra, interdição de estradas) à parte da população dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. O trabalho objetiva identificar a ocorrência de eventos acumulados intensos de precipitação na região do alto Uruguai gaúcho, bem como seus mecanismos sinóticos responsáveis por esses acumulados de chuva. Dados diários de precipitação foram acumulados em grupos de cinco dias (pêntadas), perfazendo o total de 73 pêntadas anuais, no decorrer dos 53 anos da série (1961-2014). A aplicação do percentil 99 ao conjunto de dados determinou o valor do acumulado intenso (157,4 mm). Com base nesse valor foram calculadas a Frequência Absoluta, Frequência Relativa e o Tempo de Retorno desses acumulados intensos. Os resultados demonstraram que, dos dez eventos acumulados mais intensos, 70% ocorreram entre as pêntadas 30 e 47. Os eventos dos anos de 2014 e 1992 foram os mais intensos, acumulando, respectivamente, 366,7 mm e 328,0 mm. Os resultados demonstraram que os acumulados pluviométricos intensos entre 200 e 250 mm possuem um tempo de retorno de cerca de cinco anos. Já a análise sinótica desses eventos revelou que tais eventos são consequência da formação de frentes estacionárias e semiestacionárias com duração mínima de 36 horas. Nos eventos de maior intensidade, o tempo de permanência do sistema frontal e estacionário foi de 120 horas, para 2014 e, 32 horas para 1992. Dessa forma, verifica-se que eventos acumulados intensos têm sido frequentes no decorrer dos 53 anos da série, podendo, estes, estarem relacionados às mudanças climáticas, sobretudo pela intensificação dos casos nos últimos anos (1992 e 2014).


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document